Eleições e Ética

A Justiça Eleitoral está fazendo campanha publicitária solicitando ao eleitor que tenha cuidado e responsabilidade ao escolher os seus candidatos para as eleições municipais, afinal os eleitos ficarão no poder durante quatro anos, com mandato para legislar e administrar. Devemos, portanto, escolher bem, analisando a vida do candidato, suas realizações, se as promessas que faz são viáveis e realmente necessárias para a população, e, principalmente, se ele é ético, se é um bom cidadão, se é honesto, se não tem conduta duvidosa.

Finalmente nós brasileiros estamos construindo uma consciência coletiva ética e cidadã para uma melhor eleição. Depois de tantas décadas assistindo a malversação da administração pública, tanto na esfera municipal quanto nas esferas estadual e federal, iniciamos uma reação salutar comandada pelo Supremo Tribunal Eleitoral.

E essa reação não se resume à campanha publicitária, pois as regras eleitorais foram ajustadas e audiências públicas com os juízes eleitorais serão realizadas, para esclarecer os eleitores em todo o país. Nunca, na história brasileira, tivemos um movimento tão intenso e bem articulado para acabar com os "currais" eleitorais, e com a participação de diversas organizações civis.

Pena que os candidatos ainda não tenham percebido que uma nova era teve início, e que o cidadão brasileiro está muito mais consciente. A maioria continua verbalizando promessas e mais promessas, como se fossem os redentores da vida. E a bola da vez é a saúde, seguida da educação e da segurança publica. Pelo que falam, os candidatos às prefeituras vão fazer das cidades verdadeiros paraísos. Alguém ainda acredita nisso?

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