Alienação, Radicalismo e Outras Coisas
Visitando as comunidades sobre educação da rede social Orkut, a maioria contando com mais de 5 mil adeptos, temos uma sensação de vazio muito grande. Vários internautas utilizam as comunidades como base de apoio para divulgação de trabalhos pessoais, várias vezes sem nem mesmo ter alguma coisa com a educação. A maioria dos fóruns raramente ultrapassam a casa de 100 mensagens postadas. Aliás, a maioria dos fóruns são solenemente ignorados, não contando com uma única opinião.
Quando encontramos assuntos interessantes e começamos a ler as opiniões e diálogos, uma onda de frustração invade a alma.
Primeiro, temos a impressão que a maioria está como que alienada da realidade das escolas, da sala de aula, e teima em bater na tecla desgastada que a culpa pelos problemas enfrentados na rede de ensino pública é do governo, é da secretaria da educação, é dos pais. Nunca dos professores.
Segundo, existe um monopólio de discussão sem fim sobre esquerdismo, ideologia de esquerda e petismo que não leva a nada, a não ser posts e mais posts com ranço de radicalismo, gerando discussões estéreis, sem proveito.
Raramente encontramos alguma fala lúcida e alguma proposta objetiva, que possa ser colocada em prática.
Lançamos um fórum para discutir o professor enquanto educador, e tivemos como respostas que educação, educar, formar pertencem à família, que tudo isso é de responsabilidade dos pais. O professor está na escola para ensinar, não tem essa de ainda se preocupar em formar cidadãos, se preocupar com a ética e todas essas coisas que estão no discurso dos pedagogos.
Professor ensina conteúdos curriculares ... e ponto! Os pais que eduquem, e tratem de educar bem, para que seus filhos sejam alunos que não dêem problemas para os professores.
Esquecem os professores que grande maioria também é pai e mãe. Estão falando deles mesmos. Criticam a eles mesmos. Teimam em ter uma visão pontual, não global. Discursam uma coisa e fazem outra.
Vivendo de alienações, radicalismos, visão estreita, empurrando as questões para os ombros alheios, os professores continuarão a se queixar da profissão ainda por longo tempo.
Não está na hora de mudar os conceitos e, como diziam nossos avós, olhar para o próprio umbigo?
Pensemos nisso!
Quando encontramos assuntos interessantes e começamos a ler as opiniões e diálogos, uma onda de frustração invade a alma.
Primeiro, temos a impressão que a maioria está como que alienada da realidade das escolas, da sala de aula, e teima em bater na tecla desgastada que a culpa pelos problemas enfrentados na rede de ensino pública é do governo, é da secretaria da educação, é dos pais. Nunca dos professores.
Segundo, existe um monopólio de discussão sem fim sobre esquerdismo, ideologia de esquerda e petismo que não leva a nada, a não ser posts e mais posts com ranço de radicalismo, gerando discussões estéreis, sem proveito.
Raramente encontramos alguma fala lúcida e alguma proposta objetiva, que possa ser colocada em prática.
Lançamos um fórum para discutir o professor enquanto educador, e tivemos como respostas que educação, educar, formar pertencem à família, que tudo isso é de responsabilidade dos pais. O professor está na escola para ensinar, não tem essa de ainda se preocupar em formar cidadãos, se preocupar com a ética e todas essas coisas que estão no discurso dos pedagogos.
Professor ensina conteúdos curriculares ... e ponto! Os pais que eduquem, e tratem de educar bem, para que seus filhos sejam alunos que não dêem problemas para os professores.
Esquecem os professores que grande maioria também é pai e mãe. Estão falando deles mesmos. Criticam a eles mesmos. Teimam em ter uma visão pontual, não global. Discursam uma coisa e fazem outra.
Vivendo de alienações, radicalismos, visão estreita, empurrando as questões para os ombros alheios, os professores continuarão a se queixar da profissão ainda por longo tempo.
Não está na hora de mudar os conceitos e, como diziam nossos avós, olhar para o próprio umbigo?
Pensemos nisso!
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