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Mostrando postagens de junho, 2023

Educação do filho rebelde

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A morte pode esperar

Este texto é um pouco diferente, pois parte de um filme que recomendo ser assistido: Um Filho, do diretor Florian Zeller, tendo no elenco os atores Hugh Jackman, Vanessa Kirby, Zen McCarthy, Laura Dern e participação especial de Anthony Hopkins. É um drama envolvente com vários dilemas familiares e a realidade da depressão e do suicídio no mundo adolescente. Não vou contar a história e, muito menos, o final, para que você possa saborear e refletir esse excelente filme; mas vou extrair de sua narrativa algumas considerações, algumas reflexões muito úteis a respeito do casamento, do divórcio, da família, da depressão e do suicídio, reflexões essas utilizando os princípios que estruturam a Doutrina Espírita. A primeira reflexão é sobre o casamento. A união entre dois seres deve ter por base o amor, e esse sentimento requer a vivência da cooperação, da compreensão, da tolerância, do diálogo e da renúncia. É o sentimento, e não a beleza física ou o status social do outro, que deve se

O processo da evangelização espírita

Nem todo dirigente de centro espírita tem noção exata sobre o que é e qual a importância da evangelização, e muito menos sobre o processo de educação do espírito imortal que todos somos, daí encontrarmos escolas de evangelização infantil distanciadas do verdadeiro processo ensino-aprendizagem, e sem levar em conta as implicações pedagógicas da filosofia espírita e dos princípios que formam o Espiritismo. Em muitos casos repete-se o velho e ultrapassado modelo da escola formatada no século 19, replicado pelo sistema de ensino brasileiro e copiado pelos centros espíritas. Esse sistema é anacrônico, equivocado e de péssimos resultados, bastando para esse reconhecimento verificar a massa de analfabetos funcionais que saem da escola todos os anos, além de jovens que não sabem pensar, que apenas memorizaram conteúdos para utilização em provas. Por que insistimos em dar aula e seguir currículo fechado, quando isso não funciona? Para prosseguirmos essa reflexão, passemos a

Quem são os espíritos?

Na história da humanidade, em todos os tempos e todas as civilizações, não faltam registros de manifestações sobrenaturais, de fenômenos extrassensoriais, transcendentes, deslumbrando o ser humano e até mesmo deixando-o assustado por não compreender o acontecimento. Também não faltam registros da existência de profetas, pitonisas, gurus, pajés e outros, cuja especialidade era receber a palavra dos deuses ou receber conselhos dos mortos. Igualmente são fartos os registros nos livros sagrados da antiguidade sobre a intuição, a crença, mesmo que confusa, da comunicação entre mortos e vivos, o que pressupõe a existência da alma e sua sobrevivência após a morte. Sem conhecer a chave para o que até então se configurava um mistério, os antigos povos dos primeiros tempos da civilização humana envolveram a solução do problema que lhes atiçava a curiosidade, num manto de crendices e ideias esdrúxulas, mas que estavam de acordo com os conhecimentos de então, surgindo daí, por exemplo

Transformar os homens para transformar a humanidade

Diante dos inúmeros males que assolam a humanidade as autoridades públicas procuram fazer novas leis ou revisar as que já existem; idealizam planos de segurança pública, de urbanização e outros; projetam melhorias nos serviços de saúde e educação; criam medidas as mais diversas no intuito de modernizar o atendimento à população. Todas essas medidas têm a sua validade e sua necessidade, mas os males persistem em se manter, às vezes mais aguçados ou em novas modalidades. O tempo passa e a corrupção, a sexualidade sem freios, o consumo de drogas, a criminalidade, o desrespeito aos direitos fundamentais do ser humano, a degradação da natureza, enfim, o mal permanece. Se nada disso é solução, onde encontrá-la? O Espiritismo tem a resposta, dada pelos Espíritos Superiores em O Livro dos Espíritos, como lemos na questão 769: “ Uma sociedade depravada tem certamente necessidade de leis mais severas. Infelizmente essas leis se destinam antes a punir o mal praticado do que a cortar a raiz