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Mostrando postagens de julho, 2020

A escola inovadora tem organização

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Por se opor à organização que caracteriza a escola tradicional, ou velha escola, isso não quer dizer que a escola inovadora deixe tudo acontecer à vontade, de qualquer maneira, como se não tivesse organização. Esse pensamento, cultivado por aqueles que desconhecem a filosofia de educação e os fundamentos pedagógicos que regem a escola inovadora, é equivocado. E também a escola inovadora não é uma escola experimental, onde se tentam práticas educativas para ver se vão dar certo. Tudo é planejado, estudado e realizado de acordo com um projeto pedagógico bem estruturado. Mas esse tipo de pensamento não é novidade. As escolas novas, ou escolas progressistas, que se disseminaram entre o final do século 19 e a primeira metade do século 20, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, também padeceram dessas críticas infundadas. Aqui no Brasil, educadores como Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Darcy Ribeiro e outros, igualmente receberam críticas por estarem fazendo diferent

Um pouco de sentimento na escola

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A Escola deve ser local com alegria, com vida, onde há respeito ao semelhante. Escola é e deve ser local que dá prazer em estar, deve ser local humanizado. E humanizar é tornar o ambiente civilizado, sociável, acessível, através da colocação em prática de uma filosofia e de uma metodologia participativa, fazendo com que as práticas sejam realizadas de pessoas para pessoas e com as pessoas. Escola humanizada é escola que consegue trabalhar os valores humanos, tão necessários no presente, e fundamentais para o futuro da humanidade. Nesse sentido desenvolvemos na década de 1990, e o I bem Educa apresenta, o Projeto Escola do Sentimento , para aplicação na escola, individualmente, e na rede escolar, coletivamente, onde prop omos uma escola e um ensino com base no equilíbrio entre o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento afetivo. A Escola do Sentimento não é uma receita de bolo, mas um caminho possível que leva em consideração a realidade da escola, seja ela pública

Hora de se reinventar

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Segundo sindicatos e associações que reúnem escolas particulares, 50% dessas escolas nos grandes centros urbanos brasileiros são de médio e pequeno porte, e estariam com grande dificuldade de retomar o trabalho pós pandemia, pois tiveram uma retração de 75% em novas matrículas, e perda de 50% dos alunos já matriculados, tudo isso somado ao aumento da inadimplência e descontos no valor da mensalidade, ou seja, a receita teria ficado incompatível com a despesa. Reconhecemos as dificuldades dessas escolas, muitas delas dedicadas exclusivamente à educação infantil, outras abrangendo o primeiro segmento do ensino fundamental, e que paralisadas há mais de três meses por causa do isolamento social, viram sua receita financeira minguar a patamares incompatíveis até mesmo com a manutenção do básico para seu funcionamento. Mas, por que não se reinventar? Agora é uma boa hora para fazer um novo planejamento – administrativo, financeiro e pedagógico – e conquistar novos pais e alunos.