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Mostrando postagens de julho, 2018

Professores da educação básica estão insatisfeitos com sua profissão

Apenas 21% dos professores da educação básica no Brasil afirmam estar totalmente satisfeitos com a atividade docente, enquanto um terço deles (33%) diz estar totalmente insatisfeito com a profissão. É o que mostram os dados da pesquisa "Profissão Docente". O levantamento é uma iniciativa do Todos Pela Educação e do Itaú Social, com realização do Ibope Inteligência em parceria com a Conhecimento Social. A pesquisa ouviu 2.160 professores da educação básica (desde a educação infantil até o ensino médio) de todo o Brasil, tanto da rede pública como da rede privada. A coleta foi realizada por telefone entre os dias 16 de março e 7 de maio deste ano. A margem de erro é de dois pontos percentuais. De acordo com o levantamento, 78% dos professores afirmam ter escolhido a carreira principalmente por aspectos ligados à afinidade com a profissão, como o prazer por ensinar ou transmitir conhecimento (34%) e a aptidão e talento para ser professor (13%). Ao mesmo tempo, q

E o jeitinho brasileiro continua

Apesar de há anos estarmos assistindo o poder judiciário levar para trás das grades prisionais centenas de pessoas condenadas por corrupção, por improbidade administrativa, por desvios de recursos públicos e outras questões, num combate incessante pela moralidade, pela ética, continuamos a assistir o famoso jeitinho brasileiro acomodando as situações e encontrando subterfúgios para escapar da lei e da ordem. Aproximando-se o período eleitoral, vemos a movimentação de jovens políticos, ou pelo menos candidatos a tal configuração, que estão se preparando para ludibriar o eleitor. Expliquemos: muitos são filhos ou sobrinhos de políticos famosos, que estão sob investigação, que respondem a processos e que protagonizam escândalos. Ou seja, estão com o nome sujo. O que fazem então esses jovens apadrinhados por esses políticos? Estão registrando na justiça eleitoral nomes que não têm ligação com a família, ou seja, estão encobrindo o nome de família, para não serem identificados com o pa

Analfabetismo funcional no ensino superior

O Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, publicou a pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional, onde aponta que apenas 22% dos brasileiros que chegaram à universidade têm plena condição de compreender e se expressar. Em bom entendimento, isso significa que  78% dos estudantes brasileiros do ensino superior podem ser classificados como analfabetos funcionais, ou seja, não sabem ler e interpretar corretamente um texto, além de não dominarem o raciocínio lógico-matemático mais complexo. Diante desses índices, a pergunta que devemos fazer é onde está a causa, ou onde estão as causas desse fenômeno que coloca a educação brasileira nos últimos lugares quando em comparação com outros países? A leitura e a interpretação de textos e o raciocínio lógico-matemático são essenciais para a pessoa melhor se articular nas relações sociais, são fundamentais para a vida, mas tudo indica que lastimavelmente estamos desprezando na educação das novas gerações essas ferrament