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Mostrando postagens de abril, 2023

Jesus, o educador de almas

Na história da humanidade não houve ninguém como ele. De todos os títulos que lhe quiseram dar, aceitou apenas um: Mestre. E assim se fez. Primeiro, porque foi exemplo de tudo aquilo que ensinou, mostrando a força da autoeducação, da conquista de si mesmo. Segundo, porque soube respeitar o potencial de cada pessoa que por ele passou, tornando-os seus educandos. Terceiro, porque sua didática foi perfeita, utilizando um método de ensino que revela procedimentos pedagógicos nunca antes utilizados, e que até hoje espantam os estudiosos da educação. Estamos falando de Jesus, o Cristo, o enviado de Deus, o Messias anunciado pelos profetas do antigo povo judeu. Sua presença na Terra dividiu a história em antes e depois dele, tal a sua magnitude, dando-nos o maior livro de pedagogia já visto: o Evangelho. Para muitos pedagogos e doutores em educação é mera pretensão nossa classificar Jesus como educador, como mestre, mas um estudo isento de sua vida e obra revela estarmos di

A belíssima doutrina do anjo da guarda

Ao estudarmos o Espiritismo nos deparamos com a questão da existência ou não do Anjo da Guarda, o espírito que, conforme várias crenças, teria a missão de proteger o ser humano. Allan Kardec não fugiu ao assunto e dialogou com os Espíritos Superiores sobre essa figura, se ela seria real ou mitológica, conforme vemos nas questões 489 a 521 de O Livro dos Espíritos, e ficamos sabendo que além do Anjo da Guarda, sempre um espírito superior, existem também os espíritos protetores e os espíritos familiares ou simpáticos. Vamos focar neste texto exclusivamente o Anjo da Guarda. Na questão 490 é feita a seguinte pergunta: Que se deve entender por anjo da guarda? Resposta: O espírito protetor de uma ordem elevada . Na sequência, questão 491, pergunta Kardec: Qual a missão do espírito protetor? Recebendo a seguinte resposta: A de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar sua

Séria reflexão sobre a vida

Temos notícia da existência de projetos de legalização do aborto em vários países, assim como de sua aprovação em outros. . Embora muitas mulheres comemorem, considerando ser a legalização do aborto um avanço no campo dos direitos, na visão espiritualista da vida consideramos que, em verdade, é um retrocesso, pois o feto em desenvolvimento possui uma alma que a ele está ligada, e que merece ter a oportunidade existencial, como nós a merecemos. Alegar que o aborto sempre existiu, e por isso deve ser legalizado, é o mesmo que afirmar que o crime sempre existiu, que as drogas sempre existiram, e assim por diante, e, portanto, também deveriam ser legalizados, o que caracteriza uma inversão de valores, alegando-se uma justificativa que não se justifica em si mesma. É muito fácil para quem teve o direito de nascer e viver, querer abortar, não permitindo que o outro, indefeso, tenha o mesmo direito. Também temos que lembrar que todos estamos sujeitos ao esgotamento das ener

A questão do livre arbítrio e da responsabilidade

Quando estudamos o Espiritismo logo nos deparamos com a questão do uso do livre arbítrio, com a liberdade que temos em dirigir nossa própria vida, mas também com a determinação divina de assumirmos as responsabilidades, ou consequências, pelas escolhas que fazemos, quer sejam de caráter individual ou social. Muitas pessoas se contrapõem a isso alegando duas coisas principais: a existência de um planejamento reencarnatório que estabelece com antecedência os fatos existenciais, e o consequente fatalismo na figura do karma, daquilo que já estava escrito, já estava planejado e não pode ser alterado. Karma não é uma palavra do vocabulário espírita, e à luz do Espiritismo não pode ser entendida e empregada na sua conceituação original mantida pelo Budismo, ou seja, não pode ser utilizada significando algo já previsto e que vai acontecer quer queiramos ou não, como uma fatalidade determinada por Deus. Fatal, para a Doutrina Espírita, somente a morte, da qual nenhum ser hum