Novos tempos, velhos problemas
Quando se vê o governo escolher para ministro da educação, sucessivamente, pessoas que nada entendem de educação, utilizando para essas escolhas critérios ideológicos ou políticos, percebemos com clareza que, embora se façam discursos de novos tempos, os velhos problemas continuam e até se agravam. A educação continua sendo uma barco com risco de naufrágio em meio de uma tempestade, e não apenas da parte governamental, mas, o que mais nos entristece, da parte da sociedade. Pesquisas mostram que para os governantes, de todas as esferas de poder – municipal, estadual, federal –, a educação é uma das últimas prioridades em seus programas de governo, o que é seguido igualmente pela população, que não vê na educação a não ser a escola que ensina conteúdos curriculares, preparando os jovens para o mercado de trabalho. Essa visão míope e equivocada da educação tem arrastado o Brasil ladeira abaixo tanto internamente quanto externamente, em que o país está mal visto e mal classifi