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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Férias Merecidas

Informo aos meus amigos e leitores que estarei ausente, em merecidas férias, de 16 de dezembro a 07 de janeiro, voltando, após essa data, a publicar minhas análises e críticas. A todos desejo um FELIZ NATAL, com muito amor no coração, e um ANO NOVO repleto de felicidade.

Educação a Distância

O Instituto Brasileiro de Educação Moral (IBEM) está com as inscrições abertas para os cursos a distância do 1º semestre 2009. Os cursos são desenvolvidos totalmente pela internet (on line) e você pode fazer os cursos que quiser sem sair de casa. E a mensalidade cabe direitinho no seu bolso. Visite www.educacaomoral.org.br e conheça todos os cursos, seus conteúdos, metodologia e muito mais. Os cursos do IBEM são oferecidos para professores, pedagogos, psicólogos, pais e educadores em geral. E não existe taxa de matrícula. Tenho certeza que você vai gostar. Reserve logo sua vaga, pois as aulas começam em fevereiro.

Já é Tempo de Sermos Felizes

Em reunião na eterna cidade-luz da humanidade, Paris, os países membros da ONU - Organização das Nações Unidas, aprovaram no dia 10 de dezembro de 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma conquista da maior importância para todos os homens e que completa 60 anos de existência. Em todo esse tempo, nem tudo são flores. Os direitos humanos continuaram a ser desrespeitados, entretanto, seus 30 artigos produziram frutos saborosos, com a assinatura de diversas convenções internacionais, sempre tendo por pano de fundo os direitos humanos. Historicamente a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi antecedida pelos princípios da Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776) e pela Declaração dos Direitos do Homem da Revolução Francesa (1789), que inspiraram a ONU, depois dos genocídios acontecidos nas duas grandes guerras mundiais. Infelizmente o mais poderoso país do mundo, os Estados Unidos, se arroga o direito de pairar suas ações acima da Declaração Universal, quand

Convite à Reflexão

Uma busca nos arquivos e, de repente, uma preciosidade aparece. Uma coletânea de frases de educadores, filósofos, pensadores. Pela importância do achado, selecionei algumas frases para leitura atenta e reflexiva. "O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"(Fernando Pessoa). "É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros" (Dalai Lama). “Enquanto você não se der valor, não valorizará seu tempo. Enquanto não der valor ao tempo, não fará nada de importante” (M. Scott Peck). "Se você sofreu alguma injustiça, console-se; a verdadeira infelicidade é cometê-la"(Demócrito). "Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização" (Martin Luther King). "A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas s

A Vergonhosa Fábrica de Ensino

Assistimos reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, exibida ontem, dia 07 de dezembro, mostrando as incorreções gramaticais de alunos e professores das escolas públicas em provas, testes e redações, tanto do vestibular quanto do ensino fundamental e médio. Simplesmente uma vergonha! Textos sem nexo, respostas fora do contexto, palavras com grafia errada, erros de concordância verbal. E não critiquemos apenas os estudantes, pois os professores também estão de mal a pior. A constatação da reportagem é que estamos diante de um gigantesco universo de analfabetos funcionais nas salas de aula das escolas públicas. São analfabetos ensinando analfabetos. Entretanto, os analfabetos que ensinam têm diploma universitário. Os analfabetos que são ensinados já alcançaram o ensino médio ou realizam o vestibular para o ensino superior. E o governo federal insiste em reservar 50% das vagas das universidades para alunos das escolas públicas! Percebemos com clareza que não há preocu

Mudanças, Transformações, Fachadas

Fazer mudanças pedagógicas na escola não é tão fácil, são muitas as resistências. A começar da gestão escolar, que muitos ainda chamam de direção escolar, nem sempre sensível aos reclamos da sociedade e dos pensamentos educativos. Há também a resistência dos professores, acomodados ao sistema, à prática pedagógica um tanto quanto "secularizada", afinal mudar dá muito trabalho, não tanto em termos físicos, mas pessoalmente falando, pois mudar significa renovar posturas, o que nem todos estão dispostos a fazer. Temos um terceiro nível de resistência, externa, que é exercida pelos pais, acostumados a uma escola tradicional, envolvidos por um processo "passagem para a faculdade via vestibular", e que cobram da escola as "notas" dos seus filhos como único meio possível - será? - de avaliação. Como vemos, são muitas as resistências. Por esses motivos, porque não são poucos, as transformações são, em grande maioria, de "fachada". Uma maquiagem física na

Alienação, Radicalismo e Outras Coisas

Visitando as comunidades sobre educação da rede social Orkut, a maioria contando com mais de 5 mil adeptos, temos uma sensação de vazio muito grande. Vários internautas utilizam as comunidades como base de apoio para divulgação de trabalhos pessoais, várias vezes sem nem mesmo ter alguma coisa com a educação. A maioria dos fóruns raramente ultrapassam a casa de 100 mensagens postadas. Aliás, a maioria dos fóruns são solenemente ignorados, não contando com uma única opinião. Quando encontramos assuntos interessantes e começamos a ler as opiniões e diálogos, uma onda de frustração invade a alma. Primeiro, temos a impressão que a maioria está como que alienada da realidade das escolas, da sala de aula, e teima em bater na tecla desgastada que a culpa pelos problemas enfrentados na rede de ensino pública é do governo, é da secretaria da educação, é dos pais. Nunca dos professores. Segundo, existe um monopólio de discussão sem fim sobre esquerdismo, ideologia de esquerda e petismo que não l

Violência nas Escolas

Uma pesquisa da Unesco realizada em 2005 mostrou que, entre alunos entrevistados em seis capitais, 35% disseram já ter visto alguma arma, de fogo ou não, onde estudam. Dos entrevistados, 12% disseram ter visto revólveres. O canivete foi a arma mais citada pelos estudantes. Pelo menos 21% dos entrevistados contaram já ter visto um na escola. As facas aparecem em seguida, sendo citadas por 13%. Já 1,2% dos estudantes admitiu que entrou na escola usando uma arma de fogo. De acordo com a Unesco, esse percentual, embora pequeno, significa que 20 mil alunos já foram para a aula portando uma arma de fogo. Outro levantamento foi feito de 2006 a 2008, pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), a serviço da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A pesquisa mostrou que 69,2% dos alunos disseram saber de casos de roubo no local onde estudam e 27,8% afirmaram que eles próprios já foram vítimas desse tipo de delito. Para o Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe)