Como estamos
Segundo dados do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas), com base em pesquisa feita no ano de 2004, temos:
Os 10% mais pobres do Brasil controlam 0,9% da renda nacional.
Os 20% mais pobres controlam 2,8% da renda.
Os 20% mais ricos controlam 61,1% da renda.
Os 10% mais ricos controlam 44,8% da renda.
A ONU também elabora um índice que mede a distribuição de renda. Esse índice vai de 0 a 100. Quanto mais próximo de zero melhor é a distribuição de renda no país. A pontuação do Brasil é 57, ou seja, está muito longe de significar equilíbrio.
Ainda o relatório da ONU alerta:
"Oitenta por cento da população do mundo vive em países em que as diferenças de renda estão aumentando."
"Países em desenvolvimento precisam crescer a taxas três vezes maiores que as pré-1990 para repetir agora as mesmas taxas de redução de pobreza."
"Urbanização não é sinônimo de progresso. O crescimento dos slums [favelas ou moradias precárias] é muito maior que o crescimento urbano."
"Médias altas de desenvolvimento humano podem esconder altos graus de disparidade. A Guatemala, por exemplo, é um país de IDH médio marcado por grande disparidade entre indígenas e não indígenas."
Com esse quadro de disparidade na distribuição de renda, que perdura há muito tempo, acompanhado de falta de educação de qualidade e não acesso a serviços sociais básicos, assistimos a favelização dos médios e grandes centros urbanos brasileiros.
Se programas de distribuição de renda gerados pelo governo são necessários, face ao emergencial da situação, não podem se perpetuar, porque não são solução. Grandes empresas, brasileiras ou estrangeiras aqui sediadas, lucram milhões e bilhões de reais anualmente, aumentando a concentração da renda nas mãos de poucos, e os empresários discursam que não é fácil sobreviver - a carga de impostos é muito grande. E mesmo assim lucram muito!
Precisamos modificar esse quadro, afinal a ONU já declarou que o Brasil agora pode ser considerado um país desenvolvido. Temos petróleo, etanol e programa de aceleração do crescimento, só não temos muitos brasileiros vivendo dignamente. Para esses, segurança pública, única forma de conter a contestação e manter a discriminação.
Pensemos nisso!
Os 10% mais pobres do Brasil controlam 0,9% da renda nacional.
Os 20% mais pobres controlam 2,8% da renda.
Os 20% mais ricos controlam 61,1% da renda.
Os 10% mais ricos controlam 44,8% da renda.
A ONU também elabora um índice que mede a distribuição de renda. Esse índice vai de 0 a 100. Quanto mais próximo de zero melhor é a distribuição de renda no país. A pontuação do Brasil é 57, ou seja, está muito longe de significar equilíbrio.
Ainda o relatório da ONU alerta:
"Oitenta por cento da população do mundo vive em países em que as diferenças de renda estão aumentando."
"Países em desenvolvimento precisam crescer a taxas três vezes maiores que as pré-1990 para repetir agora as mesmas taxas de redução de pobreza."
"Urbanização não é sinônimo de progresso. O crescimento dos slums [favelas ou moradias precárias] é muito maior que o crescimento urbano."
"Médias altas de desenvolvimento humano podem esconder altos graus de disparidade. A Guatemala, por exemplo, é um país de IDH médio marcado por grande disparidade entre indígenas e não indígenas."
Com esse quadro de disparidade na distribuição de renda, que perdura há muito tempo, acompanhado de falta de educação de qualidade e não acesso a serviços sociais básicos, assistimos a favelização dos médios e grandes centros urbanos brasileiros.
Se programas de distribuição de renda gerados pelo governo são necessários, face ao emergencial da situação, não podem se perpetuar, porque não são solução. Grandes empresas, brasileiras ou estrangeiras aqui sediadas, lucram milhões e bilhões de reais anualmente, aumentando a concentração da renda nas mãos de poucos, e os empresários discursam que não é fácil sobreviver - a carga de impostos é muito grande. E mesmo assim lucram muito!
Precisamos modificar esse quadro, afinal a ONU já declarou que o Brasil agora pode ser considerado um país desenvolvido. Temos petróleo, etanol e programa de aceleração do crescimento, só não temos muitos brasileiros vivendo dignamente. Para esses, segurança pública, única forma de conter a contestação e manter a discriminação.
Pensemos nisso!
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