Minha mãe, que já ultrapassou a casa dos 80 anos de idade, mantendo-se lúcida e ativa, e sem cabelos brancos, conta-me histórias de como era a vida entre as décadas de 1930 e 1960, onde passou sua infância até a madureza, com lances bonitos e outras vezes tristes, e dessas histórias lembro do guarda-noturno, que trabalhava das dez da noite até as seis da manhã cuidando de um quarteirão, munido de cacetete e apito. De hora em hora ele apitava para informar que tudo estava bem, e as pessoas dormiam tranquilas, sabendo que estavam protegidas.
Hoje, na cidade do Rio de Janeiro, encontrar um policial à noite é uma aventura, pois a Guarda Municipal encerra o expediente às 18 horas, e a Polícia Militar recolhe-se ao quartel, mantendo apenas viaturas circulando.
O gigantismo da cidade impede que implantemos um guarda por quarteirão, mas é preciso melhorar a atuação da Guarda Municipal, que deve estar presente, 24 horas, nas ruas, praças, jardins, escolas, combatendo pequenos delitos, atuando na ordem urbana e cooperando com as polícias civil, militar e federal, numa ação integrada de segurança pública.
É urgente aumentar o efetivo da Guarda Municipal, dando formação continuada a seus membros, capacitando-os também nas áreas social e emocional, como cidadãos que devem ser a bem da população. E nada de armas, apenas cacetete e spray de pimenta, ou algum outro instrumento paralisante, mas não doloso. Chega de violência, queremos uma Guarda Municipal colaborativa, atuante, em que possamos confiar.
O Rio de Janeiro, com a partida do sol e a chegada das estrelas no céu noturno, está entregue pelas autoridades ao abandono da segurança pública, como se os bandidos utilizassem a noite para dormir, o que não é verdade.
Que o próximo prefeito reveja as finalidades e ações da Guarda Municipal, para que os moradores da Cidade Maravilhosa possam viver com menos sobressalto e mais paz.
Pensemos nisso!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
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