Respeito às mulheres

Você conhece o copo descartável? Quando temos sede e um bebedouro está por perto, ou quando queremos tomar um delicioso cafezinho, lá estão os bravos e competentes copos descartáveis para nos auxiliar. São práticos, higiênicos, e o que é melhor, descartáveis, basta colocar no lixo após o uso, não precisa ter aquele trabalho de lavar, enxugar e guardar para uso em outra oportunidade.

O que tem a ver o copo descartável com o respeito às mulheres? Tudo, tudo mesmo. É que muitos homens tratam as mulheres como se fossem apenas objetos da satisfação do desejo sexual e, depois de satisfeitos, a descartam, trocando por outras mulheres. Só que a mulher é um ser humano, não é um copo descartável, ou um corpo descartável.

Assistimos reportagem televisiva sobre a guerra civil no Congo, país africano, e descobrimos que os soldados, de ambas as partes em luta, não respeitam as mulheres, estuprando-as e engravidando-as. E ainda transmitindo doenças sexuais. Resultado: casamentos desfeitos, alto índice de abortos, filhos sem pais, mulheres emocionalmente arrasadas. Onde o respeito àquela que é responsável pela doação da vida?

Se não temos esse quadro no Brasil, temos uma aproximação perigosa, principalmente quando vemos a mídia explorar abusivamente a sensualidade feminina, e enaltecer a sexualidade aberta, sem compromisso, sempre colocando a mulher como objeto de prazer.

Está na hora de nós, homens, entendermos que a mulher é um ser igual a nós, com os mesmos direitos, que merece todo respeito, e que não existe apenas para nossa satisfação sexual. Também está na hora das mulheres entenderem que não podem servir de objeto na mão dos homens, valorizando-se e recusando-se a essa exposição aviltante.

Homens e mulheres devem completar-se, unir-se na área sentimento para construção de ideais nobres na vida. Somente assim haveremos de controlar a sexualidade e utilizá-la de forma equilibrada, com amplo respeito ao outro e a si mesmo.

Quem confunde o sexo com o amor está mais próximo do copo descartável do que imagina.

Pensemos nisso!

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