Remédio para a saúde

Mais uma semana de escândalos e acusações na área da saúde pública. Virou rotina a mídia mostrar problemas nos hospitais federais, estaduais e municipais das grandes cidades brasileiras. Falta de médicos, atendimento precário, farmácias sem estoque, aparelhos quebrados, ambulâncias sucateadas, infecção hospitalar, mortes suspeitas de pacientes, trocas de recém-nascidos, denúncias de venda de órgãos, deterioração física dos prédios.

Sai governo, entra governo e tudo na mesma. Os responsáveis discursam e no final tudo se resume em falta de verba. Falta de verba? Não, essa não é a verdade. O que existe é desvio de verba somado a má gestão e muita politicagem partidária defendendo interesses de grupos, e não os interesses da população.

Saúde pública deve ser prioridade de qualquer governo. Todo bairro deveria ter um posto médico de atendimento 24 horas, e as escolas, desde a educação infantil, deveriam trabalhar preventivamente a saúde humana. A aliança entre educação e saúde é o melhor remédio, porque eficaz, age na causa do mal.

Nós, cidadãos, não podemos ficar indiferentes com discursos do tipo "não adianta mesmo, é sempre a mesma coisa". Esse comodismo irrita e perpetua o mal na saúde pública. Devemos denunciar e cobrar das autoridades as promessas feitas em campanha eleitoral, mas sem transformar denúncias e cobranças em atos violentos, como às vezes assistimos. Podemos nos sentir violentados com o descaso da saúde pública, mas isso não nos dá o direito de violentarmos os outros.

Por que o governo não se espelha em casos bem sucedidos para renovar a saúde pública nos hospitais e postos de atendimento? Sim, pois temos bons hospitais públicos, são referência. E para isso não são necessárias mais verbas. Tudo é uma questão de vontade e boa administração, colocando as pessoas certas nos lugares certos.

Existe uma espécie de máfia da saúde pública contra a população, corroendo as estruturas e se favorecendo. É preciso dar um basta a esse quadro e inaugurar uma nova era, com atendimento de qualidade e respeito à pessoa.

Pensemos nisso!

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