terça-feira, 27 de maio de 2025

Vídeo - Existe Esperança?


 

Assista meu vídeo Existe Esperança?, onde apresento a visão espírita sobre o ser humano, o mundo e a educação, numa perspectiva para o futuro.

O vídeo faz parte da série Educação Espírita, que vai ao ar toda terça-feira, às 09 horas, pelo canal Orientação Espírita.

Você pode assistir os vídeos acessando o canal em:

Na Era do Espírito


Quinzenalmente, através do Portal do Consolador, ofertamos ao público o programa Na Era do Espírito, voltado para temas educacionais, sempre tratados de acordo com os princípios do Espiritismo.

O programa possui 30 minutos de duração, e é apresentado por Dircinéia José, e nele desenvolvo importantes reflexões, úteis para os pais, os evangelizadores e os professores.

Acompanhe o programa Na Era do Espírito em:

E também em

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Podcast - Sofrimento e resignação


Todos sofremos neste mundo, sejamos ricos ou pobres, pois estamos num mundo de expiações e provas, mas isso não significa que as coisas não possam melhorar. É o que aprendemos com o Espiritismo.

Esse é o tema do novo episódio do podcast Análise e Crítica, que fala sobre Sofrimento e Resignação.

Assista o podcast em:

Análise e Crítica está no ar semanalmente toda segunda-feira pela manhã.

Os bebês reborn e a vida humana


Marcus De Mario

Uma nova onda toma conta da sociedade: os bebês reborn (significando renascido). São bonecas artesanais feitas à mão com a máxima perfeição, muito semelhantes a um bebê humano, chegando mesmo a confundir as pessoas. No seu surgimento essas bonecas serviam como objeto cenográfico para o cinema e a televisão, passando depois a objeto de colecionadores, e agora sendo encomendadas por pessoas que utilizam esses bebês artesanais como se fossem bebês humanos, cuidando deles como se fossem verdadeiros, chegando mesmo a passear com eles em carrinhos, levando-os ao shopping e até mesmo querendo vaciná-los no posto de saúde, havendo quem reivindique terem essas bonecas direito a carteira de identificação oficial. Esse movimento é muito semelhante ao que outras pessoas fazem com os pets, principalmente cães e gatos, tratando-os como se fossem seres humanos, tendo a capacidade de tudo fazer por eles, mas tendo muita dificuldade de se relacionar com os seres humanos. Naturalmente devemos bem cuidar dos animais, mas daí a tratá-los melhor que os semelhantes, mostra que algo está errado, pois como podemos amar mais uma boneca ou um pet, do que o nosso semelhante, quando o mandamento maior da lei divina é que amemos uns aos outros?

Muitas pessoas têm evidente problema em se relacionar com os seus semelhantes, preferindo amar um objeto, uma ideia, um animal ou um boneco que imita um ser humano, isso porque é uma relação unilateral, pois objetos e ideias não falam, não interagem, não acarretam problemas. Os animais não falam, mas interagem, embora de forma bem mais limitada que os seres humanos, sendo, portanto, passíveis de controle. Então, é mais fácil tomar esse caminho do que enfrentar a si mesmo e trabalhar para o melhor relacionamento com o próximo, evidenciando uma fuga psicológica que, normalmente, remonta a problemas existenciais de encarnações passadas, assim como à fixação da monoideia, ou seja, a ideia fixa em fugir de si mesmo e, principalmente, do relacionamento com outras pessoas. Isso não quer dizer que todos os caos tenham essas duas causas, pois sabemos no estudo da Doutrina Espírita, que as causas são variáveis, inclusive com origem nesta existência; apenas estamos salientando duas causas muito recorrentes e que merecem, portanto, nossa atenção.

Também não estamos afirmando que todos os casos que envolvem a utilização de bebês reborn sejam casos de grave desequilíbrio psicológico, mas manifestam algum desvio de comportamento social, pois não há como justificar que uma mulher compareça a um posto de saúde exigindo que sua boneca seja vacinada e receba a carteira de saúde, pois isso, evidentemente, é uma aberração, ou que, realizando uma viagem, compre passagem para assentar ao seu lado a suposta criança que, na verdade, não passa de um objeto artesanal imitando um ser humano.

Lembram-nos os Espíritos Superiores que muitas pessoas são capazes de entregarem a própria vida por um objeto inanimado, mas não são capazes de amar, por exemplo, um filho, mostrando, desse modo, serem portadoras de profundo problema emocional, carecendo do devido tratamento, tanto psicológico quanto espiritual.

Estamos encarnados para trabalhar conosco mesmos na superação de traumas oriundos de vidas passadas, ou desta existência, através dos aprendizados que a vida nos entrega, sejam na forma de provas ou expiações, pois nada é castigo divino, tudo é oportunidade de aprendizado. E nesses aprendizados, ressaltamos aquele que é de maior significado: aprendermos a nos amarmos, ou seja, desenvolvermos cada vez mais o sentimento de uns pelos outros, cumprindo assim o ensinamento de Jesus: amai-vos uns aos outros.

Como estamos na Terra, devemos cuidar das plantas, dos animais, das ideias, dos objetos, mas fazendo isso com equilíbrio, sem exageros prejudiciais, sem fazer deles substituição aos seres humanos com quem devemos nos relacionar sadiamente, pois somos seres de relação e não adianta fugir de dissabores, como muitas pessoas alegam, pois é junto aos outros que aprenderemos a desenvolver a compreensão, a tolerância, a calma, a paciência, a resignação, a fraternidade, a solidariedade, enfim, virtudes que nos engrandecem e permitem o nosso crescimento espiritual.

A onda da utilização dos bebês reborn é mais um atestado da nossa inferioridade moral, do quão somos espíritos imperfeitos, do quanto estamos vinculados às coisas materiais, que fazemos verdadeiro caminho de fuga de nós mesmos, que trazemos a consciência culpada perante a lei divina.

Somos muito necessitados da educação moral, do socorro psicológico e do amparo divino, que nunca nos falta, para que possamos superar esse verdadeiro transtorno e, finalmente, conseguirmos amar uns aos outros, e não dependermos de subterfúgios para continuar a viver.

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Livro - Ante o Divino Mestre - Lnçamento


Já está disponível meu livro Ante o Divino Mestre, lançamento da Casa Editora O Clarim.

Trata-se de um livro que traz capítulos curtos e objetivos com base nos esclarecimentos do Espírito Emmanuel, encontrados nas obras psicografadas pelo médium Chico Xavier, onde ele estuda versículos do Novo Testamento (Evangelho).

Cada capítulo traz a referência do Novo Testamento e também o destaque escolhido do texto de Emmanuel, e em seguida meu comentário, sempre de acordo com os princípios do Espiritismo.

O livro Ante o Divino Mestre já está em todas as livrarias e distribuidoras, mas você pode comprar diretamente na editora:

Telefone (16) 3382-1066

Whatsapp (16) 99270-6575

terça-feira, 20 de maio de 2025

Vídeo - Educar com o Evangelho


Em mais uma abordagem educacional na visão espírita, destaco a inserção dos ensinos morais de Jesus no trabalho familiar e escolar para a melhor formação moral das crianças.


A série Educação Espírita é composta de vídeos com nove minutos de duração, em média, e vai ao ar toda terça-feira, às 09 horas, no canal Orientação Espírita.

Acesse os vídeos em:

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Podcast - A importância da referência literária


Você já pode assistir a mais um episódio do podcast Análise e Crítica.

Está no ar o episódio #0120, com o tema A Importância da Referência Literária.

Destacamos o quanto é importante, em qualquer citação, fazer referência à fonte, seja um livro, um jornal, uma revista ou um vídeo, e com os dados corretos, não confundindo, por exemplo, o médium com o autor espiritual.

Assista agora em:
Toda segunda-feira, às 09 horas, você tem mais um episódio do podcast Análise e Crítica.

As histórias de Chico Xavier



Marcus De Mario

O médium espírita Chico Xavier, tão querido por todos, tendo deixado vasta obra psicográfica e de caridade ao próximo, sempre foi alvo de contadores de histórias, anda mais por ser mineiro do interior, nascido em Pedro Leopoldo e depois radicado em Uberaba, e ele mesmo, com seu jeito meio caipira, de quem tinha estudado somente até o curso primário, dava asas para que aqueles que o visitavam ou trabalhavam com ele, ficassem contando “causos” do Chico Xavier. E muitos desses “causos” são verídicos, relatados em livros escritos por Clóvis Ramos e Ramiro Gama, entre outros, ou mesmo narrados pelo próprio Chico em suas entrevistas nos meios de comunicação. Enquanto esteve encarnado, havia um certo controle sobre essa contação de histórias, mas após sua desencarnação surgiram várias pessoas afirmando terem trabalhado com o médium, mesmo usufruído de sua intimidade, e muitas e muitas histórias surgiram, sem que, em sua maioria, fosse possível averiguar a autenticidade. E sabemos, como diz famoso ditado popular, que quem conta um conto sempre aumenta um ponto, motivo pelo qual não podemos aceitar de boa fé tudo o que se diz envolvendo a vida de Chico Xavier.

Surgiram nos últimos tempo pessoas dizendo que o Chico Xavier disse a elas, em particular, isso e aquilo, normalmente alguma revelação espiritual mirabolante. Interessante que essas revelações sempre foram feitas em particular, sem que houvesse qualquer testemunha, portanto, ou acreditamos ou não acreditamos. Para isso o Espiritismo nos oferta instrumentos bem seguros, ou seja, passar todas as informações, todas as histórias, todas as revelações, pelos crivos da lógica, do bom senso, da razão e da universalidade do ensino dos espíritos. E também procurar testemunhas idôneas, respeitadas pelo seu serviço à causa espírita, e que, de fato, conviveram com o querido médium.

Entre essas testemunhas está a senhora Nena Galves, que durante mais de trinta anos participou da vida de Chico Xavier em Uberaba, tendo-o hospedado em sua residência, na cidade de São Paulo, dezenas de vezes, nas ocasiões em que Chico Xavier comparecia para tardes/noites de autógrafos do Centro Espírita União que, inclusive, publicou vários dos seus livros mediúnicos. Em seu testemunho, publicado no livro Até Sempre Chico Xavier, ela informa que o médium mineiro nunca lhe fez qualquer revelação espiritual, pelo contrário, era bastante comedido quanto ao que lhe diziam os espíritos, guardando a maior parte das informações consigo. Ele era alegre, gostava de conversar, mas não era de fazer qualquer tipo de revelação espiritual.

Para agravar a situação, muitas histórias verídicas estão sendo distorcidas por palestrantes, que lhes acrescentam coisas que não estão na versão original, ou fazem interpretações às vezes forçadas, levando o “causo” para outro contexto. Muitas vezes temos a impressão que a vida do Chico Xavier foi uma grande comédia, repleta de casos hilários, como se a seriedade não fizesse parte do seu cotidiano, quando sabemos que ele era compenetrado estudioso da Doutrina Espírita, extremamente disciplinado na sua atividade mediúnica, e que durante trinta anos exerceu a profissão de servidor público até a aposentadoria, tendo uma folha de serviços exemplar.

Tanto em palestras públicas, nos grupos de estudo da doutrina espírita, e nos vídeos em redes sociais, precisamos tomar muito cuidado com as histórias sobre Chico Xavier. Precisamos ter por base o que está registrado nos livros biográficos, e mesmo assim com cuidado, pois nem toda fonte literária é, de fato, confiável. Tendo se certificado da veracidade do fato e da idoneidade do narrador, sempre citar a fonte. Se tiver sido testemunha particular de algum fato, sempre dizer quando o mesmo aconteceu, em qual lugar e quem estava presente, para não deixar dúvidas. Se o fato aconteceu sem que houvesse testemunha, como alguns que dizem ter recebido a revelação do Chico na madrugada, quando estavam a sós com ele, abster-se de contar ou publicar, pois simplesmente não há como atestar a realidade ou não da narrativa. E se o Chico disse, mas de forma reservada, é porque a informação não deve ser pública.

Respeitar a memória de Chico Xavier é um dever de todo verdadeiro espírita. Apesar de seu manancial mediúnico, ele nunca se prestou a ser profeta do futuro, e os espíritos que se comunicavam através dele sempre se pautaram por esclarecer e consolar de acordo com os princípios do Evangelho e do Espiritismo.

O amanhã depende do que fazemos hoje, no uso do livre arbítrio, e não de revelações espirituais. Mais importante do que contar “causos” envolvendo Chico Xavier, é estudar com seriedade e profundidade as obras ditadas pelos espíritos através de sua mediunidade, e ter nos seus exemplos de amor e caridade uma bússola para o que devemos fazer aqui na Terra.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Vídeo - A Educação Espírita da Criança


No vídeo A Educação Espírita da Criança fazemos uma abordagem através da reencarnação e da importância do período infantil para o espírito.

Ressaltamos o papel educativo da família e a influência moral da evangelização espírita.

A série Educação Espírita publica um novo vídeo toda terça-feira, às 09 horas.

Acompanhe em:

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Podcast - Mágoa, ressentimento e perdão


O podcast Análise e Crítica traz para você o tema Mágoa, Ressentimento e Perdão, abordando na ótica espírita esse importante assunto, tão presente na humanidade.

Assista o episódio no link abaixo:

Análise e Crítica vai ao ar toda segunda-feira, às 09 horas, através do Spotify.


O mundo precisa da paz


Marcus De Mario

Quando Jesus afirmou que os brandos e pacíficos herdariam a Terra, não foi compreendido e ainda hoje muitas pessoas não compreendem essa afirmativa. Olhando para a história da humanidade, e estendendo esse olhar para os dias atuais, vemos um cortejo de violências físicas e morais de todos os matizes, em todos os povos, em todas as épocas, e, apesar do desenvolvimento científico e tecnológico realizado, temos a impressão que nunca conseguiremos acabar com a corrupção, com a guerra, com o crime hediondo, enfim, com a violência, seja ela psicológica, emocional, moral ou física. Acontece que nem sempre o que nos impressiona revela totalmente a verdade. Se o mal ainda existe e faz muito barulho, é verdade que o bem igualmente existe e tem modificado gradativamente os seres humanos e a humanidade.

Antigamente a tortura, queima e crucificação de pessoas era não somente tolerado como até inserido na lei, nos costumes. Durante muito tempo foi permitido matar em nome da desonra pessoal ou familiar. O que estamos constatando é que também nos desenvolvemos moralmente, pois aperfeiçoamos as leis, corrigimos costumes hoje considerados bárbaros, e estabelecemos uma nova ordem social que condena o uso da violência, embora não tenha conseguido contê-la. É justamente esse o ponto que devemos abordar. Por que, apesar de todo o desenvolvimento já realizado, não conseguimos extirpar a violência da sociedade? Por que não conseguimos ainda viver pacificamente, com base na fraternidade e solidariedade? Por que os ensinos morais do Cristo não se refletem, dois mil anos depois, na nossa conduta?

Façamos ainda outras perguntas: terá Jesus se equivocado em sua profecia, ou nós é que estamos impacientes e não compreendemos o fator tempo a que ele se refere? Ou a questão está em não termos ainda acionado os mecanismos para a realização dessa predição? Cremos, com os estudos e aprendizados propiciados pelo Espiritismo, que a resposta está no não acionamento, de forma conveniente, dos mecanismos que podem alavancar o nosso progresso moral, motivo pelo qual, a partir dos ensinos dos espíritos superiores, ter Allan Kardec proclamado a necessidade de juntarmos esforços pela educação moral.

Seguramente Jesus não se equivocou, pois é o espírito mais perfeito que já esteve presente neste mundo, sendo cumpridor de missão divina da qual deu todas as demonstrações de cumpri-la fielmente, mas ele nunca derrogou o livre arbítrio humano, a liberdade que temos de fazer escolhas e agir, mesmo porque o respeito ao livro arbítrio das individualidades e coletividades é base da lei divina que rege o universo. Em outras palavras, para nosso melhor entendimento, Deus não impõe o que determina, não coage seus filhos a ponto de sermos robôs teleguiados. Fazemos escolhas e respondemos pelas suas consequências, e assim vamos, de aprendizado em aprendizado, realizando nossa evolução, portanto o sofrimento não é determinação divina, assim como o mal é apenas a ausência da prática do bem, do “amai-vos uns aos outros” ensinado e exemplificado por Jesus.

A sociedade reflete a educação dada aos seus membros, e quando, geração após geração, não educamos para a honestidade, para o respeito aos direitos do outro, para a solidariedade, para a paz, enfim, quando não promovemos a educação que corrige as más tendências de caráter que o espírito reencarnado está trazendo consigo, e deixamos que ele cresça envolvido pelo egoísmo, orgulho e materialismo, não temos como nos queixar de Deus ou de Jesus, mas reconhecer que até hoje o Evangelho não está implementado no mundo terreno por culpa do descaso que fazemos com a educação moral, elevada à condição de educação do espírito.

O futuro começa hoje, assim como o hoje começou ontem, e temos que fazer uma tomada de consciência educacional, pois se é certo que os mecanismos da lei divina sempre nos impulsionam para frente, não é menos certo que somos os construtores de nós mesmos e da humanidade, podendo acelerar ou retardar o processo de crescimento espiritual a que somos destinados.

Educar não é simplesmente instruir, não é somente adquirir conhecimentos, não é apenas ter uma formação técnica. Essa educação, distanciada do desenvolvimento do senso moral, gera os males que vivenciamos cotidianamente.

Se queremos que os brandos e pacíficos sejam herdeiros da Terra, estando nós mesmos inseridos entre eles, precisamos nos aplicar em desenvolver a educação moral do espírito reencarnado que somos, e que as crianças são, entendendo que trabalhar a cultura da paz e a mediação de conflitos através do diálogo, da compreensão e do perdão, é urgente.
Não esqueçamos que somos filhos de Deus e que os direitos são iguais para todos, e que a cada um sempre é dado de acordo com suas obras, nem mais nem menos, portanto, diante dessa realidade divina, aprendamos a fazer aos outros somente o que desejamos o que os outros nos façam, que é a regra áurea da educação moral.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Agenda Espírita Brasil


A Agenda Espírita Brasil é um serviço de divulgação do Espiritismo pela internet, trazendo notícias de palestras e eventos espíritas, e também realizando a transmissão ao vivo de eventos do movimento espírita.

A AEB realiza periodicamente a transmissão de seminários espíritas sobre temas da atualidade, e disponibiliza no seu blog artigos espíritas de diversos autores, além de manter um canal no YouTube.

Tudo isso você acompanha em 

terça-feira, 6 de maio de 2025

Vídeo - Currículo Fechado? Aula?

 


Assista o vídeo Currículo Fechado? Aula? onde abordamos essas questões no âmbito do serviço de evangelização promovido pelos centros espíritas junto às crianças e aos jovens.

A série Educação Espírita disponibiliza um novo vídeo toda terça-feira, às 09 horas, através do canal Orientação Espírita:

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Podcast - As mães e as professoras


Está no ar mais um episódio do Podcast Análise e Crítica.

Abordamos a questão que envolve As Mães e as Professoras, quando mães agridem professoras dentro da escola, mostrando que estamos diante de um desafio de ordem moral na formação das novas gerações.

Assista o podcast em:

Adolescentes de condomínio


Marcus De Mario

Um adolescente, aproveitando a festa de aniversário de um amigo que ocorria no salão de festas do condomínio onde ambos moravam, por pura diversão quebrou algumas lixeiras ali instaladas e que servem a todos. No dia imediato o síndico foi conversar com os pais a respeito do comportamento do filho, e recebeu como resposta que a taxa de condomínio mensal era bastante alta, que cobria perfeitamente o prejuízo, e que o jovem não estava sozinho e, portanto, a culpa não lhe pertencia. Que o condomínio fizesse a reposição das lixeiras, pois dinheiro é que não lhe faltava. O mau comportamento do filho e de seus amigos ficou em segundo plano, não foi levado em consideração pelos pais, quando deveria ter sido a preocupação primeira. Quem quebra lixeiras para divertir-se pode vir a fazer coisa pior, ainda mais quando acobertado pelos pais e, muitas vezes, também pelos avós e outros familiares.

Não são todos os adolescentes moradores de condomínios que têm esse comportamento e, aliás, não precisa ser morador de condomínio para desrespeitar bens públicos, pois infelizmente assistimos isso acontecer em qualquer lugar, sejam esses adolescentes de qualquer classe social, mas aqui estamos fazendo uma abordagem específica, quando pais de boa posição financeira, com algum status social, sempre defendem os filhos, sem lhes cobrar responsabilidades e ética no viver com os outros. Saber respeitar as outras pessoas e o que é de uso coletivo, é aprendizado fundamental no processo de educação, mesmo porque Jesus, o maior educador da humanidade, ensinou que devemos fazer aos outros somente o que desejamos que eles nos façam. Não temos dúvida que a humanidade seria bem melhor se esse ensino fosse colocado em prática.

Quando a criança, que é um espírito reencarnado, cresce sem aprender a valorizar o que tem e a respeitar as outras pessoas, seu caráter tenderá a ser egoísta e seu comportamento flertará com a indiferença, afinal tudo lhe é dado sem que tenha que se esforçar e tudo lhe é perdoado e justificado, mesmo tendo prejudicado aos outros. É assim que teremos um jovem, e mais tarde um adulto, insensível e vivendo apenas para si, sem realizar a transformação moral que deveria realizar como compromisso assumido antes de reencarnar. De quem é a culpa? É dos responsáveis pela sua criação e educação, que receberam de Deus a missão de educar, mas deixaram de cumprir com essa missão, seja por ignorância, por egoísmo ou por darem maus exemplos a partir de valores de vida equivocados.

Aprendemos com a Doutrina Espírita que no processo educacional deve-se combater as más tendências de caráter que o espírito apresente, mas qual, em nome de uma culposa indiferença muitos pais nada fazem a respeito e ainda reforçam essas más tendências com péssimos exemplos, mais preocupados em viver a vida do ponto de vista dos gozos materiais, esquecidos que somos muito mais que o corpo biológico.

É o descaso com a moralização e espiritualização das novas gerações que leva a sociedade a ter tantas convulsões, tantas dores e sofrimentos. Ensina-se de tudo na família e na escola, menos o que é essencial para o ser humano, por isso não nos admiramos da existência de tantos escândalos e flagelos quando estamos tão afastados da ética, do respeito, da honestidade, da solidariedade, da fraternidade, vivendo apenas o aqui e agora. Tudo seria muito diferente com a aplicação da educação moral ou educação do espírito, como preconizado pelo Espiritismo, tendo por base a imortalidade da alma, a reencarnação e os ensinos morais do Evangelho.

Voltemos para os adolescentes de condomínio, novamente destacando que estamos falando daqueles que desrespeitam tudo e todos, acobertados pelos pais, e que, muitas vezes, se mostram arrogantes e violentos, e não apenas nas dependências do condomínio, mas também em outros locais, como na escola.

Para nosso registro e reflexão, temos a história para nós narrada por um amigo professor e pedagogo, ele também espírita que, trabalhando numa escola particular de elite, ao chamar a atenção de um aluno do ensino médio, portanto um jovem, recebeu do mesmo a seguinte resposta: “Olha como fala comigo, é o meu pai que paga o seu salário!”. Feita a ameaça, deixou bem claro que considera que, por esse motivo, ele tudo pode fazer, até porque os pais provavelmente ou lhe dão cobertura ou são indiferentes ao que o filho faz ou deixa de fazer na escola, o que o torna senhor de si mesmo e dos outros, afinal o que não faltam são recursos financeiros provenientes da família. Faltou apenas dizer a famosa frase: “Sabe quem é o meu pai?”, o que fecharia a ameaça com chave de ouro, se assim podemos nos expressar.

Diante dessa realidade não temos como não admitir a necessidade urgente da educação moral, tão brilhantemente apresentada pelos espíritos superiores e por Allan Kardec nas páginas das obras básicas do Espiritismo, sem confundi-la com ensino religioso desta ou daquela doutrina, pois nos referimos à formação do bom caráter, ao desenvolvimento das virtudes, ao aprendizado do amor ao próximo, à prática da caridade para com todos, ao estabelecimento da justiça e da paz nas ações humanas.

Se hoje a convivência humana está difícil, com crianças, adolescentes, jovens e adultos egoístas e orgulhosos pululando na sociedade, deixando-se levar pelo status social da família em condomínios fechados, o amanhã poderá ser ainda mais difícil se não priorizarmos a educação moral dessa geração abastada e que não consegue ver, quanto mais compreender, que somos todos filhos de Deus e, portanto, que os direitos são iguais para todos.

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Vídeo - Educação e senso crítico


Assista o vídeo Educação e Senso Crítico, onde abordo a importância de fazer pensar e desenvolver o senso moral, pensando no bem para todos.

A série Educação Espírita vai ao ar toda terça-feira, às 09 horas.

Ela é publicada no canal Orientação Espírita:
 

Fora da educação não há salvação

Marcus De Mario Quem estuda com seriedade o Espiritismo, depara-se com o lema “fora da caridade não há salvação”, expresso por Allan Kardec ...