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Mostrando postagens de novembro, 2021

As eleições e a educação

Há pouco menos de um ano para as eleições presidenciais em nosso país, estamos assistindo intensa movimentação dos partidos políticos para indicação de seus candidatos ou a realização de coligações partidárias que viabilizem um único candidato representando vários partidos. Os analistas políticos extravasam suas opiniões em textos, vídeos e comentários nas tevês e rádios. As redes sociais fervilham em prós e contras. Enfim, o jogo teve início e alguns presidenciáveis já são conhecidos. Passando em revista as falas desses pré candidatos, lembrando que alguns não se lançaram ainda oficialmente, e também levando em conta que muitos temas ou não foram devidamente abordados, ou foram apenas pincelados por eles, o que nos chama a atenção, mais uma vez, pois é cenário de quase todas as eleições, é que o tema educação é bem pouco falado. Vemos uma grande preocupação com os rumos da economia, a questão da pobreza e da miséria pelo ângulo social, o combate à corrupção e alguns outros temas já tr

Um grito de alerta

Precisamos olhar com mais atenção e carinho para as crianças, que nem sempre conseguem viver minimamente sua infância, entre brincadeiras, sonhos e úteis aprendizados para a vida, isso porque, segundo o Unicef (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância), atualmente 160 milhões de crianças trabalham no mundo, por diversos motivos, a maioria no enfrentamento da miséria, auxiliando suas famílias a subsistirem. Desse assombroso número de crianças trabalhando no lugar de brincar e frequentar a escola, e tendo alimentação muito aquém de suas necessidades de crescimento sadio, muitas vezes enfrentando doenças, outro número se destaca: metade delas, ou seja, 80 milhões de crianças, exercem atividades de grande risco à saúde e ao desenvolvimento. É simplesmente assombroso, uma afronta indigna aos direitos humanos e, mais especificamente, aos direitos da criança e do adolescente. Mas ainda é pior. Uma em cada dez crianças em todo o mundo está submetida ao trabalho infan

Problemas na educação dos filhos

Muitos pais confundem o amor aos seus filhos com permissividade, liberdade excessiva, chegando mesmo alguns a não permitir que outros familiares chamem a atenção dos seus filhos, afirmando que somente eles podem dizer “não” aos mesmos. Isso é um equívoco de funestas consequências, pois é por amor que os pais devem da r limites, chamando a atenção, promovendo regras e combinados, cobrando as responsabilidades e os deveres. O amor também disciplina. O amor deve educar, e para isso não pode prescindir da energia – não confundindo essa energia com castigos corporais ou com tirania, totalmente antipedagógicos e contrários ao respeito que devemos aos filhos. Agir com energia não é agir com violência. Igualmente há confusão com a ternura dedicada aos filhos, muitas vezes excessiva, melosa e que os tornam dependentes do pai ou da mãe, ou que os protegem em demasia, acobertando os pequenos desvios de caráter. Ternura e esclarecimento devem estar de mãos unidas, pois é pela educação que os limi

Ensino familiar ou escola para todos?

Na discussão entre o ensino domiciliar, ou familiar, e a o ensino na escola, cremos que partidarizar uma ou outra opção não é o melhor caminho, e que essa discussão está contaminada por radicalismos de ambas as partes, dos que defendem a escola, e também dos que defendem o direito dos pais de ensinar no lar. O que impede a união, a integração entre a escola e a família? Por que os professores não podem se deslocar para o lar de um aluno quer se encontre acamado, impossibilitado de frequentar a escola? Qual é o impedimento dos pais e responsáveis terem participação nas atividades desenvolvidas pela escola? Se essas coisas não estão acontecendo, a discussão não deveria estar centrada no porquê de não estarem acontecendo? Não deveríamos estar discutindo por que a escola não é para todos, ou de todos, com a participação de todos? Nessa discussão, entra também a questão da escola ter um endereço, estar fisicamente situada numa rua, que está num bairro, que pertence a uma cidade e, ao mesmo

Nem tudo faz parte do mundo infantojuvenil

Com o crescimento da internet e a evolução cada vez maior das redes sociais, dos games e da transmissão de séries e filmes através de streaming, isso aliado à alta tecnologia presente nos celulares e computadores, permitindo que qualquer pessoa acesse variado conteúdo de forma bastante livre, os pais se viram diante de um dilema educacional: proibir ou orientar sobre determinados conteúdos? À primeira vista, proibir tem resultado mais imediato, exerce controle aparentemente mais seguro. Entretanto, precisamos convir que tudo o que é proibido fica mais convidativo para conhecer. Afinal, por que é proibido? Por que eu não posso assistir? Por que aquele determinado game pode me fazer mal? Também parece mais produtivo na educação dos filhos cercear o uso do celular e da internet, duas febres poderosas consumindo crianças e jovens, chegando mesmo alguns pais a simplesmente proibir o uso, ou retirando os mesmos por longos períodos. Contudo, passado o período da restrição, estarão os filhos e