sábado, 26 de abril de 2025

Revista Educação Espírita


A Revista Educação Espírita foi lançada em março de 2024 com a finalidade de auxiliar os educadores - evangelizadores, professores, pais, educadores em geral - na tarefa de educar à luz da imortalidade da alma e da reencarnação, conforme os princípios do Espiritismo.

Sua publicação é bimestral, com distribuição gratuita, e o assinante recebe a revista no formato digital através do WhatsApp ou do E-mail.

A REE traz a cada dois meses entrevistas, artigos educacionais, atividades pedagógicas, biografias de educadores espíritas, dicas de leitura e muito mais, tudo pensado para auxiliar o educador no entendimento da Educação do Espírito e na prática da educação na visão da doutrina espírita.

Para receber a Revista Educação Espírita basta preencher e enviar o formulário de cadastro disponível em bit.ly/revista-educacao-espirita

Para ter acesso a todas as edições da revista acesse o site Juventude Espírita em: 

Não perca tempo.

Faça seu cadastro agora - gratuito - para receber a Revista Educação Espírita.

Meus livros na Casa Editora O Clarim


Três livros de minha autoria estão atualmente publicados pela Casa Editora O Clarim, tradicional editora espírita com sede na cidade de Matão/SP.

São eles:

> Visão Espírita da Educação

> Reencarnação, O Que É, Quais as Suas Consequências

> O Ser e o Existir na Visão Espírita

Eles podem ser adquiridos nas livrarias ou diretamente com a editora: www.oclarim.com.br

Podcast - A educação infantil e o espírito


Está no ar mais um podcast Análise e Crítica. É o episódio #0117 com o tema A Educação Infantil e o Espírito.

Trazemos uma abordagem sobre a importância do período infantil para a educação da criança, que é um espírito reencarnado.

O podcast Análise e Crítica é publicado semanalmente, todas as segundas-feiras pela manhã.

Texto - O espírita e a política dos homens


Marcus De Mario

O espírita vive no mundo, e como tal participa da sociedade dos homens, sendo, ao mesmo tempo, influenciador e influenciado, devendo exercer sua cidadania como qualquer outra pessoa, de acordo com as leis e regras estabelecidas para a melhor harmonia da convivência, e não podendo esquecer que também de acordo com os princípios morais estabelecidos pelo Espiritismo, do qual é adepto. Assim, o espírita compreende que sua conduta social, seu comportamento na sociedade, tem por parâmetros a imortalidade da alma, a continuidade da vida após a morte, a reencarnação e os ensinos morais de Jesus, pois o Evangelho é um dos suportes do edifício doutrinário que ele deve seguir. Não se pode conceber, ou pelo menos representa flagrante contradição, o espírita deixar de lado os princípios morais e espirituais que esposa, mergulhando totalmente em defesa de ideologias políticas partidárias, chegando ao fanatismo e radicalismo, endeusando este ou aquele líder político, esta ou aquela corrente de pensamento político, o que caracteriza não ter compreendido com profundidade o Espiritismo, e muito menos ter permitido que a Doutrina Espírita modificasse suas ideias, pontos de vista e atitudes. É, nesse caso, um falso espírita.
Muitas pessoas que afirmam seguir o Espiritismo utilizam as redes sociais para defender ideias próprias, chegando ao cúmulo de atacar pessoas e instituições que não pensem da mesma maneira, quando deveriam fazer aos outros somente o que desejam o que os outros lhes façam, magistral ensino do Cristo, tão bem estudado em O Evangelho Segundo o Espiritismo. Adepto de uma doutrina que proclama a fraternidade, a solidariedade e o respeito ao próximo; que é contra qualquer tipo de preconceito e discriminação; que considera terem todos os mesmos direitos; que trabalha pela não violência, o verdadeiro espírita sabe pautar seus pensamentos e seu comportamento de acordo com essas diretrizes, não se deixando levar pela política dos homens, repletas de interesses materiais e muitas vezes escondendo interesses escusos.
O verdadeiro espírita irá sempre trabalhar pela cada vez maior aproximação da lei humana com a lei divina, sabedor que o poder temporal, o poder financeiro, o sucesso nas mídias, tudo isso é passageiro, e na Terra ficará, pois que é dos homens, não é de Deus, que espera nossa renovação e transformação moral.
Mas, afinal, o espírita pode atuar no mundo da política humana? Poderá se filiar a um partido político? O Espiritismo nada proíbe, mas faz um alerta à nossa consciência: em tudo devemos ser fiéis à doutrina, não nos deixando corromper pelo jogo dos interesses individuais ou de grupo, mantendo-nos honestos, humildes e operosos para o bem comum. Temos dois nobres exemplos: Bezerra de Menezes e Freitas Nobre, ambos espíritas e com carreira política, sendo deputados federais. Do apóstolo da caridade, Bezerra de Menezes, figura muito destacada, temos o exemplo de ter em sua época lutado contra a escravatura; de Freitas Nobre, fundador do jornal Folha Espírita, temos a luta pela volta do regime democrático e nunca ter feito campanha eleitoral utilizando o movimento espírita.
Sim, o espírita pode se filiar a um partido político e se candidatar e exercer um cargo no legislativo ou no executivo, mas deverá colocar a sua consciência acima de qualquer pessoa ou instituição, fazendo apenas o que é honesto e promove o bem para todos, lutando contra a corrupção, ou seja, o espírita deverá ter uma conduta ética, de respeito, mas nunca compactuando com desmandos, com discursos que distorcem a verdade, sendo totalmente contrário a qualquer radicalismo, fanatismo ou discurso de ódio.
Com esse entendimento, que nos dá o próprio Espiritismo, lamentamos que pessoas ditas espíritas utilizem as redes sociais para publicar vídeos em que defendem ideias, pessoas e instituições que batem de frente com a Doutrina Espírita. E ainda mais lamentamos quando vemos nesses vídeos verdadeiros discursos de ódio, fomentando perseguições, anatematizando quem pensa diferente, e querendo adjetivar o Espiritismo e o espírita, dizendo equivocadamente da existência de espíritas e de espiritismos à esquerda, à direita, de centro, progressistas, conservadores, kardecistas e outros adjetivos que, em verdade, não existem, pois somente existe o Espiritismo ou Doutrina Espírita, e seus adeptos são somente os espíritas ou espiritistas.
Se somos com o Cristo, com o Cristo devemos trabalhar. Se nos dizemos espíritas, com o Espiritismo devemos caminhar. Se é lamentável a mistura da doutrina com pontos de vista pessoais e com a política humana, ainda mais lamentável é ver a politicagem tomar conta de parte do movimento espírita, com ataques de uns contra os outros, provocando dissidências. Podemos divergir no campo das ideias, mas jamais no campo pessoal, a ponto de nos tornarmos inimigos, pois isso vai contra tudo o que nos ensinam os espíritos superiores: “espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento!”
O espírita, assim verdadeiramente compreendido, será sempre honesto, fraterno, solidário, estudioso da doutrina que abraça, procurando por todos os meios ser bom exemplo, rejeitando tudo o que se oponha ao bem e ao amor do próximo, não se deixando enganar por pseudos profetas, que aparecem em todos os cantos e em todos os tempos, sabendo separar o verdadeiro do falso, e dando à politica humana sua relativa importância, para ter como de real e verdadeira importância a política divina, sempre perfeita, resumida por Jesus em “amar o próximo como a si mesmo e fazer ao outro somente o que se deseja que o outro lhe faça”.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Vídeo - Educação integral, o que é e suas consequências


Dando continuidade à série Educação Espírita, aqui está o vídeo com o tema Educação Integral, O Que É e Quais as Suas Consequências, com o educador Marcus De Mario.

Toda terça-feira, às 09 horas, um novo vídeo é publicado.

Acompanhe no canal Orientação Espírita:

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Podcast - A caridade e o intelectualismo


Assista o episódio 0116 do podcast Análise e Crítica, com Marcus De Mario, abordando o tema A Caridade e o Intelectualismo, num alerta sobre discussões estéreis de temas que a nada levam, onde pontos de vista pessoais prevalecem.

Toda segunda-feira você tem um encontro com o Podcast Análise e Crítica, publicado no Spotify.

Acesse aqui o episódio #0116:

Revista O Consolador


Toda semana uma nova edição da revista O Consolador está disponível na internet, trazendo excelente conteúdo espírita.

Entrevista, Espiritismo para crianças, poesias, lançamento de livros, eventos espíritas, artigos doutrinários e muito mais esclarecem e orientam.

O acesso é gratuito, não precisa fazer cadastro, basta acessar o endereço:

Tenha um encontro, todos os domingos, com o melhor que o Espiritismo pode lhe oferecer, com a leitura da revista O Consolador.

Texto - Intolerância e direitos humanos


Marcus De Mario

O Espiritismo, com toda clareza, proclama que os direitos dos homens e das mulheres são iguais, e que perante Deus, o Criador, não existe nenhum tipo de preferência às suas criaturas, pois todos somos seus filhos, dotados do mesmo potencial, com as mesmas oportunidades de desenvolvimento, e com o mesmo destino futuro, que é a perfeição. Ao espírita, portanto, compete combater qualquer tipo de intolerância, de discriminação e de preconceito, pois são incompatíveis com os princípios da fraternidade e da solidariedade, que fazem parte da Doutrina Espírita.
Os direitos humanos devem ser respeitados para todos, independente das diferenças que nos caracterizam, diferenças essas existentes porque somos individualidades fazendo cada qual sua caminhada evolutiva, cada um tendo que passar por determinadas experiências reencarnatórias, cada um com sua história. As diferenças são passageiras, próprias do nosso atual estado evolutivo num planeta de expiações e provas, onde o egoísmo e o orgulho ainda predominam, mas não podem ser tomadas como parâmetro da vida, pois, como dissemos, são transitórias, pertencentes à condição reencarnatória atual, sem que os direitos humanos devam ser afetados.
Infelizmente o egoísmo e o orgulho nos levam a preconceitos e discriminações, ocasionando exclusões e intolerâncias de vários gêneros, como temos assistido não apenas na história humana, mas igualmente na atualidade, provocando injustiças sociais as mais diversas, esquecidos que o amanhã pode nos reservar estar no lugar daquele a quem hoje discriminamos, que sofre por não conseguir obter os direitos que hoje possuímos. Essas mudanças podem ocorrer durante a atual existência, e podem, com mais certeza, ocorrer numa próxima encarnação, quando envergaremos um novo corpo, uma nova personalidade, num novo momento histórico da humanidade.
Muitas pessoas, por orgulho, não admitem que possa acontecer essa mudança em suas vidas, tudo fazendo para manter sua posição social, seus privilégios, seu poder, seus direitos, mesmo que isso acarrete o sofrimento para os outros, mesmo que para isso tenham que passar por cima dos outros. Chegam a tal ponto que consideram justificável o que é, na verdade, injustificável, isso porque distorcem os valores morais, corrompem os costumes, degeneram a cultura, defendendo pontos de vista que flagrantemente ofendem os direitos humanos que, repetimos, são iguais para todos.
Diante dessa realidade, o Espiritismo esclarece a importância de trabalharmos a educação moral como antídoto eficaz contra o egoísmo e o orgulho, corrigindo as más tendências de caráter trazidas pelo espírito, assim como desenvolvendo nele as virtudes, que se encontram parcialmente desenvolvidas, mas longe do que podem alcançar. A formação do bom caráter com a criação de bons hábitos é o resultado da educação moral, que deve ser aplicada desde a infância, promovendo nas novas gerações as vacinas da fraternidade, da solidariedade, da justiça, quando então os direitos humanos para todos serão reconhecidos, destruindo a intolerância, o preconceito e a discriminação.
O trabalho que temos pela frente é imenso, e nos custará muitas lágrimas, mas somos quais semeadores que precisamos primeiro limpar o terreno, preparar o solo e, debaixo de sol escaldante e chuvas torrenciais, então plantar, cuidar, até conseguir os frutos abençoados da semeadura. E plantar e cuidar tantas vezes quantas forem necessárias, até vencer os obstáculos e conseguir a floração exuberante do campo, neste caso, do solo do coração das pessoas, finalmente sensibilizadas, humanizadas, conscientizadas e espiritualizadas. É trabalho de longo tempo, mas que não pode continuar a ser adiado, motivo pelo qual o Espiritismo solicita-nos compreender a educação moral e colocá-la em prática.
A mancha da intolerância é um obstáculo ao progresso moral da humanidade. Se devemos ter alguma intolerância é com o egoísmo, o orgulho, a prepotência, a violência, enfim, contra todos os vícios morais, que nos desonram perante a lei divina e nos acarretam consequências que deságuam em expiações e provas tanto nesta atual existência quanto em futuras encarnações.
É triste ver pessoas fanáticas, radicais, intolerantes, supremacistas, preconceituosas. Essas pessoas esquecem do sublime e profundo ensino de Jesus, quando nos apresenta a Parábola do Mau Rico: um empreendedor do agronegócio se vê ainda mais rico, com uma safra exuberante, e resolve construir mais armazéns e, dali por diante, apenas gozar mundanamente a sua riqueza. Mas Deus, vendo isso, lhe diz: Insensato! Esta noite trarei você de volta ao mundo espiritual! A lição dessa parábola é que a vida não nos pertence, e que a existência humana não é eterna, a morte chegará para todos. Devemos aproveitar as oportunidades que nos são concedidas para semear o bem e o amor, assim fazendo o progresso moral tanto nosso quanto da coletividade; é isso o que Deus espera de nós.
Trabalhemos pelos direitos iguais. Substituamos o egoísmo pela caridade, o orgulho pela humildade, o preconceito pela solidariedade. Façamos isso com a aplicação da educação moral, eis o nosso papel, como espíritas, na transformação moral da humanidade terrena, para assim acabarmos com a intolerância e vivermos plenamente os direitos humanos. 

terça-feira, 15 de abril de 2025

Texto - O espiritismo e o progresso das ideias


Marcus De Mario

Desde o seu surgimento na metade do século dezenove, através das manifestações dos espíritos por meio de diversos médiuns, em diversas localidades, obedecendo a um planejamento maior da espiritualidade superior, trazendo ensinos que se corporificaram num conjunto de princípios filosóficos, científicos e de consequências morais, o Espiritismo, como muito bem assinala Allan Kardec, que coletou, organizou, estudou e publicou esses ensinos, se caracteriza por ser uma doutrina progressista ou evolucionista, não apenas acompanhando as novas ideias, os novos tempos e os avanços científicos, como sendo fomentador dessas novas ideias e desse avanço científico, ao trazer de forma clara a imortalidade da alma, a vida depois da morte, a reencarnação, a lei de causa e efeito, a pluralidade dos mundos habitados, a mediunidade no intercâmbio entre a dimensão espiritual e a material, e a lei divina de evolução que rege o universo. Também devemos assinalar o resgate que o Espiritismo faz das verdades ensinadas por Jesus, tirando o Evangelho da intrincada rede teológica criada pelos homens, trazendo os ensinos morais nele contidos como roteiro para vivermos melhor hoje e no amanhã.
Nos últimos tempos, apesar dos princípios espíritas serem do alcance de todos, e estar o Espiritismo muito bem estabelecido nas obras assinadas por Allan Kardec, tem havido toda uma movimentação por parte de alguns adeptos para inserir adjetivos qualificativos que, por tudo que temos estudado, não vemos razão para tal. Referimo-nos à polêmica entre os que defendem a existência do Espiritismo Progressista e do Espiritismo Conservador, que algumas pessoas insistem em trazer a público, principalmente através de vídeos nas redes sociais. Parece-nos uma discussão de momento, aproveitando a polarização entre as ideologias políticas da atualidade, que nada tem a ver com a doutrina espírita.
O Espiritismo é uma doutrina progressista, é uma doutrina evolucionista, mas daí a acreditar que existam tipos diferentes de espiritismo, vai uma longa distância. Não, não existem vários espiritismos, mas apenas o Espiritismo ou Doutrina Espírita. Se formos por esse caminho teremos que admitir a existência igualmente do Espiritismo Kardecista, do Espiritismo Brasileiro, do Espiritismo de Mesa Branca, do Espiritismo de Umbanda, do Espiritismo de Esquerda e outras denominações que surgem e demonstram, na verdade, falta de conhecimento sobre o Espiritismo. Aliás, já dizia Allan Kardec na introdução de O Livro dos Médiuns, obra lançada quatro anos depois do surgimento da doutrina: “Diariamente a experiência confirma a nossa opinião de que as dificuldades e desilusões encontradas na prática espírita decorrem da ignorância dos princípios doutrinários.”
Temos entre os que se afirmam espíritas pessoas de muito conhecimento e boa comunicação verbal, tornando-se influenciadores pelas redes sociais, contudo, muitos se perdem num intelectualismo vazio, usando de sofismas para defender ideias pessoais, e não exatamente o que nos diz o Espiritismo, mas o fazem de tal maneira, como fazem os espíritos enganadores, pseudo sábios, que conseguem ludibriar os que não utilizam dos critérios de passar todas as comunicações pelos crivos da lógica, da razão, do bom senso e da universalidade dos ensinos, o que vale não apenas para as mensagens dos desencarnados através da mediunidade, mas igualmente para o que escrevem e falam os encarnados em nome do Espiritismo.
Individualmente a pessoa pode ter ideias e pensamentos conservadores ou progressistas, de acordo com o seu livre arbítrio e suas experiências vivenciais, podendo acreditar ou não acreditar no que quiser, mas em contato com o Espiritismo, seu modo de ver e entender a vida deve se transformar, se for o caso, pois abraçará a realidade espiritual da vida, saindo de um pensar materialista para um pensar espiritualista. Se seu modo de pensar era conservador, em padrões mais rígidos e com base numa cultura que ainda admite os preconceitos e discriminações, terá fatalmente de modificar seus pontos de vista; agora, se seu modo de pensar era progressista, terá apenas de ajustar alguns pontos de vista face à imortalidade da alma e à reencarnação, que ampliam seu modo de entender a vida.
O Espiritismo não necessita dos adjetivos progressista ou conservador, e de nenhum outro adjetivo qualificativo. Já não ocorre o mesmo com relação aos seus adeptos, pois os espíritas podem ser classificados de verdadeiros, de falsos, de pseudo sábios, e mesmo de conservadores ou progressistas, pois entendemos que nenhuma transformação moral e intelectual se dá de um salto, da noite para o dia, tudo ocorre de forma gradativa e no seu tempo. Há os que abraçam os princípios da doutrina de forma imediata, espantando de si as velhas ideias que até então defendiam, e há os que mesclam as velhas ideias com os novos princípios, numa mistura que somente o tempo haverá de separar, assim como há aquelas pessoas que adaptam os princípios espíritas às suas ideias e conveniências, cegos à transformação moral que o Espiritismo lhes solicita. Tudo isso de acordo com o livre arbítrio que todos possuímos, e com o maior ou menor adiantamento espiritual já realizado por cada um.
As bases do Espiritismo estão firmemente assentadas nas obras de Allan Kardec, todas revisadas pelos espíritos superiores através de diversos médiuns, sendo falsa a alegação que devem ser revisadas por serem da metade do século dezenove, pois obedecem todos os critérios filosóficos e científicos, não apenas daquela época, mas igualmente da atualidade, quando assistimos os mais diversos ramos científicos fazendo aproximações com o que ensina a Doutrina Espírita.
Deixemos de lado as ideias pessoais, os pontos de vista particulares, que tanto mal já fizeram à humanidade, descaracterizando o Evangelho e muitas verdades científicas, se não quisermos correr o risco de fazer perder o Espiritismo, cuja finalidade maior é realizar a transformação moral da humanidade através da transformação moral dos indivíduos que a compõem, o que somente pode acontecer por meio da aplicação da educação do espírito imortal e reencarnado que somos.

Vídeo - Afinal, o que é educação?

 

No vídeo Afinal, O Que é Educação?, apresento a visão da doutrina espírita sobre esse importante tema, levando em consideração a imortalidade da alma e a reencarnação.

Os vídeos sobre Educação Espírita são publicados toda terça-feira, às 09 horas da manhã, no canal Orientação Espírita.

Faça sua inscrição no canal e assinale o sininho para receber o aviso das atualizações.

domingo, 13 de abril de 2025

Meus livros no Clube de Autores


Através do Clube de Autores tenho 31 livros publicados, que você pode adquirir tanto na versão impressa (física) quanto na versão digital. São eles:

Alma e Corpo
Amanhã Será Outro Dia
Aprendendo a Educação Espírita
Caminhos da Educação
Centro Espírita, Escola de Almas
Conhecendo o Espiritismo
É Preciso Amar
A Educação Que Temos, A Educação Que Precisamos
Educação Moral
Educando o Espírito
Enxugue Suas Lágrimas
Escola do Sentimento
Espiritismo e Cultura
Espiritismo e Educação
O Evangelho na Visão Espírita
Família, Espaço de Convivência
Gestão Humanizada
O Homem de Bem
Jesus, o Maior Educador da Humanidade
A Lei de Amor
Lições e Exemplos
Mediunidade e Obsessão
Mediunidade, Perguntando e Aprendendo
Pais, Eduquem Seus Filhos!
Paulo de Tarso e as Cartas do Evangelho
Pedagogia da Sensibilidade
A Paz no Mundo
Prática Educativa para Pais e Educadores
Tudo Tem Solução
Uma Entrevista para Fazer Pensar
Vida e Felicidade

Acesse www.clubedeautores.com.br e compre com toda comodidade, colocando na busca "Marcus De Mario".

Você pode comprar o livro na versão física (impresso) ou na versão digital, à sua escolha.

Boa leitura!


sábado, 12 de abril de 2025

Canal Orientação Espírita


O canal Orientação Espírita, no YouTube, traz para você importante conteúdo, atualizado semanalmente, enriquecendo seu conhecimento doutrinário e fortalecendo a aplicação do Espiritismo no dia a dia.

São programas, séries, estudos, palestras e muito mais.

Programas
Espiritismo e Educação
O Evangelho em Espírito e Verdade
Na Era do Espírito

Séries
Pais e Filhos, A Arte de Educar
O Que é o Espiritismo
Educação Espírita
O Jovem e o Espiritismo
Orientação Espírita

Cursos
Educação do Espírito
As Potências da Alma

Acesse o canal Orientação Espírita no link abaixo, faça sua inscrição e assinale o sininho para receber as atualizações.

Podcast - Consumismo: alerta aos pais



Está no ar mais um episódio do podcast Análise e Crítica, com Marcus De Mario.

É o episódio #0115, com o tema Consumismo: Alerta aos Pais, trazendo reflexões sobre a falta de limites que muitos jovens apresentam no consumo, sem darem importância ao que tem, e sem se darem conta da exploração predadora da natureza de que participam.

O podcast Análise e Crítica é publicado toda segunda-feira através do Spotify.

Assista o episódio #0115 acessando o seguinte link:

Mães e avós que fazem tudo


Marcus De Mario

Toda mãe e toda avó, por amor aos seus filhos e netos, reservam tempo para ajudá-los nas suas tarefas escolares, na sua higiene quando ainda estão na infância e assim por diante. Isso faz parte das tarefas que competem às mães, assim como, igualmente, ao que compete às avós. Nada de estranho nisso. O problema é quando isso é levado ao extremo, ou seja, quando elas assumem tudo, fazem tudo, resolvem tudo, sacrificando o próprio viver, pois agindo assim fazem dos filhos e netos pessoas passivas, não participativas, não colaborativas, e que, crescidos, quase nada sabem fazer, muitas vezes faltando iniciativa própria, afinal, durante a infância e a adolescência, tanto a mãe quanto as avós tudo fizeram, tudo resolveram. Essa situação fica agravada quando os jovens casam, iniciando uma nova família. Desacostumados a participar das tarefas domésticas, nada sabem, e tudo fica de qualquer jeito. Você já viu essa situação na sua família, ou em família de alguém conhecido? Ela é mais comum do que podemos imaginar.
Temos relatos de crianças e adolescentes que passam o dia entre a escola e o celular/computador. No tempo em que estão em casa, nada fazem a não ser ficar navegando na internet ou desenvolvendo jogos em aplicativos específicos. Ficam horas naquele celular ou computador, como alegam as mães e avós, e não há nada que os faça sair dessa verdadeira hipnose tecnológica. Será mesmo? E a autoridade moral das mães sobre seus filhos, e das avós sobre seus netos? Estamos escrevendo especificamente sobre o papel das mulheres na educação das novas gerações, mas isso não quer dizer que o pai e os avôs não tenham igualmente suas responsabilidades, que fique bem claro isso.
Desde cedo a criança precisa aprender a participar, a compartilhar e a colaborar, sempre de acordo com seu entendimento e sua possibilidade, pois ela não pode ser vista como peça decorativa do lar, ou que está na fase somente de brincar. É de pequenino que a educação tem início.
Mostrar à criança o quanto é importante e bom organizar os brinquedos, mantê-los limpos e arrumados, assim como deixar que participe das pequenas tarefas domésticas, assumindo paulatinamente responsabilidades, são ações que promovem o futuro cidadão consciente, responsável, e que não vai ficar esperando que os outros façam ou peçam para ele fazer, pois aprendeu desde cedo a participar, aprender e fazer.
Falamos da autoridade moral. Ela é estruturada através dos bons exemplos, do diálogo e do estabelecimento de regras e limites, pois gritos, tapas e castigos não educam, apenas atemorizam, podendo criar adultos recalcados ou violentos. Perguntemos: por que mães, principalmente, e avós, devem “se matar de trabalhar” pelos filhos e netos, como se eles nunca pudessem e tivessem capacidades para aprender e fazer por si mesmos? Onde está escrito que elas devem padecer tudo durante a infância deles, para depois ficarem amargurando dissabores e abandono quando adultos? Não é assim e não deve ser assim.
Se a missão dos pais na educação dos filhos é considerada uma missão divina, como nos informam os espíritos benfeitores da humanidade, isso não quer dizer que devam tudo fazer por eles, pois estarão não cumprindo essa missão, pois a educação deve libertar, deve formar o caráter, deve socializar, deve desenvolver indivíduos com autonomia, que saibam ser protagonistas sociais, assim contribuindo para a transformação moral da humanidade.
Se você é mãe ou avó, não faça todas as vontades dos seus filhos ou netos. mostre a eles que não podemos fazer apenas o que queremos, quando queremos e do jeito que queremos. Faça com que aprendam, na teoria e na prática, que devemos fazer aos outros somente o que desejamos que os outros nos façam, como nos ensinou o maior educador de todos os tempos: Jesus.
A sociedade está repleta de indivíduos egoístas, individualistas e indiferentes para com os outros e para com o planeta, fruto de uma educação mal aplicada, em que a formação moral cedeu lugar para a formação intelectual, onde o conhecimento e a preparação profissional assumiram protagonismo no lugar da formação do caráter e do desenvolvimento do sentimento. É urgente revertermos essa situação, ou continuaremos a ver a maldade, que tem base no egoísmo e no orgulho, destruindo os laços familiares e sociais, numa luta interminável entre a criminalidade e a as forças policiais de segurança, e interminável, porque ela é alimentada por uma educação falseada geração após geração.
Entretanto, há luz no fim do caminho, ou no fim do túnel. Essa luz será a consequência da aplicação da educação moral, como nos é apresentado pelos Espíritos e por Kardec em O Livro dos Espíritos, notadamente nas questões 685A e 917, mas igualmente em outras. Demos nossa contribuição a esse magno tema em nosso livro Educação Com o Cristo, onde estudamos as questões da obra básica do Espiritismo ligadas à educação.
Mães, não façam tudo pelos seus filhos, deixe-os aprender a fazer. Isso vale também para as avós. Lembrem-se que o futuro da humanidade está na educação que estejam desenvolvendo com eles, e que pela lei da reencarnação todas haverão de retornar aqui. Que futuros pais vocês gostariam que as recebessem?

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Filme - Pássaro Branco - Uma História de Extraordinário


Sabe aquela história comovente baseada em fatos reais, retratando um período sombrio da humanidade, mas ao mesmo tempo mostrando que a bondade continua brilhando? Essa história está no filme Pássaro Branco - Uma História de Extraordinário, atualmente disponível na Prime Vídeo.

O filme retrata a França ocupada da Segunda Guerra Mundial, quando a perseguição nazista aos judeus chega ao auge, não poupando nem as crianças. E são elas as protagonistas, quando um aluno da escola de pequena cidade francesa do norte, com a ajuda de seus pais, protege uma colega de sala de aula, que era judia.

A história é narrada por ela mesma, já idosa, ao seu neto, que enfrenta problemas para melhor se ambientar na nova escola em que foi matriculado.

São muitas lições ligadas à bondade, fraternidade e solidariedade.

A realidade pode ter limites, mas os sonhos não têm fronteiras.

Vale a pena assistir e fazer as devidas pontes com o que nos ensina a Doutrina Espírita.

E prepare-se para verter algumas lágrimas de emoção.

terça-feira, 8 de abril de 2025

Vídeo - Teoria e prática x verbalismo e ativismo


Assista o vídeo Teoria e Prática x Verbalismo e Ativismo, com Marcus De Mario, numa abordagem pedagógica espírita sobre o que se deve e o que não se deve fazer no ensino.

A série Educação Espírita vai ao ar toda terça-feira, às 09 horas, no canal Orientação Espírita, no YouTube.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Podcast - Jesus e a religião



Ouça no Spotiy (link abaixo) o episódio #0114 do podcast Análise e Crítica, com o tema Jesus e a religião.


Uma abordagem histórica sobre a desfiguração do Evangelho e suas consequências.

Ouça em:

A família que não sabe conviver


Marcus De Mario

Contou-nos a amiga Cláudia a história de um casal amigo com dois filhos, constituindo uma família que não sabe o que é conviver no próprio lar. Ela explicou:
- Sou muito amiga de um casal que vive em outra cidade, e eles tem dois filhos na faixa de 7 e 9 anos, e vez ou outra, além de nos falarmos ao telefone ou em chamadas de vídeo, passo alguns dias com eles, sempre que posso em momentos de folga do trabalho profissional. Na última vez que estive com eles reparei que tinham um dia a dia muito corrido. Os filhos entravam na escola às sete da manhã, estudando até as quinze horas, e daí até perto das dezoito horas faziam atividades extracurriculares. Enquanto isso os pais trabalhavam, e o período da noite era reservado para o cumprimento de tarefas agendadas e preparação para o dia seguinte. Descobri que o sábado de manhã era utilizado para atividades esportivas e cursos específicos, e que durante a tarde e noite eles iam ao shopping, ao cinema e assim por diante, ou seja, ficavam sempre realizando alguma atividade externa, e repetiam isso no domingo. Perguntei à minha amiga porque não conviviam no lar, e ela me disse que não aguentavam ficar muito tempo com os filhos, que era muito estressante, e, assim, preferiam estar sempre com atividades externas.
Diante dessa realidade, a amiga Cláudia, que é excelente educadora, propôs uma mudança:
- Por que não ficamos em casa neste sábado? Conheço muitas brincadeiras, jogos e outras coisas que podemos fazer em família.
Ela nos contou que as crianças arregalaram os olhos, assustadas, e, de imediato, voltando-se para os pais, pediram para não ficar em casa, preferindo manter a rotina de mil atividades fora do lar, pois já estavam acostumadas com a liberdade que os pais lhes proporcionavam, considerando que conviver com eles seria, talvez, muito chato, tedioso. E assim foi feito.
Temos diante de nós uma família que não sabe conviver no próprio lar. E quantas outras famílias repetem esse mesmo quadro? Possivelmente em número muito maior do que podemos imaginar. E não podemos esquecer aquelas famílias em que seus membros, embora estejam todos em casa, vivem cada um no seu próprio mundo, principalmente diante de uma tela digital, navegando pela internet. Essas situações são muito perigosas, pois somos seres de relação, e o período infantil é muito importante para o aprendizado da socialização.
Colocar os filhos em situação de agenda lotada de atividades externas e falta de tempo livre para a convivência e a realização do brincar com os próprios pais, é formar seres insensíveis para com os outros, indiferentes para as situações sociais, gerando seres humanos estressados, muitas vezes depressivos, tendo deficiências no seu desenvolvimento intelectual e, principalmente, emocional.
E ainda mais: não podemos esquecer que somos espíritos criados por Deus, e que a reencarnação é dádiva divina para continuidade do nosso progresso, sendo que o período infantil é o mais importante para a influência da educação, da qual os pais são os responsáveis, missão sagrada da qual vão responder, pois Deus perguntará depois: o que você fez, enquanto pai ou mãe, do filho que confiei a você?
Não se iludam os pais: possuímos laços espirituais formados ao longo das diversas existências, laços esses que podem ser de amor ou de ódio, de afeto ou desafeto, e por isso estamos juntos no mesmo núcleo familiar; não há acaso, e sim oportunidade de reconciliação e de aprendizado do “amai-vos uns aos outros” ensinado e exemplificado por Jesus. Entretanto, se os pais não aguentam conviver com os filhos; não partilham momentos com os mesmos; não abrem espaço para brincar com os filhos; se consideram que os filhos são problema, tormento, estresse; enfim, se preferem deixar os filhos aos cuidados de terceiros, preparem-se para decepções amargas no futuro, pois quando necessitarem, é possível que os filhos não queiram estender a mão em amparo dos pais.
Durante a infância o tempo livre e o brincar são fundamentais para o melhor desenvolvimento da criança, quando ela poderá se socializar, desenvolver sua identidade, aprender a usar sua autonomia respeitando a autonomia do outro, desenvolver o pensamento crítico, aprender a obedecer regras e combinados, desenvolver a linguagem, num conjunto de aprendizados e desenvolvimentos muito importantes para sua formação, onde também entram os ensinos morais com base no Evangelho, pois a regra de ouro da educação é aprender a fazer ao outro somente o que se deseja que o outro lhe faça.
Pais e filhos devem conviver, devem dialogar, devem brincar entre si, pois isso colabora para uma boa saúde emocional individual e coletiva.
Como diz a sabedoria popular, família unida é família feliz, motivo pelo qual a doutrina espírita ressalta a importância da vivência do amor entre pais e filhos, pois somente o amor é capaz de apagar os débitos acumulados em existências passadas e construir hoje os alicerces de um amanhã ainda mais venturoso.

terça-feira, 1 de abril de 2025

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional


O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizagem, e a necessidade de dinamismo nas atividades, com especial atenção para a escola e a evangelização espírita.

Os vídeos Educação Espírita são publicados semanalmente, às terças-feiras, às 09 horas, no canal Orientação Espírita:

Fora da educação não há salvação

Marcus De Mario Quem estuda com seriedade o Espiritismo, depara-se com o lema “fora da caridade não há salvação”, expresso por Allan Kardec ...