A Vergonhosa Fábrica de Ensino
Assistimos reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, exibida ontem, dia 07 de dezembro, mostrando as incorreções gramaticais de alunos e professores das escolas públicas em provas, testes e redações, tanto do vestibular quanto do ensino fundamental e médio. Simplesmente uma vergonha! Textos sem nexo, respostas fora do contexto, palavras com grafia errada, erros de concordância verbal. E não critiquemos apenas os estudantes, pois os professores também estão de mal a pior.
A constatação da reportagem é que estamos diante de um gigantesco universo de analfabetos funcionais nas salas de aula das escolas públicas. São analfabetos ensinando analfabetos. Entretanto, os analfabetos que ensinam têm diploma universitário. Os analfabetos que são ensinados já alcançaram o ensino médio ou realizam o vestibular para o ensino superior. E o governo federal insiste em reservar 50% das vagas das universidades para alunos das escolas públicas!
Percebemos com clareza que não há preocupação com a qualidade, a não ser no discurso. Continuamos a ensinar mal, formar mal, educar mal na escola pública, e queremos impor, por lei, a entrada de um grande contigente de jovens despreparados na universidade. É um absurdo!
O sistema público de ensino brasileiro pode ser comparado a uma empresa que não se preocupa com o controle de qualidade dos seus produtos. Tudo vai para o mercado, do jeito que estiver, e as queixas se avolumam e a empresa começa a perder mercado, até encontrar a falência e fechar as portas. A diferença está em que o ensino público brasileiro, mantido pelas verbas governamentais, por mais degradado esteja, nunca fechará as portas, continuando a alimentar o mercado com homens e mulheres que mal sabem interpretar um texto, quanto mais redigir um com correção.
Ora, se você não sabe interpretar um texto, e não sabe redigir um texto, é claro que sua leitura de um livro estará imensamente prejudicada. Os olhos passeiam pelas letras, mas a mente não consegue decodificar a mensagem. Então, o que acontece? A reprovação técnica de dezenas de cursos universitários no âmbito do ensino superior; o não preenchimento de vagas especializadas nas empresas; etc, etc.
Quando vemos movimentos como o Todos pela Educação, e o governo se comprometendo com as metas ali traçadas, e nos deparamos com a realidade dura do analfabetismo funcional nas escolas, sentimos que entre o discurso e a prática existe um abismo, e que poucos esforços estão sendo feitos para a construção da necessária ponte.
Melhorar a qualidade do ensino público é urgente. Se isso não for feito a curto e médio prazo, assistiremos a deterioração implacável das universidades junto com o crescimento da legião de miseráveis e subempregados em nosso país, apesar dos esforços em melhorar a distribuição de renda.
Pensemos nisso!
A constatação da reportagem é que estamos diante de um gigantesco universo de analfabetos funcionais nas salas de aula das escolas públicas. São analfabetos ensinando analfabetos. Entretanto, os analfabetos que ensinam têm diploma universitário. Os analfabetos que são ensinados já alcançaram o ensino médio ou realizam o vestibular para o ensino superior. E o governo federal insiste em reservar 50% das vagas das universidades para alunos das escolas públicas!
Percebemos com clareza que não há preocupação com a qualidade, a não ser no discurso. Continuamos a ensinar mal, formar mal, educar mal na escola pública, e queremos impor, por lei, a entrada de um grande contigente de jovens despreparados na universidade. É um absurdo!
O sistema público de ensino brasileiro pode ser comparado a uma empresa que não se preocupa com o controle de qualidade dos seus produtos. Tudo vai para o mercado, do jeito que estiver, e as queixas se avolumam e a empresa começa a perder mercado, até encontrar a falência e fechar as portas. A diferença está em que o ensino público brasileiro, mantido pelas verbas governamentais, por mais degradado esteja, nunca fechará as portas, continuando a alimentar o mercado com homens e mulheres que mal sabem interpretar um texto, quanto mais redigir um com correção.
Ora, se você não sabe interpretar um texto, e não sabe redigir um texto, é claro que sua leitura de um livro estará imensamente prejudicada. Os olhos passeiam pelas letras, mas a mente não consegue decodificar a mensagem. Então, o que acontece? A reprovação técnica de dezenas de cursos universitários no âmbito do ensino superior; o não preenchimento de vagas especializadas nas empresas; etc, etc.
Quando vemos movimentos como o Todos pela Educação, e o governo se comprometendo com as metas ali traçadas, e nos deparamos com a realidade dura do analfabetismo funcional nas escolas, sentimos que entre o discurso e a prática existe um abismo, e que poucos esforços estão sendo feitos para a construção da necessária ponte.
Melhorar a qualidade do ensino público é urgente. Se isso não for feito a curto e médio prazo, assistiremos a deterioração implacável das universidades junto com o crescimento da legião de miseráveis e subempregados em nosso país, apesar dos esforços em melhorar a distribuição de renda.
Pensemos nisso!
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