segunda-feira, 30 de junho de 2025

Importância da referência literária


A revista O Consolador, que publica uma nova edição toda semana, sempre aos domingos, publicou no número 929, de 29 de junho de 2025, meu artigo Importância da Referência Literária, onde demonstro que não devemos fazer confusão entre o autor espiritual e o médium, e que é essencial dar a referência literária do pensamento que se está publicando.

Leia o artigo em:

Podcast - Diplomas, certificados e educação


Está no ar o episódio #0126 do podcast Análise e Crítica, com o tema Diplomas, Certificados e Educação.

Nesse episódio abordo o tema escolaridade e inteligência.

E em relação à Doutrina Espírita, ter formação acadêmica é ser um verdadeiro espírita?

O podcast Análise e Crítica possui um novo episódio toda segunda-feira pela manhã.

Assista o episódio #0126 em:

Deus criou o mal?


Marcus De Mario

Afinal, Deus criou o mal? Por que o mal existe aqui na Terra? De duas, uma: ou ele criou o mal ou não criou, não há outra alternativa. O Espiritismo é claro na resposta a essa indagação: Não, Deus não criou o mal. Deus criou leis que são sempre boas, pois ele é a bondade perfeita. Quem observa, quem cumpre essas leis, terá a felicidade por recompensa. Entretanto, Deus através de suas leis, deu-nos o livre arbítrio e, portanto, nem sempre as obedecemos, e como infringimos as leis divinas, temos por consequência a infelicidade, ou seja, acarretamos o mal para nós mesmos. É por essa razão que os Espíritos Superiores afirmam que o mal é simplesmente a ausência do bem.

Podemos agora fazer outra pergunta: quando nascemos, somos bons ou maus, ou seja, já estamos destinados para a maldade ou a bondade? Mais uma vez o Espiritismo é bem claro na resposta: somos almas imortais, e como almas, fomos criados simples e ignorantes, ou seja, no ato da criação divina, a alma não é nem boa nem má; mas em virtude do seu livre arbítrio, podendo seguir o caminho do bem ou do mal, de obedecer ou infringir as leis de Deus, vai se construindo, e a cada encarnação revelará pelas suas ideias inatas e suas tendências de caráter, seja uma alma mais adiantada ou atrasada, devendo aproveitar a encarnação para progredir, acionando sua força de vontade.

Façamos outra pergunta: qual é a origem do bem e do mal, e por que aqui na Terra parece haver mais maldade do que bondade? Prosseguindo com a Doutrina Espírita, entendemos que a origem do mal provém da imperfeição das almas ou espíritos aqui encarnados. O predomínio do mal vem do fato de ser a Terra um mundo inferior, habitado em sua maioria por almas atrasadas ou de pouco progresso, principalmente do ponto de vista moral. Mas a lei de Deus é lei de progresso, ou evolução, e a humanidade terrena tende a se melhorar, assim como temos mundos por esse universo que são mais avançados, os quais habitaremos quando estivermos mais depurados. O mal, nesses mundos superiores, poderá até ser conhecido, mas estará em flagrante minoria.

Continuando esse assunto tão importante, indaguemos: qual é a causa dos males que afligem a humanidade? Olhando para a sociedade humana, reconhecemos que a Terra pode ser, ao mesmo tempo, um mundo destinado à educação dos Espíritos pouco adiantados, e de expiação para os Espíritos culpados. Para uns e para outros, é uma escola. Os males que afligem a humanidade são consequências da inferioridade moral da maioria dos Espíritos encarnados na Terra. Ao contato dos vícios e das paixões sem freio, muitos sucumbem e permitem que o mal os domine, fazendo-se, mutuamente, infelizes.

Vamos a uma última pergunta: por que vemos tantas vezes o mal prosperar, levando as pessoas de bem ao sofrimento? Responde-nos o Espiritismo: para as pessoas cujo pensamento não ultrapassa os limites da vida presente, para quem a julga única, isto deve parecer uma injustiça clamorosa. O mesmo não se dá com aquele que admite a pluralidade das vidas e considera a brevidade de cada uma delas em relação à eternidade. O estudo do Espiritismo vem esclarecer que a prosperidade do mal tem, depois, horríveis consequências, que as aflições das pessoas de bem são, pelo contrário, seguidas de uma felicidade tanto maior e mais duradoura quanto mais resignadamente as suportar: não lhe será mais que um dia ruim numa próspera existência.

Este texto tem por base a obra O Que é o Espiritismo, de Allan Kardec, da qual retiramos parte das palavras que você acaba de ler, adaptando-as para este artigo, mas mantendo sua essência e preservando a fidelidade doutrinária.

Como bem percebemos, o mal não foi criado por Deus, e sim é uma consequência do uso que fazemos do livre arbítrio. Deus nos ama, é todo bondade e justiça, portanto, jamais poderia criar o mal, e muito menos seres destinados a sempre fazerem o mal. Todos somos criados iguais, com o mesmo potencial, e destinados a chegarmos à perfeição.

Precisamos nos dedicar à educação moral, na formação do caráter das novas gerações, no combate às más tendências que os Espíritos reencarnantes apresentam, pois esse é o único caminho para efetivarmos o progresso da humanidade, permitindo que o bem predomine e o mal se restrinja cada vez mais a pequenos grupos refratários. Somente a educação moral terá força para levar as pessoas a pensar e agir no bem comum, colocando em prática o pilar essencial da educação: aprender a fazer ao outro somente o que desejo que ele me faça, como nos ensinou o Mestre de todos os mestres, Jesus.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Vídeo - Jesus, o Mestre


O educador Jesus, como Mestre dos mestres, é abordado neste vídeo da série Educação Espírita, que publico toda terça-feira, às 09 horas.

Sempre utilizando os princípios da Doutrina Espírita, os vídeos, com duração média de 9 minutos, trazem reflexões e estudos muito importantes para todos os educadores.

Acompanhe a série Educação Espírita acessando http://www.youtube.com/OrientaçãoEspírita

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Podcast - Fraternidade e Solidariedade


O que é a fraternidade e porque precisamos dela para a melhor convivência humana, você encontra no episódio 125 do podcast Análise e Crítica.

Assista agora o episódio #0125 com o tema Fraternidade e Solidariedade.

Lembrando que o podcast Análise e Crítica vai ao ar toda segunda-feira peça manhã.

As guerras e a não violência


Marcus De Mario

Na atualidade ainda assistimos a eclosão de guerras entre nações, ou entre uma nação e grupos considerados rebeldes e radicais, ou ainda entre grupos rivais dentro de uma mesma nação, caracterizando a chamada guerra civil. Seja como for, toda guerra é fruto do egoísmo e do orgulho que ainda predominam no ser humano, patenteando o quanto somos imperfeitos do ponto de vista moral, e o quanto temos que trabalhar para nosso crescimento espiritual. Agora, o que nos chama a atenção é vermos pessoas declaradas espíritas, e portanto cristãs, tomarem partido deste ou daquele envolvido no conflito, dando razão a este ou aquele, quando deveriam lamentar e condenar toda e qualquer guerra, pois a mesma gera violência, destruição, sofrimento e morte, ou seja, tudo o que é contrário ao Evangelho, aos ensinos de Jesus, o qual solicitou amássemos uns aos outros. É incompatível e incongruente um adepto do Cristianismo ser a favor de uma guerra e ainda ajuizar quem deveria ganhar, referendando o discurso do direito de uma nação em se defender, fechando os olhos para as barbaridades que são cometidas em nome do egoísmo e do orgulho, da vaidade e da prepotência.

O Espiritismo, que é uma doutrina a cristã por ter como uma de suas bases os ensinos morais de Jesus, condena a violência, portanto a guerra, e seus adeptos devem primar pela não violência, pela cultura da paz, pela fraternidade e pela solidariedade. Não é admissível que um espírita utilize as redes sociais para defender este ou aquele governante, este ou aquele povo, esta ou aquela nação que esteja diretamente envolvida numa guerra, seja como agressor, seja como agredido, pois a violência nada resolve, tudo complicando. Quando existirem diferenças, deve-se acionar a mediação de conflitos através do diálogo e do respeito ao outro, procurando as partes pensar no bem comum, ou seja, no melhor para toda a sociedade.

Isso do ponto de vista das nações, o que pode igualmente ser aplicado do ponto de vista do conflito entre indivíduos, que muitas vezes acaba em tragédia por não acionarmos os mecanismos da compreensão, da tolerância, do perdão e do diálogo, deixando-nos levar pelo orgulho, cujos conselhos devem ser repelidos veementemente, pois sempre geram problemas de difícil e demorada solução.

A palavra do Cristo é muita clara: devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, e ainda disse que seus discípulos deveriam ser conhecidos por muito se amarem. Entretanto, o que temos feito ao longo de mais de dois milênios é cultivar o ódio, o preconceito, a discriminação e a violência para com o outro, ainda distorcendo os seus ensinos para justificar nosso egoísmo e nosso orgulho.

A guerra é um resquício da barbárie, mostrando o quanto estamos longe de sermos uma verdadeira civilização. É ilusório acreditar que um conflito armado possa resolver qualquer diferença, pois quem é agredido justifica por isso a retaliação ao agressor, que por sua vez justifica realizar nova agressão, num ciclo sem fim se não houver diálogo para ajuste dessas diferenças e assim ser estabelecida a paz.

A guerra violenta as pessoas, gerando dramas muitas vezes inenarráveis. Crianças em tenra idade mortas ou traumatizadas; mulheres grávidas que são tiradas abruptamente da vida; idosos abandonados em penúria total; perda de entes queridos; fome e doença avassalando comunidades inteiras; patrimônios destruídos para sempre; natureza flagelada e contaminada por resíduos explosivos ou tóxicos. Como um espírita-cristão pode apoiar uma guerra?
Levantemos nossas vozes, por todos os meios de comunicação, contra a guerra e a favor da não violência, contra as injustiças sociais e a favor da paz, não esquecendo que essas manifestações devem ter o cunho da pacificação, a ninguém atacando, mas sim solicitando que sempre tenhamos diálogo, solidariedade e fraternidade.

Mahatma Gandhi, que não era cristão, se fez protótipo da não violência, nunca revidando o mal que lhe faziam a não ser com o bem, perdoando seus algozes e agindo com manifestações civis que se caracterizavam pela desobediência pacífica. Com o tempo dobrou todos os que violentavam seu povo, sua nação, conseguindo a liberdade tão sonhada. Sigamos seu exemplo.

Quando aprendermos a nos amar, destruindo gradativamente o egoísmo e o orgulho, haveremos de banir da humanidade terrena a guerra, finalmente encontrando, aqui mesmo, a felicidade que tanto procuramos.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Podcast - O abuso de crianças e adolescentes


No episódio #0124 de Análise & Crítica, trago reflexões sobre os mais diversos abusos cometidos contra crianças e adolescentes, mostrando o lado espiritual e educacional desse tema tão importante.

Toda segunda-feira você tem um encontro com um novo podcast Análise & Crítica.

Assista o episódio #0124, O Abuso de Crianças e Adolescentes, em:

domingo, 15 de junho de 2025

O planeta pede socorro


Marcus De Mario

Às vezes temos a impressão que para manter nossa vida não necessitamos da casa planetária que habitamos, e essa visão se justifica quando vemos as pessoas jogarem o lixo na rua, entupindo bueiros, ou descartarem o lixo nos rios, nas lagoas, no mar, tudo poluindo, afetando os mangues e também a captação de água para o consumo, o que, aliás, é imprescindível para conseguirmos viver. E não é somente isso. Queimamos e desmatamos as florestas, e com isso provocamos o efeito estufa, aumentando a temperatura média do planeta, provocando ondas de calor, chuvas torrenciais, e já não temos mais as quatro estações do ano tão bem definidas. A poluição da atmosfera por poluentes químicos os mais diversos torna o ar irrespirável, trazendo doenças as mais diversas, mas nem assim paramos de emitir gases prejudiciais à saúde. Diante de tudo isso, temos a impressão que não necessitamos do planeta, que não há mal nenhum em esgotar seus recursos naturais, mas quem pensa assim está amplamente equivocado. A Terra é nossa casa no turbilhão cósmico, e cuidar dela para nela melhor vivermos, é o que devemos fazer. Afinal, ninguém gosta de ter de viver numa casa desorganizada, suja, onde faltam condições decentes para uma moradia minimamente humanizada.

Então, perguntamos: por que parte da humanidade não cuida do planeta? Por que o ser humano é o maior predador da natureza? A resposta está no egoísmo que ainda rege o nosso viver. O egoísta não consegue pensar nos outros, muito menos fazer algo benéfico aos outros, pois pensa somente em si mesmo, tudo faz para seu próprio gozo, e desde que suas condições de vida estejam plenamente satisfeitas, pouco se importa com seu entorno, mesmo com o futuro, pois o que lhe importa é viver bem o aqui e agora. O egoísmo engendra tristes espetáculos humanos, retratando nossa inferioridade moral.

Entretanto, somos todos necessitados da água; somos todos necessitados do ar; somos todos necessitados dos recursos naturais; somos todos necessitados do sol e da chuva; enfim, para viver com o mínimo de qualidade, somos necessitados de tudo o que o planeta nos oferta generosamente, e de graça, pois nada cobra para ser explorado. Ora, se devastamos e poluímos sem controle, essa devastação e essa poluição se voltam contra nós mesmos, afetando nossa qualidade de vida, e de todos os organismo vivos, e, com o passar do tempo, viver fica cada vez mais difícil, do mesmo modo como não cuidar da casa, deixando-a deteriorar, acabará obrigando que procuremos outro abrigo, talvez em condições igualmente precárias, por culpa da nossa imprevidência.

Se temos uma única fonte de água, diz-nos o bom senso que precisamos preservá-la, pois sem água decretaremos a nossa morte, mas o egoismo é tão forte que somos capazes de envenenar a fonte ou secá-la, somente para prejudicar o outro, esquecendo que assim fazendo prejudicamos a nós mesmos. Ou, em querendo preservar-nos desse mal, desviamos o curso natural da água, fazendo com que o outro seja dependente de nossa boa vontade em distribuí-la, mediante uma contrapartida muitas vezes injusta.

É preciso lembrar que a vida, em verdade, não nos pertence, e sim pertence a Deus, o criador de tudo o que existe, não somente em nosso planeta, mas em todo o universo, inclusive o universo, pois tudo promana dele. Assim também com a vida humana, pois estarmos reencarnados é dádiva divina, oportunidade para aprendizados e crescimento intelectual, moral e espiritual. Ora, o planeta Terra nos é concedido como lar temporário, do qual temos que prestar contas ao seu verdadeiro dono. Quando retornarmos à dimensão espiritual, após a morte do corpo, Deus nos perguntará: que fizeste da casa que lhe emprestei para viver? Se bem cuidamos dela, não teremos com o que nos preocupar, mas se assim não fizemos, teremos que assumir as consequências, do mesmo modo que o mal inquilino, que deteriorando o imóvel em que habitava, tem que arcar com os custos da reforma do mesmo junto ao proprietário.

Como as existências são solidárias entre si, através dos mecanismos da reencarnação, não podemos esquecer que, mais cedo ou mais tarde, voltaremos ao cenário terrestre. Como gostaríamos de encontrar a casa planetária? Eis uma pergunta que deve incomodar nossa consciência, pois a cada um é sempre dado de acordo com a sua obra.

Cuidemos do planeta, nossa casa, pois ele está pedindo socorro. Deus, então, ficará imensamente satisfeito, e haverá de nos recompensar, como o proprietário fica imensamente feliz com o bom inquilino, desejando então prorrogar o contrato de aluguel do imóvel com o mesmo, que sabe cuidar com zelo daquilo que não lhe pertence.

terça-feira, 10 de junho de 2025

Vídeo - O Potencial Divino do Educando


Nesse vídeo falo sobre o potencial que todos temos, em germe, mas já desenvolvido até certo grau, que nos foi dado por Deus desde o ato da criação, para que possamos chegar à perfeição.

Destaco o papel da educação para o melhor desenvolvimento desse potencial.

Esse vídeo faz parte da série Educação Espírita, que é publicado no YouTube, toda terça-feira, às 09 horas, no canal Orientação Espírita.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Podcast - Ética, educação e vida


Assista o podcast com o tema Ética, educação e vida no Spotify. É o episódio 0123  do Análise e Crítica, que vai ao ar toda segunda-feira.

Nesse episódio abordamos a necessidade de uma nova escola, que verdadeiramente desenvolva a educação.

Assista em:

A discriminação racial e o espírito imortal


Nos últimos tempos um tema tem ocupado as mídias de comunicação e as redes sociais: a discriminação racial. É um tema por demais relevante, pois ele é acompanhado por preconceitos e ideias de supremacia racial, que tantos males já provocaram no seio da humanidade.
Hoje, em que a ciência nos faz entender que existe apenas e tão somente uma única raça, ou seja, a raça humana, formada por diversas etnias, já deveríamos ter superado a questão da discriminação racial, mas é fato que ela está enraizada na cultura, e não é tão fácil desalojá-la do pensamento das pessoas, ainda mais quando esse pensamento é restrito ao nascer, viver e morrer, levando os indivíduos a manterem as diferenças sociais, filhas do egoísmo e do orgulho. Para a ciência, falar em raça não tem sustentação, pois o ser humano é um complexo genético diversificado. Já o conceito de etnia nos leva a entender a presença de um grupo humano que compartilha características culturais, linguísticas, religiosas, históricas ou geográficas comuns, moldando a identidade e a consciência coletiva de um povo.
 Como vemos, não existe a raça branca, a raça negra, a raça amarela e assim por diante. Somos todos seres humanos e ponto final. As diferenças existentes, que são diferenças étnicas, nada têm a ver com a questão racial, ainda mal compreendida e mal interpretada.

Pois bem, a ciência espírita, surgida com o advento do Espiritismo na metade do século dezenove, tendo por base a imortalidade da alma e a reencarnação, deu o golpe fatal na discriminação racial, ao demonstrar que o ser humano é um espírito reencarnado, e que a reencarnação significa nascer em um novo corpo, ter a oportunidade de uma nova existência material, ou seja, o espírito renasce periodicamente, e para isso necessita sempre de um novo corpo. Isso significa que ele pode estar negro, branco, rico, pobre e assim por diante, diferentemente, a cada encarnação, pois isso é indiferente ao espírito, que escolhe o gênero de provas a passar aqui na Terra, podendo, por exemplo, reencarnar em solo europeu, e depois, em nova existência, reencarnar em solo africano. Pode ser, por exemplo, pobre e trabalhador na encarnação europeia, e rico e empreendedor na encarnação africana. A cor da pele lhe é indiferente. O que o leva a fazer a discriminação racial é o envolvimento com a cultura vigente e com a não superação dessa cultura que ainda faz parte do seu arcabouço psíquico, pensamento esse trazido de encarnações passadas.

É contra esse pensamento discriminatório sem fundamento científico e espiritual, que devemos os espíritas envidar todos os esforços, e para termos sucesso nessa empreitada, devemos priorizar o desenvolvimento da educação moral, que irá combater as más tendências de caráter do espírito reencarnado, ao mesmo temo em que desenvolverá nele as virtudes, fazendo compreender que todos somos irmãos, pois o Espiritismo igualmente informa que todos somos filhos de Deus, assim explicando e fazendo compreender o “amai-vos uns aos outros” ensinado por Jesus.

Que importam a cor da pele, a condição social ou a origem de nascimento diante da realidade espiritual da vida, que a reencarnação amplia? Devemos respeitar o outro como ele é, com suas crenças, suas ideias, sua cultura, sua cor de pele, aprendendo que estamos neste mundo para desenvolvermos o amor uns com os outros, o que se faz com a vivência da solidariedade e da fraternidade, no âmbito da lei divina de evolução, de progresso rumo à perfeição.

Infelizmente ainda predominam no mundo pensamentos racistas, de discriminação, fomentando a violência, isso porque boa parte dos seres humanos não levam em consideração a realidade espiritual, e teimam em alimentar o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a prepotência, acarretando males incontáveis. Quando isso terá fim? Quando compreendermos que somos irmãos, com os mesmos direitos, e que a cada existência mudamos de roupagem carnal, sempre de acordo com nossas necessidades evolutivas. Somos o espírito e não o corpo!

Se existe algum tipo de superioridade entre os seres humanos, assim como entre os espíritos, é a superioridade do ponto de vista moral, entretanto, quem é moralmente superior sabe amar, compreender, cooperar, jamais discriminando seja quem for.

É por essa razão que entendemos a urgência da educação moral, conforme estabelecido pela Doutrina Espírita, levando o ser humano a praticar a lei de amor, assim exterminando da humanidade, gradativamente, a chaga da discriminação racial.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Livros - Jesus e o Evangelho


Dois livros de minha autoria trazem a você a oportunidade de conhecer melhor e mais profundamente Jesus Cristo e o Evangelho, trazendo informações históricas e espirituais:

> Jesus, o Maior Educador da Humanidade



> O Evangelho na Visão Espírita



Eles estão disponíveis nas versões digital e física (impressa).

Para adquirir o livro Jesus, o Maior Educador da Humanidade, acesse o link www.clubedeautores.com.br/livro/jesus-o-maior-educador-da-humanidade

Para adquirir o livro O Evangelho na Visão Espírita, acesse o link www.clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-na-visao-espirita

Boa leitura!

Cursos - Gestão e Liderança Humanizadas


Aprenda sobre gestão e liderança humanizadas fazendo comigo, Marcus De Mario, os cursos que estão disponíveis na plataforma educacional Udemy.

São três cursos aguardando sua matrícula:

> Gestão Humanizada
> Liderança, Ética e Empatia
> Como Se Tornar Um Líder Humanizado

Os cursos são desenvolvidos através de vídeo-aulas acompanhadas de atividades complementares.

Vamos estudar e crescer!

Estou te esperando!

Acesse agora www.udemy.com e escolha seu curso!

terça-feira, 3 de junho de 2025

Vídeo - O Celular e a Educação


Assista o vídeo O Celular e a Educação, numa abordagem à luz do Espiritismo.

Esse vídeo faz parte da série Educação Espírita, que vai ao ar pelo YouTube toda terça-feira, às 09 horas.

Não deixe de acompanhar!

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Podcast - As guerras e o orgulho


A doutrina espírita estuda as causas da existência das guerras na humanidade, explicando que a causa principal é o orgulho, e o que devemos fazer para não termos mais tanta violência, destruição e dor.

Esse é o tema do novo episódio do podcast Análise e Crítica, que fala sobre As Guerras e o Orgulho.

Assista o podcast em:

O ódio virtual e o amor ao próximo


Marcus De Mario

Um fenômeno dos novos tempos tem atingido cada vez mais pessoas mundo afora, provocando consequências funestas tanto do ponto de vista psicológico e emocional, quanto do ponto de vista físico, acarretando inclusive assassinatos. Trata-se do chamado ódio virtual, com discussões através das redes sociais ou aplicativos de comunicação instantânea, perseguições, cancelamentos e outras situações. Quem é vítima do ódio virtual perde amizades, tem sua vida devassada, é obrigada a conviver muitas vezes com mentiras a seus respeito, e não poucas vítimas adquirem síndrome do pânico, surtam emocionalmente ou entram em estado de depressão. Quantas vezes já assistimos influenciadores digitais despencarem rapidamente do pedestal em que se encontravam, por causa de fofocas, mentiras e brigas virtuais que se tornam públicas. Em tempos de internet, tudo viraliza com muita rapidez, e quando o estrago está feito, concertar torna-se às vezes tarefa muito difícil.

O ódio virtual é bem uma característica da nossa inferioridade moral. As motivações são várias, mas na base encontramos, como sempre, o orgulho e o egoísmo, a vaidade e a prepotência, que uma boa educação moral desde a infância poderia ter combatido com eficiência, mas isso, por enquanto, não é o foco dos nossos esforços educativos junto às novas gerações, assim permitindo que as más tendências de caráter trazidas pelo espírito se manifestem e sejam mesmo reforçadas pelos maus exemplos, assim como por orientações equivocadas, daqueles que são encarregados da sua educação, ou seja, pais, avós, tios, pois o lar é a primeira e mais importante escola.

Estamos às voltas, como é fácil constatar, com a inveja, a intolerância, a falta de compreensão, a mágoa, o ressentimento, o desrespeito ao direito do outro, querendo impor a nossa opinião, o nosso desejo, e com muita dificuldade de perdoar, quanto mais de amar o nosso semelhante. Acontece que estamos reencarnados, como bênção da justiça divina, para aprendermos a nos amar, para desenvolvermos as virtudes, ou seja, o potencial divino que trazemos em germe. Ninguém reencarna com o propósito de repetir os erros feitos nas vidas anteriores, nem reencarna com o objetivo de fazer o mal. Todos reencarnamos para dar continuidade ao nosso progresso moral, ao mesmo tempo em que devemos contribuir para o progresso moral da coletividade.

Com esse entendimento que a Doutrina Espírita nos oferta, devemos fazer esforços para combater em nós as más tendências de caráter, o que somente pode ser feito através do autoconhecimento e da autoeducação, lembrando que compreendemos a educação como sendo a educação moral, ou educação do espírito, como nos assinalam Allan Kardec e os Espíritos Superiores nas obras básicas.

A partir do nosso esforço individual, assumimos a responsabilidade de educar aqueles que Deus está confiando a nós como filhos, netos, sobrinhos, pois a missão de educar é outorga divina aos pais e à família, outorga essa da qual teremos que prestar contas, portanto, ligar esses espíritos ao Evangelho é ação urgente, para que aprendam a fazer aos outros somente o que desejam que os outros lhes façam; para que aprendam a perdoar as ofensas; para que aprendam a devolver o mal sempre com o bem; para que aprendam a amar o próximo como amam a si mesmos.

É na promoção dessa educação que a internet, através das redes sociais e aplicativos de comunicação, deixará de ser terra sem lei, pelo contrário, será terreno de fraternidade e solidariedade, fomentando coisas boas e úteis, pois o processo da educação moral destruirá, com o tempo, tanto o egoísmo quanto o orgulho.

O ódio virtual é uma modalidade moderna do mal que ainda habita em nós, permitindo que nos escondamos, ou nos protejamos, em perfis que podem ser falsos, ou podem ser apagados, os quais manipulamos à vontade, ou, por outro lado, bloqueando quem pensa diferente e continuando a atacar o outro pelo simples fato de não pensarmos como ele, ou de não gostarmos, por algum motivo, daquela pessoa, normalmente porque a invejamos ou ficamos infelizes diante da sua felicidade, do seu sucesso.

O espírita, como representante que é do Cristianismo, portanto dos ensinos morais de Jesus, deve tomar muito cuidado. Dele se espera o esforço de dar o melhor exemplo na vivência dos postulados evangélicos, ainda mais sendo sabedor que a vida continua depois da morte, e que sempre terá que assumir as consequências do que faz na presente existência terrena.

O melhor combate que podemos fazer contra o ódio virtual, o mais eficaz, inclusive sendo preventivo, é aumentar as doses de amor ao próximo, tolerando, compreendendo, vigiando a nós mesmos, orando, e seguindo em frente na semeadura do bem, pois temos certeza que Jesus e os Bons Espíritos estão conosco, restando saber se estamos, de nossa parte, com eles.

Fora da educação não há salvação

Marcus De Mario Quem estuda com seriedade o Espiritismo, depara-se com o lema “fora da caridade não há salvação”, expresso por Allan Kardec ...