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Mostrando postagens de dezembro, 2007

Paz pela Paz

Gritam os homens pela justiça social. Clamam pela felicidade. Lutam pela paz. Mas as dores, os sofrimentos e as chagas morais visitam os homens a cada dia da existência, sem que os ideais sonhados sejam alcançados. Por que, perguntam os homens? Onde falhamos que não conseguimos encontrar a paz? A resposta está nas crianças, no que fazemos para educá-las e assim, quando adultas, conseguirem construir um mundo mergulhado na paz. Um mundo sem ódios, sem preconceitos, sem injustiças, sem misérias, sem interesses mesquinhos, sem competições onde o forte esmaga o fraco. Pelo contrário, crianças educadas para a paz entre os homens, para a legitimação da fraternidade, para o trabalho da solidariedade, para o estabelecimento do bem coletivo. Crianças que irão transformar a sociedade humana. Mas tudo isso depende da educação que promovemos, depende do amor que dedicamos, depende do afeto que estimula, depende dos exemplos que edificam, depende de abrirmos mão

Tempo

Em educação necessitamos de tempo: para amadurecer aprendizagens e para estreitar relacionamentos. O tempo é um grande tesouro que precisamos saber utilizar, sem pressa. Muitos pais e professores correm, correm... querem ver resultados, mas educar leva tempo, e os frutos do processo educativo amadurecem só ao longo do tempo, que pode ser mais curto ou mais longo, e isso depende de cada individualidade envolvida no processo, seja educador ou educando. A soma de aprendizados e vivências, ao longo da vida, faz a educação do ser. Essa educação requer orientação, papel que compete aos professores e também aos pais. Não é um processo aleatório, caótico, ou não deve ser. Tempo... Começamos a educação na infância... e quando terminamos? Pensemos nisso!

Pensamentos

01. Faça da dor uma lição de vida. 02. Quando receber um sorriso, alegre-se também. 03. Leia um bom livro e espante maus pensamentos. 04. Não se acomode, trabalhar faz bem para a alma. 05. Só consegue amar quem faz esforço para sentir o amor. 06. Em toda oportunidade, e elas sempre surgem, auxilie quem precisa de ajuda. 07. Antes de criticar alguém, critique a si mesmo, é a única maneira de se melhorar. 08. De todas as lutas da vida, a mais importante é o autoconhecimento. 09. Quem tem paciência para resolver qualquer situação consegue melhor resultado. 10. A vida é tão linda! Não vale a pena ficar se queixando.

Como estamos

Segundo dados do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas), com base em pesquisa feita no ano de 2004, temos: Os 10% mais pobres do Brasil controlam 0,9% da renda nacional. Os 20% mais pobres controlam 2,8% da renda. Os 20% mais ricos controlam 61,1% da renda. Os 10% mais ricos controlam 44,8% da renda. A ONU também elabora um índice que mede a distribuição de renda. Esse índice vai de 0 a 100. Quanto mais próximo de zero melhor é a distribuição de renda no país. A pontuação do Brasil é 57, ou seja, está muito longe de significar equilíbrio. Ainda o relatório da ONU alerta: "Oitenta por cento da população do mundo vive em países em que as diferenças de renda estão aumentando." "Países em desenvolvimento precisam crescer a taxas três vezes maiores que as pré-1990 para repetir agora as mesmas taxas de redução de pobreza." "Urbanização não é sinônimo de progresso. O crescimento dos slums [favelas ou moradias

Solidariedade

Apesar das decorações natalinas e da constante presença do papai noel na mídia e em todos os lugares, principalmente os comerciais, as pessoas nem sempre se tornam mais solidiárias. E deveriam? Sim, deveriam ser mais solidárias neste mês em que se comemora o nascimento de Jesus. Quem? Isso mesmo, o Natal existe para comemorarmos o nascimento de Jesus, um homem extraordinário que trouxe há pouco mais de dois mil anos uma mensagem de amor a Deus e ao próximo, e ainda exemplificou com a própria vida essa mensagem. Amor ao próximo lembra solidariedade. Jesus lembra amor. A verdadeira comemoração natalina nada tem a ver com troca de presentes, shoppings lotados e apelos publicitários. O Natal é um raro momento, neste mundo capitalista meio selvagem, em que podemos nos desligar de nós próprios e fazer ligação com o outro. Ouví-lo, ajudá-lo. Dar a ele o que necessita, não apenas em bens materiais, mas em apoio emocional também. Neste Natal, lembre que o outro também existe. Se você pode dar a

Recado aos pais

Muitos pais entendem que têm o direito de bater em seus filhos, como forma de educá-los. Há, nesse entendimento, um duplo engano. Primeiro, que bater é considerado ato de violência pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), passível de punição pela lei; segundo, que educar é formar consciências, é preparar para a vida, e a melhor forma de educar é através do amor, do díálogo e do exemplo. Para conhecimento e reflexão, eis a íntegra do artigo 5º do ECA: "Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais". As estatísticas mostram, no Brasil, que: Em 61,5% das denúncias de abuso contra crianças e adolescentes, a vítima é do sexo feminino. Em 70% das denúncias de agressão física contra crianças, a agressora é a mãe. Em média, 18 mil crianças são vítimas de violência doméstica por dia. Diante dessa realidade, não p

Quem está errado?

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ou o sistema? Essa pergunta já tem resposta, pelo menos no Rio de Janeiro. Após pesquisa que durou um ano, o jornal O Globo publicou reportagem dividida em matérias diárias no período de 02 a 09 de dezembro de 2007, com o título "Dimenor". Entre as constatações da equipe jornalística está que mais da metade (52,6%) dos menores infratores registrados no ano 2000 pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) e pelo Juizado da Infância e Juventude, morreu ou cometeu outros crimes nestes últimos anos. Todos os entrevistados - juízes, sociólogos, delegados, menores infratores, pais, administradores públicos - são unânimes: o sistema está falido, não reeduca ninguém, o estado não investe, os abrigos são escolas do crime, as famílias estão desestruturadas, não existe diálogo entre o Juizado e os Conselhos Tutelares, entre outras afirmações tristemente comprovadas pela reportagem. Crianças e adolescentes que são espancados pelo

Um pouco de pão

Desde as primeiras descobertas de novas terras o continente africano sofre. Seus habitantes durante muito tempo foram escravizados e exportados; suas riquezas foram sugadas e transportadas; suas nações mantiveram-se curvadas ao jugo estrangeiro e à discriminação racial. Veio a emancipação da tutela estrangeira e guerras civis pelo poder espalharam morte, miséria, doenças, fome. Mas os povos africanos não querem isso, eles querem paz, pão e água. Querem desenvolvimento, ajuda humanitária e reestruturação sócio-política-cultural-econômica. Diversas organizações não governamentais trabalham para que as nações da África possam superar suas incontáveis mazelas. Merece destaque a organização Médicos Sem Fronteiras que desenvolveu uma mistura alimentícia que está salvando as crianças, os jovens e adultos em alguns países. Distribuída gratuitamente, chega a fornecer meio quilo de peso semanal a crianças de até cinco anos, que praticamente nunca souberam o que é um pão gostoso e quase nunca tiv

Vivendo melhor

Nos dias de hoje, em que vivemos tão atarefados e preocupados, tão envolvidos com a sobrevivência e a tecnologia, precisamos reaprender a dar "bom dia!"; a ajudar alguém, um desconhecido, que precisa de ajuda; a sorrir para fazer mais leve a vida. O segredo para viver melhor não está em ganhar mais e mais rendimentos salariais, ou subir e subir de posição social, ou malhar para ter corpo mais saudável e bonito... O segredo para viver melhor está em nos aceitar como somos e fazer todos os esforços possíveis para sermos melhores... O segredo para viver melhor está em saber aceitar os outros como eles são, construindo com eles a solidariedade. Para viver melhor precisamos amar e agir com ética. Pensemos nisso!

Nosso Planeta

Nosso planeta é nossa casa. Dos seus recursos naturais dependemos para viver. Somos necessitados da água, dos minérios, da terra, do ar, das plantas. A biodiversidade é fantástica em prover tudo para o planeta e seus habitantes. E o que estamos fazendo? Pássaros migram e semeiam. Plantas crescem e renovam o ar. Águas deslizam e disseminam vida. Chuvas despencam e regam o solo. O sol aquece e distribui energia. Tudo está em tudo. Interatividade num sistema vivo. E o que estamos fazendo? Os animais caçam, se satisfazem e assim equilibram o sistema natural da vida. As folhas e frutos que caem das árvores adubam o solo. Não há ser vivo, por mais ínfimo, que não preste um grande contributo à natureza. E o que estamos fazendo? Uma árvore é cortada porque suas folhagens sujam o quintal e isso provoca o trabalho diário da limpeza. Um jardim é substituído pelo cimento porque é mais fácil assim fazer a manutenção. Um rio é poluído porque é mais simples despejar o lixo e o esgoto em suas águas. P

Contribuição à contribuição

Institutos sócio-econômicos já disseram e demonstraram que o Brasil possui a maior carga de tributos e impostos do mundo, e todo pequeno, médio e grande empresário brasileiro sabe muito bem disso. E até quem não é empresário, mas, por exemplo, possui conta bancária, sabe igualmente quanto pesa pagar a contribuição provisória sobre movimentação financeira, a cpmf. É provisória mas já fez aniversário de 10 anos, e diz o governo que sua receita é imprescindível para a governabilidade econômica do país. Entretanto, ela não foi criada para fazer parte do pagamento de juros da dívida interna e externa. Sua missão era social, nobremente destinada à saúde da população. E, realmente, era necessária? Precisava ter sido criada? Não, não precisava, pois o governo federal sempre pode atacar o mal pela raiz, ou seja, minimizar as suas despesas, combater a sonegação fiscal, atacar a corrupção, não fazer empréstimos internacionais. Faltou, e ainda falta, vontade política. Os interesses de grupo, o cor

Direitos Humanos

Hoje, 10 de dezembro, é Dia Internacional dos Direitos Humanos, em homenagem à Declaração Universal dos Direitos do Homem, lançada pelo Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948. Você sabia que, pela declaração. todos os homens são livres e têm os mesmos direitos? E que quase todas as nações do mundo assinam a declaração? O que está faltando, na educação, para as escolas trabalharem com as crianças e jovens a consciência cidadã, a convivência solidária, a responsabilidade ética? E será que estamos fazendo isso na família? Pensemos nisso!

Mães Adolescentes

Para conhecimento e comentários, trago parte da notícia publicada no JB Online: "Mães adolescentes chegam a 20% Uma em cada cinco crianças nascidas no Brasil é filha de mãe adolescente. O índice de partos junto a menores de idade representou 20,5% do total de nascimentos no país em 2006. O número teve uma ligeira queda em relação ao ano anterior (20,7%), mas ainda é um grave indicador. A realidade entre as regiões brasileiras é desigual e o percentual de partos em mulheres com menos de 20 anos chega a quase dobrar entre os diferentes Estados. Enquanto no Maranhão o índice de partos em adolescentes foi de 27,6%, no Distrito Federal foi de 15,3%. Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil divulgadas ontem pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), com informações levantadas nos cartórios do país em 2006.

A Escola e o Vestibular

É cada vez maior o número de escolas particulares conveniadas com grandes sistemas de ensino. Isso é preocupante porque esses sistemas de ensino são empresas que visam dois objetivos essencias: muito lucro e preparação dos alunos para se darem bem no vestibular. Seu material didático-pedagógico é todo formatado, não dando muito espaço para a criatividade e, é bom saber, vários dos atuais sistemas de ensino começaram como cursos pré-vestibulares, cresceram e acabaram entrando pelo ensino fundamental e médio. E temos hoje uma verdadeira máquina empresarial de formar alunos para o vestibular, utilizando-se da mídia para espalhar pomposos resultados: primeiro lugar no curso tal da univesidade tal. E os jovens, enganados, pensam que só estudando num colégio com a marca deste ou daquele sistema de ensino poderão se dar bem no famigerado concurso para ingresso no ensino superior. E, ainda mais preocupante, é ver as escolas, particulares e públicas, trabalhando para preparar seus alunos para o