Orientação da Sexualidade
Nova polêmica educacional está no ar: a inserção no ensino fundamental, a partir dos 7 anos de idade dos alunos, da disciplina educação da sexualidade. Os grupos pró e contra, tanto de professores quanto de pais já estão em formação, e experiências já realizadas por alguns países nesse campo estão em discussão.
É uma questão importante. A sexualidade faz parte da vida humana e os jovens estão cada vez mais precocemente iniciando a vida sexual. E isso traz consequências que necessitam ser discutidas.
A orientação sexual ou educação da sexualidade não pode ficar fora da escola, é o que pensamos, mas temos aqui algumas graves considerações: quais serão as diretrizes? a abordagem terá cunho apenas de saúde? e os valores íntimos sobre sexualidade do professor que vai ministrar as aulas? a disciplina será informativa ou formativa? e as convicções religiosas que interferem na vida sexual?
Educação da sexualidade com um professor que defende o aborto, que incentiva a relação sexual aberta, que se veste sensualmente, que confunde o amor com o sexo, terá consequências desastrosas numa sociedade que está às voltas com doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, estupros. Se a professora considera normal ter relacionamento sexual fora do casamento, o que caracteriza o adultério, que orientação passará aos alunos?
Embora a maioria dos pedagogos e especialistas da saúde não abordem a temática, a verdade é que a orientação da sexualidade está intimamente atrelada aos valores morais do educador. Não há como separar uma coisa da outra.
Contou-nos um professor que, procurado por uma adolescente que havia engravidado numa relação fortuita e pensando em praticar o aborto, a orientava no sentido de preservar a vida dela e do futuro filho, quando aproximou-se uma professora e, ficando ciente do caso, deu a seguinte orientação: "Você é muito jovem, tem muito que viver e gozar, tira logo essa coisa e não seja burra da próxima vez". E perguntamos: e se essa professora for a orientadora da sexualidade na escola?
A verdade é que o tema sexualidade é tabu na escola. Não faz parte do currículo e os professores evitam falar do assunto com os alunos mesmo em conversas informais. Mas o assunto sexo está presente nas conversações íntimas e nos bate-papos na sala dos professores, afinal o sexo faz parte do cotidiano dos adultos. E temos professores preconceituoso, outros fechados em dogmas religiosos, outros fechados no poder masculino, outros submissos, outros tantos execessivamente abertos às experiências sexuais, e assim por diante. É um universo de visões, preferências e condutas.
O início da discussão sobre o tema e sua possível inserção no currículo escolar é um bom sinal. Sinal que estamos preocupados com o que está acontecendo no mundo infanto-juvenil. Temos muito o que discutir, e essa discussão será realmente produtiva quando levarmos em consideração a diversidade cognitiva-emocional dos alunos numa sala de aula, a formação moral dos educadores e a participação dos pais no processo de orientação sexual.
A sexualidade responsável e que não agride nem a si mesmo nem ao outro é o ideal a ser alcançado. Não somos coisas descartáveis, somos seres humanos. Não somos máquina instintiva sem controle, somos dotados de razão, bom senso e força de vontade.
Sexo é energia que, sem o conduto do amor, desequilibra a saúde e brutaliza o ser. Será que pedagogos, professores e profissionais da saúde possuem esse entendimento?
Pensemos nisso!
É uma questão importante. A sexualidade faz parte da vida humana e os jovens estão cada vez mais precocemente iniciando a vida sexual. E isso traz consequências que necessitam ser discutidas.
A orientação sexual ou educação da sexualidade não pode ficar fora da escola, é o que pensamos, mas temos aqui algumas graves considerações: quais serão as diretrizes? a abordagem terá cunho apenas de saúde? e os valores íntimos sobre sexualidade do professor que vai ministrar as aulas? a disciplina será informativa ou formativa? e as convicções religiosas que interferem na vida sexual?
Educação da sexualidade com um professor que defende o aborto, que incentiva a relação sexual aberta, que se veste sensualmente, que confunde o amor com o sexo, terá consequências desastrosas numa sociedade que está às voltas com doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, estupros. Se a professora considera normal ter relacionamento sexual fora do casamento, o que caracteriza o adultério, que orientação passará aos alunos?
Embora a maioria dos pedagogos e especialistas da saúde não abordem a temática, a verdade é que a orientação da sexualidade está intimamente atrelada aos valores morais do educador. Não há como separar uma coisa da outra.
Contou-nos um professor que, procurado por uma adolescente que havia engravidado numa relação fortuita e pensando em praticar o aborto, a orientava no sentido de preservar a vida dela e do futuro filho, quando aproximou-se uma professora e, ficando ciente do caso, deu a seguinte orientação: "Você é muito jovem, tem muito que viver e gozar, tira logo essa coisa e não seja burra da próxima vez". E perguntamos: e se essa professora for a orientadora da sexualidade na escola?
A verdade é que o tema sexualidade é tabu na escola. Não faz parte do currículo e os professores evitam falar do assunto com os alunos mesmo em conversas informais. Mas o assunto sexo está presente nas conversações íntimas e nos bate-papos na sala dos professores, afinal o sexo faz parte do cotidiano dos adultos. E temos professores preconceituoso, outros fechados em dogmas religiosos, outros fechados no poder masculino, outros submissos, outros tantos execessivamente abertos às experiências sexuais, e assim por diante. É um universo de visões, preferências e condutas.
O início da discussão sobre o tema e sua possível inserção no currículo escolar é um bom sinal. Sinal que estamos preocupados com o que está acontecendo no mundo infanto-juvenil. Temos muito o que discutir, e essa discussão será realmente produtiva quando levarmos em consideração a diversidade cognitiva-emocional dos alunos numa sala de aula, a formação moral dos educadores e a participação dos pais no processo de orientação sexual.
A sexualidade responsável e que não agride nem a si mesmo nem ao outro é o ideal a ser alcançado. Não somos coisas descartáveis, somos seres humanos. Não somos máquina instintiva sem controle, somos dotados de razão, bom senso e força de vontade.
Sexo é energia que, sem o conduto do amor, desequilibra a saúde e brutaliza o ser. Será que pedagogos, professores e profissionais da saúde possuem esse entendimento?
Pensemos nisso!
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