O espírita vive no mundo, e como tal participa da sociedade dos homens, sendo, ao mesmo tempo, influenciador e influenciado, devendo exercer sua cidadania como qualquer outra pessoa, de acordo com as leis e regras estabelecidas para a melhor harmonia da convivência, e não podendo esquecer que também de acordo com os princípios morais estabelecidos pelo Espiritismo, do qual é adepto. Assim, o espírita compreende que sua conduta social, seu comportamento na sociedade, tem por parâmetros a imortalidade da alma, a continuidade da vida após a morte, a reencarnação e os ensinos morais de Jesus, pois o Evangelho é um dos suportes do edifício doutrinário que ele deve seguir. Não se pode conceber, ou pelo menos representa flagrante contradição, o espírita deixar de lado os princípios morais e espirituais que esposa, mergulhando totalmente em defesa de ideologias políticas partidárias, chegando ao fanatismo e radicalismo, endeusando este ou aquele líder político, esta ou aquela corrente de pensamento político, o que caracteriza não ter compreendido com profundidade o Espiritismo, e muito menos ter permitido que a Doutrina Espírita modificasse suas ideias, pontos de vista e atitudes. É, nesse caso, um falso espírita.
Muitas pessoas que afirmam seguir o Espiritismo utilizam as redes sociais para defender ideias próprias, chegando ao cúmulo de atacar pessoas e instituições que não pensem da mesma maneira, quando deveriam fazer aos outros somente o que desejam o que os outros lhes façam, magistral ensino do Cristo, tão bem estudado em O Evangelho Segundo o Espiritismo. Adepto de uma doutrina que proclama a fraternidade, a solidariedade e o respeito ao próximo; que é contra qualquer tipo de preconceito e discriminação; que considera terem todos os mesmos direitos; que trabalha pela não violência, o verdadeiro espírita sabe pautar seus pensamentos e seu comportamento de acordo com essas diretrizes, não se deixando levar pela política dos homens, repletas de interesses materiais e muitas vezes escondendo interesses escusos.
O verdadeiro espírita irá sempre trabalhar pela cada vez maior aproximação da lei humana com a lei divina, sabedor que o poder temporal, o poder financeiro, o sucesso nas mídias, tudo isso é passageiro, e na Terra ficará, pois que é dos homens, não é de Deus, que espera nossa renovação e transformação moral.
Mas, afinal, o espírita pode atuar no mundo da política humana? Poderá se filiar a um partido político? O Espiritismo nada proíbe, mas faz um alerta à nossa consciência: em tudo devemos ser fiéis à doutrina, não nos deixando corromper pelo jogo dos interesses individuais ou de grupo, mantendo-nos honestos, humildes e operosos para o bem comum. Temos dois nobres exemplos: Bezerra de Menezes e Freitas Nobre, ambos espíritas e com carreira política, sendo deputados federais. Do apóstolo da caridade, Bezerra de Menezes, figura muito destacada, temos o exemplo de ter em sua época lutado contra a escravatura; de Freitas Nobre, fundador do jornal Folha Espírita, temos a luta pela volta do regime democrático e nunca ter feito campanha eleitoral utilizando o movimento espírita.
Sim, o espírita pode se filiar a um partido político e se candidatar e exercer um cargo no legislativo ou no executivo, mas deverá colocar a sua consciência acima de qualquer pessoa ou instituição, fazendo apenas o que é honesto e promove o bem para todos, lutando contra a corrupção, ou seja, o espírita deverá ter uma conduta ética, de respeito, mas nunca compactuando com desmandos, com discursos que distorcem a verdade, sendo totalmente contrário a qualquer radicalismo, fanatismo ou discurso de ódio.
Com esse entendimento, que nos dá o próprio Espiritismo, lamentamos que pessoas ditas espíritas utilizem as redes sociais para publicar vídeos em que defendem ideias, pessoas e instituições que batem de frente com a Doutrina Espírita. E ainda mais lamentamos quando vemos nesses vídeos verdadeiros discursos de ódio, fomentando perseguições, anatematizando quem pensa diferente, e querendo adjetivar o Espiritismo e o espírita, dizendo equivocadamente da existência de espíritas e de espiritismos à esquerda, à direita, de centro, progressistas, conservadores, kardecistas e outros adjetivos que, em verdade, não existem, pois somente existe o Espiritismo ou Doutrina Espírita, e seus adeptos são somente os espíritas ou espiritistas.
Se somos com o Cristo, com o Cristo devemos trabalhar. Se nos dizemos espíritas, com o Espiritismo devemos caminhar. Se é lamentável a mistura da doutrina com pontos de vista pessoais e com a política humana, ainda mais lamentável é ver a politicagem tomar conta de parte do movimento espírita, com ataques de uns contra os outros, provocando dissidências. Podemos divergir no campo das ideias, mas jamais no campo pessoal, a ponto de nos tornarmos inimigos, pois isso vai contra tudo o que nos ensinam os espíritos superiores: “espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento!”
O espírita, assim verdadeiramente compreendido, será sempre honesto, fraterno, solidário, estudioso da doutrina que abraça, procurando por todos os meios ser bom exemplo, rejeitando tudo o que se oponha ao bem e ao amor do próximo, não se deixando enganar por pseudos profetas, que aparecem em todos os cantos e em todos os tempos, sabendo separar o verdadeiro do falso, e dando à politica humana sua relativa importância, para ter como de real e verdadeira importância a política divina, sempre perfeita, resumida por Jesus em “amar o próximo como a si mesmo e fazer ao outro somente o que se deseja que o outro lhe faça”.
Muitas pessoas que afirmam seguir o Espiritismo utilizam as redes sociais para defender ideias próprias, chegando ao cúmulo de atacar pessoas e instituições que não pensem da mesma maneira, quando deveriam fazer aos outros somente o que desejam o que os outros lhes façam, magistral ensino do Cristo, tão bem estudado em O Evangelho Segundo o Espiritismo. Adepto de uma doutrina que proclama a fraternidade, a solidariedade e o respeito ao próximo; que é contra qualquer tipo de preconceito e discriminação; que considera terem todos os mesmos direitos; que trabalha pela não violência, o verdadeiro espírita sabe pautar seus pensamentos e seu comportamento de acordo com essas diretrizes, não se deixando levar pela política dos homens, repletas de interesses materiais e muitas vezes escondendo interesses escusos.
O verdadeiro espírita irá sempre trabalhar pela cada vez maior aproximação da lei humana com a lei divina, sabedor que o poder temporal, o poder financeiro, o sucesso nas mídias, tudo isso é passageiro, e na Terra ficará, pois que é dos homens, não é de Deus, que espera nossa renovação e transformação moral.
Mas, afinal, o espírita pode atuar no mundo da política humana? Poderá se filiar a um partido político? O Espiritismo nada proíbe, mas faz um alerta à nossa consciência: em tudo devemos ser fiéis à doutrina, não nos deixando corromper pelo jogo dos interesses individuais ou de grupo, mantendo-nos honestos, humildes e operosos para o bem comum. Temos dois nobres exemplos: Bezerra de Menezes e Freitas Nobre, ambos espíritas e com carreira política, sendo deputados federais. Do apóstolo da caridade, Bezerra de Menezes, figura muito destacada, temos o exemplo de ter em sua época lutado contra a escravatura; de Freitas Nobre, fundador do jornal Folha Espírita, temos a luta pela volta do regime democrático e nunca ter feito campanha eleitoral utilizando o movimento espírita.
Sim, o espírita pode se filiar a um partido político e se candidatar e exercer um cargo no legislativo ou no executivo, mas deverá colocar a sua consciência acima de qualquer pessoa ou instituição, fazendo apenas o que é honesto e promove o bem para todos, lutando contra a corrupção, ou seja, o espírita deverá ter uma conduta ética, de respeito, mas nunca compactuando com desmandos, com discursos que distorcem a verdade, sendo totalmente contrário a qualquer radicalismo, fanatismo ou discurso de ódio.
Com esse entendimento, que nos dá o próprio Espiritismo, lamentamos que pessoas ditas espíritas utilizem as redes sociais para publicar vídeos em que defendem ideias, pessoas e instituições que batem de frente com a Doutrina Espírita. E ainda mais lamentamos quando vemos nesses vídeos verdadeiros discursos de ódio, fomentando perseguições, anatematizando quem pensa diferente, e querendo adjetivar o Espiritismo e o espírita, dizendo equivocadamente da existência de espíritas e de espiritismos à esquerda, à direita, de centro, progressistas, conservadores, kardecistas e outros adjetivos que, em verdade, não existem, pois somente existe o Espiritismo ou Doutrina Espírita, e seus adeptos são somente os espíritas ou espiritistas.
Se somos com o Cristo, com o Cristo devemos trabalhar. Se nos dizemos espíritas, com o Espiritismo devemos caminhar. Se é lamentável a mistura da doutrina com pontos de vista pessoais e com a política humana, ainda mais lamentável é ver a politicagem tomar conta de parte do movimento espírita, com ataques de uns contra os outros, provocando dissidências. Podemos divergir no campo das ideias, mas jamais no campo pessoal, a ponto de nos tornarmos inimigos, pois isso vai contra tudo o que nos ensinam os espíritos superiores: “espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento!”
O espírita, assim verdadeiramente compreendido, será sempre honesto, fraterno, solidário, estudioso da doutrina que abraça, procurando por todos os meios ser bom exemplo, rejeitando tudo o que se oponha ao bem e ao amor do próximo, não se deixando enganar por pseudos profetas, que aparecem em todos os cantos e em todos os tempos, sabendo separar o verdadeiro do falso, e dando à politica humana sua relativa importância, para ter como de real e verdadeira importância a política divina, sempre perfeita, resumida por Jesus em “amar o próximo como a si mesmo e fazer ao outro somente o que se deseja que o outro lhe faça”.
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