Guerra e Paz

O mundo ainda convulsiona-se em guerras e fala-se em acordo de paz, ajuda humanitária, convocando-se o Conselho de Segurança das Nações Unidas para intervir. Os lados em conflito defendem suas razões para atacar o outro, e os dias, as semanas, os meses passam sem que haja solução e, quando ela existe, é paliativa, as tensões continuam, as acusações não são solucionadas.

Qual a origem da guerra? O egoísmo do homem. É o egoísmo que alicerça o orgulho, o ódio, o interesse econômico, a hipocrisia política, o poder militar. E é pela educação, aviltada e manipulada, que mantemos o egoísmo e alimentamos a guerra, geração a geração.

Mas o homem progride, malgrado os que querem manter o poder em suas mãos, e progride não apenas em ciência e tecnologia, progride igualmente em moral, rebelando-se contra as injustiças, a opressão, o preconceito, a violência. É que o homem está cada vez mais consciente de si mesmo e da vida, por isso assistimos clamores contra a guerra e apelos veementes pela paz.

Contudo, falta amor no coração dos homens. Os laços com o ódio, com as desavenças do passado histórico, ainda são fortes. Muitos se consideram escolhidos, eleitos, poderosos, como tendo primazia sobre outros, quando, na verdade, somos todos iguais. Tire-se a cor da pele, a capa da religião, a distinção sócio-cultural e todos os homens se igualarão, porque são iguais.

O mundo é a nossa casa e requer que seus moradores se entendam para que haja harmonia na convivência e na exploração dos recursos.

Devemos fazer todos os esforços no combate ao egoísmo, secando a fonte do ódio e do rancor, e isso se faz através de uma educação que eleja o amor como sua base, seu roteiro e sua finalidade.

Podemos viver em paz, desde que queiramos a paz. Ela requer menos individualismo e mais cooperação. Sim, é possível, e exemplos não faltam.

Pensemos nisso!

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