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Mostrando postagens de julho, 2017

Uma nova sociedade passa por uma nova educação

Sonhamos com aquele dia em que as manchetes jornalísticas não sejam mais a corrupção, a violência, o tráfico, a injustiça. Sonhamos com uma sociedade onde se possa andar na rua com tranquilidade, onde as relações tenham por base a solidariedade. Sonhamos com menos competição e mais colaboração. Sonhamos com o despertar num dia onde o respeito ao meio ambiente será lugar comum, onde o capitalismo selvagem terá cedido lugar a uma justa distribuição da renda. Então despertamos do sonho com aquele enunciado popular: "pois vá sonhando, que nem tão cedo isso vai acontecer", ou com este outro: "isso até pode acontecer, mas dificilmente você vai conseguir vivê-lo", ou seja, vai morrer antes, de tanto tempo que vai levar para acontecer. Será mesmo? Tudo bem, talvez não dê para ver essa nova sociedade e esse novo mundo em vida, mas que podemos acelerar esse processo, disso não tenho dúvida. Você já está formulando as perguntas: como? qual o caminho? Não existe um único c

Por uma nova política de educação

Assistimos, estarrecidos, o jogo político brasileiro repetindo a velha fórmula do "toma lá, dá cá", que insiste em perdurar em todas as instâncias governamentais, quando, por interesses pessoais ou de grupo, instala-se uma barganha vergonhosa de verbas, cargos e favores entre a administração pública e os partidos políticos, desonrando a nação brasileira, pois instala-se o espetáculo da falta de ética, de honestidade, de caráter, tudo em nome da manutenção do poder, das regalias e dos acordos escusos, deixando-nos atônitos diante de tanta falta de vergonha, de tanta hipocrisia, com governantes e políticos na contramão dos anseios da população, que já não sabe mais o que fazer para mudar esse quadro deprimente de falta de consideração com o povo e com a nação. Onde está a causa? Por que isso se repete historicamente em nossa nação? Qual o fator que nos leva a não aprender com as lições do passado, mesmo recente? Tais perguntas são extremamente necessárias, e encontrar resp

Desenvolvendo competências socioemocionais na infância

Um fenômeno tem atingido o mundo empresarial: a dificuldade de contratação de colaboradores com boa competência socioemocional, ou seja, muitas vezes o candidato revela bons conhecimentos técnicos, mas na área socioemocional deixa a desejar, o que é considerado pelos empresários como uma deficiência que impacta diretamente os resultados da empresa no cenário de negócios do século 21. Entre as competências socioemocionais desejadas estão: – Gerenciar impulsos emocionais – Resolver problemas – Tomar iniciativa – Ser flexível – Comunicar-se bem e trabalhar em equipe – Perseverar e ser resiliente – Demonstrar empatia Estudos revelam que essas competências são desenvolvidas na primeira infância, até os 5 anos de idade, e que está havendo uma falha no processo educacional, pois família e escola não estão focadas na formação do caráter da criança. Em uma pesquisa do Wall Street Journal, feita com 900 executivos, 93% disseram que as habilidades socioemocionais eram tão