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terça-feira, 2 de setembro de 2025
Vídeo - A criança é um espírito reencarnado
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segunda-feira, 1 de setembro de 2025
Podcast - A exploração infantil
O assunto é a Exploração Infantil, tratada através da ótica espírita, com as implicações reencarnatórias perante a justiça divina.
Assista o episódio #0135 em:
Tosa segunda-feira, mais um episódio para você.
Violência contra a mulher
Historicamente, tanto no mundo ocidental quanto no mundo oriental, a mulher sempre foi considerada o sexo frágil, submetida aos caprichos e desmandos do homem, considerado o sexo forte, provedor, em sociedades preeminentemente machistas. Tal estado de coisas ainda foi, durante muito tempo, reforçado pelo aval das religiões, das filosofias e dos estudos científicos, que insistiam em colocar o masculino acima do feminino. Com raras exceções, o homem predominava sobre a mulher, até que no final do século 18 os revolucionários franceses, na culminância de uma série de fatos sociais, proclamaram a igualdade de direitos do homem e da mulher, determinando, daí por diante, uma escalada progressiva, gradual, de emancipação feminina.
Considerando apenas o mundo ocidental, e especificamente o mundo europeu a partir da data de nascimento de Jesus, portanto olhando para dois mil anos de história, vemos nos períodos distintos do domínio romano, depois a idade média, passando pela renascença até chegar à idade moderna, que em todos esses períodos históricos a mulher foi submetida aos mais variados tipos de violência, seja do ponto de vista físico ou psicológico, chegando-se ao ponto de termos uma discussão teológica no seio da Igreja Católica, se a mulher teria uma alma menor em relação ao homem, ou mesmo se não seria o caso de não ter uma alma. Felizmente nada foi sancionado oficialmente a respeito, mas pelo simples fato de haver essa discussão, mostra o quanto a mulher era diminuída, humilhada e submetida ao homem.
Com o advento do Espiritismo, arejando as ideias em todos os ramos do conhecimento, as distinções entre o homem e a mulher caíram por terra, pois ambos passaram a ser reconhecidos como Espíritos reencarnados, com os mesmos direitos, e, ainda mais, estabelece a Doutrina Espírita que o Espírito não tem sexo, e que reencarnar na polaridade masculina ou feminina é uma escolha de acordo com as necessidades evolutivas do Espírito, que, em si, não é nem masculino nem feminino. Em outras palavras, situando-nos num exemplo, hoje estou homem, mas já posso ter sido mulher, assim como, em reencarnação futura, igualmente posso ir para o polo feminino, caso assim seja considerado importante para meus aprendizados e vivências rumo à perfeição, ao estado de Espírito Puro. Naturalmente isso também vale para quem hoje está como mulher, que já poderá ter sido homem ou o será no futuro.
Como dizem afirmativamente os Espíritos Superiores em O Livro dos Espíritos, o Espírito é tudo, o corpo é nada. Nossa verdadeira realidade é a espiritual, e não a corporal.
Assim, estamos diante do progresso das ideias e dos conhecimentos, com a visão espiritualista da vida crescendo sem cessar, levando-nos ao maior entendimento do amai-vos uns aos outros ensinado por Jesus. Contudo, isso não se faz sem que barreiras sejam levantadas, sem que o egoísmo e o orgulho dos homens prepotentes e ciosos das suas conquistas milenares, bradem contra a emancipação da mulher e contra a igualdade de direitos. É assim que vemos uma onda de violência contra a mulher, procurando impedir o progresso, que é inevitável, pois a aproximação da lei humana com a lei divina faz parte dos desígnios divinos e, por mais barreiras possam os homens erguer, todas cairão no devido tempo diante da realidade espiritual do ser e da vida.
Como vemos, o Espiritismo posiciona-se claramente contra qualquer tipo de violência que se faça à mulher. Homens e mulheres devem se unir através do amor incondicional, da fraternidade e da solidariedade, isso porque, embora cada um tenha funções específicas no contexto da existência terrena, devem se dar as mãos, completando-se, sempre na lembrança que os direitos são iguais.
Se, por um lado, os espíritas devem apoiar as leis que igualam os direitos, e aquelas que repudiam a violência, nos mecanismos da justiça, por outro lado devem apoiar todas as iniciativas que visem ao desenvolvimento da educação moral junto às novas gerações, para que preconceitos e discriminações sejam destruídos, e para que o respeito ao outro seja a marca de uma sociedade mais justa e equilibrada, quando então o machismo não mais terá vez, e a violência contra a mulher seja apenas uma fato histórico do passado.
Somos todos filhos de Deus, e todos, sem exceção, destinados, eternidade afora, para fazermos todo o desenvolvimento intelectual e moral de que somos suscetíveis, ora num corpo feminino, ora num corpo masculino, enquanto tivermos necessidade de reencarnações em mundos mais materiais, como é o caso da Terra, aprendendo que esse enunciado deve promover sempre a igualdade de direitos e a união de esforços entre o homem e a mulher, acima de tudo na vivência do amor, substituindo o egoísmo pela caridade, e o orgulho pela humildade.
A lei de amor, que rege toda a criação divina, deve ser o farol a unir os homens e as mulheres em mútuo respeito, e o Espiritismo, na sua visão espiritualista sobre o ser e o existir, marcha vigoroso no campo das ideias, para alavancar, hoje, esse glorioso amanhã.
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
Podcast - Importância da ternura no lar
O episódio #0134 do podcast Análise & Crítica traz um assunto muito importante: A Importância da Ternura no Lar.
Assista em:
Acompanhe Análise & Crítica com novo podcast toda segunda-feira.
Educação em valores espirituais
Desenvolver a ética da convivência é uma arte educacional, com fundamentação pedagógica, e isso deveria ocorrer primeiramente na família, como missão dos pais, que necessitam entender que são educadores dos filhos. Essa missão está subjugada na atualidade por compromissos profissionais, financeiros e sociais, desviando a família do seu foco educacional das novas gerações, levando a sociedade a receber contingentes de novos membros dissociados do pensar no bem de todos, distanciados da realidade espiritual da vida e, portanto, sem darem importância à ética da convivência, deixando-se corromper pelo egoísmo e pelo orgulho.
Diante dessa realidade, muitos pais transferem a educação dos filhos para a escola, contudo a escola não existe para substituir a família, e muito menos os professores existem para substituir os pais. E a bem da verdade, a escola, de uma forma geral, está divorciada da educação, pois que em grande parte pode ser classificada apenas como instituição de ensino, ou seja, onde a instrução substituiu a educação. O Espiritismo, sendo doutrina de educação, prioriza a formação moral e intelectual do ser humano, que é um Espírito reencarnado, portanto prioriza a educação, conclamando que a família e a escola se unam nessa missão que está tão desgastada e aviltada.
Que importa ensinar muitas coisas, se o essencial da vida não é ensinado? Ter muito conhecimento não é sinônimo de ser uma pessoa do bem, e isso está plenamente demonstrado pelos altos índices de corrupção e criminalidade de todos os matizes que estamos enfrentando. Como nos diz Pedro de Camargo (Vinícius), os problemas sociais não são resolvidos porque falta sentimento, embora sobre conhecimento para as autoridades públicas e para os legisladores. Em outras palavras, falta humanização e espiritualidade, falta sensibilidade, e não somente a eles, mas para boa parte dos seres humanos, que não foram estimulados pela educação no desenvolvimento do seu potencial divino.
Combater e destruir o egoísmo é a missão da educação, mas isso somente será efetivo, nos adverte Allan Kardec, quando entendermos que essa educação deve ser compreendida como educação moral, corrigindo as más tendências de caráter que a criança apresente, ao mesmo tempo em que desenvolve as suas virtudes, fazendo com que aprenda a arte da convivência fraterna e solidária, respeitando o outro como ele é, pois todos temos os mesmos direitos, ou seja, fazendo a ele somente o que deseja que ele lhe faça, e aqui voltamos novamente a Jesus, pois o Evangelho, do ponto de vista moral, é para todos os seres humanos, verdadeiro farol iluminativo do ser e da vida.
A educação em valores espirituais tem por finalidade despertar a consciência para a realidade imortal e reencarnatória da vida, desenvolvendo a religiosidade, ou seja, o sentimento de fé, fazendo com que o educando desenvolva por si mesmo a ética da convivência, ao mesmo tempo realizando seu crescimento moral e espiritual, e auxiliando os outros nesse mesmo crescimento, numa relação saudável, de finalismo superior.
Quem deve realizar essa educação? A família ou a escola? A quem ela pertence?
Esse dilema não deve existir, pois não se trata de disputa, e sim de união de esforços entre a família e a escola, recebendo o apoio das instituições religiosas, das organizações não governamentais, e também das políticas de governo. Naturalmente insere-se nesse contexto o Centro Espírita, como legítimo representante do Espiritismo, e que tem na Evangelização da Família serviço educacional de grande relevância, pois une a formação espiritual com a formação intelectual, o que deverá, gradativamente, adentrar à família e à escola, como já temos visto, reorientando a educação familiar e escolar.
A educação em valores espirituais é o que está faltando, integrando o sentimento com a inteligência, e para que esse processo se consolide, suas bases e seu roteiro já estão conosco, no conteúdo do Evangelho, revisitado e revivido pela Doutrina Espírita.
terça-feira, 19 de agosto de 2025
Vídeo - O conhecimento e o sentimento
Você acompanha a série no YouTube através do canal Orientação Espírita:
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
Fora da educação não há salvação
Entendamos que não estamos falando da educação intelectual, cognitiva, preocupada em desenvolver habilidades, em capacitar profissionalmente. Se, por um lado, isso não deixa de ter sua importância e necessidade, não é suficiente, pois, como diz o benfeitor espiritual Emmanuel, através do médium Chico Xavier, é preciso desenvolver de forma integrada as duas asas da evolução: a inteligência e o sentimento, no que está de acordo o educador Pestalozzi, que consideramos o maior educador que esta humanidade já viu depois de Jesus, e que discursava e praticava exatamente o que o Espiritismo defende. Pestalozzi foi o precursor do movimento das escolas novas ou democráticas e, posteriormente, das escolas inovadoras. A compreensão sobre a educação moral do espírito reencarnado, com sua aplicação, será um diferencial na evolução humana.
Podemos inferir que a educação moral é a maior caridade que podemos fazer em relação ao próximo, principalmente na orientação aos filhos, dando-lhes bons exemplos, motivo pelo qual também dizemos, como o diz o educador espírita Ney Lobo, que “fora da educação não há salvação”, pois é a educação das novas gerações que determina o futuro da humanidade. Uma educação materialista, que não corrige as más tendências de caráter que o espírito traz, nem lhe desenvolve as virtudes, terá como consequência uma humanidade egoísta, imediatista e desumanizada, pois a área sentimento estará de lado, não sendo prioridade. Já uma educação espiritualista, como propõe o Espiritismo, terá como consequência o oposto desse quadro, gerando seres humanos mais sensíveis, preocupados com o bem estar do próximo.
Os dois lemas, “fora da caridade não há salvação” e “fora da educação não há salvação”, não se excluem, pelo contrário, se complementam. Não se trata de escolher um ou outro, ou saber qual está com a verdade, pois os dois lemas são interativos entre si. A caridade é a expressão do amor, e a educação é a expressão da caridade. Educar é um ato de amor, é ação do amor para o bem do outro, visando o bem de todos, portanto, os dois lemas convivem em perfeita harmonia.
Não devemos confundir a caridade apenas com as ações de distribuir gêneros alimentícios a quem tem fome; roupas a quem está em penúria; atendimento médico a quem está com problemas de saúde. Claro que todas essas coisas são expressões da caridade, mas aprendemos com a doutrina espírita que a maior caridade é a caridade moral, a que orienta espiritualmente, dá o ombro amigo, alicerça a fé e a esperança, retira alguém da depressão. A educação, entendida como educação moral, é a grande expressão da caridade.
Somente o amor pode educar, já afirmava Pestalozzi, e o amor foi proclamado por Jesus, o guia e modelo da humanidade, como o fundamento da vida, o caminho para nos elevarmos acima da matéria, e isso ele deixou bem claro ao dizer que a lei e os profetas podem ser resumidos em dois mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo. É exatamente o que devemos trabalhar no processo educacional, e o que não está acontecendo, pois ensina-se muitas coisas às crianças e aos jovens, menos o que é essencial, que é invisível aos olhos, na feliz expressão de Saint-Exupery em sua encantadora obra O Pequeno Príncipe.
O Espiritismo é doutrina de educação do espírito reencarnado, portanto, pode proclamar que a maior caridade que devemos fazer está em promover a educação, moralizando e espiritualizando, visando o futuro. É nesse entendimento que unimos os dois lemas, e assim podemos afirmar que fora educação, que é a maior caridade, não há salvação para os homens e para a humanidade.
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