Violência nas Escolas
Uma pesquisa da Unesco realizada em 2005 mostrou que, entre alunos entrevistados em seis capitais, 35% disseram já ter visto alguma arma, de fogo ou não, onde estudam. Dos entrevistados, 12% disseram ter visto revólveres. O canivete foi a arma mais citada pelos estudantes. Pelo menos 21% dos entrevistados contaram já ter visto um na escola. As facas aparecem em seguida, sendo citadas por 13%. Já 1,2% dos estudantes admitiu que entrou na escola usando uma arma de fogo. De acordo com a Unesco, esse percentual, embora pequeno, significa que 20 mil alunos já foram para a aula portando uma arma de fogo.
Outro levantamento foi feito de 2006 a 2008, pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), a serviço da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A pesquisa mostrou que 69,2% dos alunos disseram saber de casos de roubo no local onde estudam e 27,8% afirmaram que eles próprios já foram vítimas desse tipo de delito.
Para o Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe) do Rio de Janeiro, o sucateamento do ensino intensifica o problema. Relatório do Sepe indica que 200 escolas da região metropolitana estariam sujeitas diariamente a tiros, assaltos e até a homicídios.
Para resolver o dramático problema da violência nas escolas sugestões e medidas as mais diversas estão em pauta: proibir o tema consumo de drogas na sala de aula; silenciar diante da descoberta de um aluno portar uma arma; criar bônus salarial para os docentes que lecionarem em escolas próximas a áreas violentas; instalar detectores de metal e circuito interno de vigilância através de câmeras; manter ronda policial permanente na porta das escolas.
Nada disso será solução. Ninguém cogita de rever a filosofia que rege a educação. Ninguém pensa em modificar o processo ensino-aprendizagem. Ninguém quer saber de reestruturar as escolas. E, pior, a maioria dos professores se nega a discutir a educação, pois ela seria questão exclusiva do foro familiar, acreditando que estão na escola para ensinar, e ai de quem questionar como ensinam.
Provavelmente devem pensar que Paulo Freire, educador de ponta do nosso Brasil, estava errado ao afirmar que aluno é gente, é um ser humano. Não deve ser, pois é tratado como se não fosse. Deve haver professor que pense que talvez seja melhor transformar as escolas em prisões do sistema penitenciário.
Por mais que melindre muitos professores e pedagogos, precisamos aprender a amar crianças, adolescentes e jovens, nossos alunos, e fazer a educação com amor. Precisamos humanizar o processo ensino-aprendizagem. Precisamos transformar a escola numa família em escala maior, no sentido estudado, compreendido e aplicado por Pestalozzi, marco da educação mundial.
Mas, que estou dizendo? Citando Paulo Freire e Pestalozzi para uma massa de professores que muito mal ouvir falar deles? Proclamando o amor na educação para quem nunca ouviu falar disso enquanto fazia sua graduação? Sim, e continuarei falando e proclamando, e trabalhando, através do Instituto Brasileiro de Educação Moral - www.educacaomoral.org.br - para que a verdadeira educação possa realizar o bom combate, e vencer, a violência.
Pensemos nisso!
Outro levantamento foi feito de 2006 a 2008, pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), a serviço da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A pesquisa mostrou que 69,2% dos alunos disseram saber de casos de roubo no local onde estudam e 27,8% afirmaram que eles próprios já foram vítimas desse tipo de delito.
Para o Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe) do Rio de Janeiro, o sucateamento do ensino intensifica o problema. Relatório do Sepe indica que 200 escolas da região metropolitana estariam sujeitas diariamente a tiros, assaltos e até a homicídios.
Para resolver o dramático problema da violência nas escolas sugestões e medidas as mais diversas estão em pauta: proibir o tema consumo de drogas na sala de aula; silenciar diante da descoberta de um aluno portar uma arma; criar bônus salarial para os docentes que lecionarem em escolas próximas a áreas violentas; instalar detectores de metal e circuito interno de vigilância através de câmeras; manter ronda policial permanente na porta das escolas.
Nada disso será solução. Ninguém cogita de rever a filosofia que rege a educação. Ninguém pensa em modificar o processo ensino-aprendizagem. Ninguém quer saber de reestruturar as escolas. E, pior, a maioria dos professores se nega a discutir a educação, pois ela seria questão exclusiva do foro familiar, acreditando que estão na escola para ensinar, e ai de quem questionar como ensinam.
Provavelmente devem pensar que Paulo Freire, educador de ponta do nosso Brasil, estava errado ao afirmar que aluno é gente, é um ser humano. Não deve ser, pois é tratado como se não fosse. Deve haver professor que pense que talvez seja melhor transformar as escolas em prisões do sistema penitenciário.
Por mais que melindre muitos professores e pedagogos, precisamos aprender a amar crianças, adolescentes e jovens, nossos alunos, e fazer a educação com amor. Precisamos humanizar o processo ensino-aprendizagem. Precisamos transformar a escola numa família em escala maior, no sentido estudado, compreendido e aplicado por Pestalozzi, marco da educação mundial.
Mas, que estou dizendo? Citando Paulo Freire e Pestalozzi para uma massa de professores que muito mal ouvir falar deles? Proclamando o amor na educação para quem nunca ouviu falar disso enquanto fazia sua graduação? Sim, e continuarei falando e proclamando, e trabalhando, através do Instituto Brasileiro de Educação Moral - www.educacaomoral.org.br - para que a verdadeira educação possa realizar o bom combate, e vencer, a violência.
Pensemos nisso!
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