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Mostrando postagens de fevereiro, 2009
O Brasil possui mais de 5 mil municípios, e o governo federal teve a iniciativa de realizar encontro nacional de prefeitos para tratar de diversos assuntos relacionados à gestão municipal e os programas federais dos ministérios e secretarias. A educação não poderia faltar nesse contexto e assim o Ministro da Educação, Fernando Haddad, compareceu para falar do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) e responder perguntas. E foi nesse quesito que os prefeitos escorregaram. As perguntas, feitas por escrito, revelaram uma tragédia. A começar pela guerra com a gramática portuguesa, bombardeada sem dó por erros grosseiros, revelando que muitos prefeitos e secretários municipais necessitam de reforço escolar. E a tragédia continuou com a revelação do desconhecimento dos gestores municipais sobre os programas do MEC. Teve prefeito que nem sabia que o piso salarial do magistério é lei, surpreendendo-se com a informação. O programa para aquisição de merenda escolar, existente desde 1950, e...

É o Amor

Onde está a base da educação? Está no amor, pois sem amor não é possível educar. Pode-se ter conhecimentos técnicos, mas sem amor eles são incompletos. Pode-se ter diplomas de cursos especializados, mas sem amor eles são frios. Pode-se ter experiência de magistério, mas sem amor ela nada vale. Com amor, temos compreensão do que o outro necessita. Com amor, temos impulso para vencer todas as dificuldades. Com amor, temos estímulos para distribuir. Quando as reguadas, chibatadas, palmatórias marcavam o ato de ensinar; quando o silêncio em sala de aula tumulava bocas e corações; quando suspensões, sermões e expulsões ditavam as regras; o amor estava ausente. Quando o amor fica ausente, a sala de aula perde o colorido; a escola emburrece; os professores são estressados; o ensino torna-se bancário. Todo mundo quer fugir da escola, o ensino é pesado e triste. O professor quer fugir porque tudo o irrita. O aluno quer fugir porque tudo o aborrece. Os pássaros cantam por amor à natureza. Devemo...

Como é Triste a Realidade

Assisti reportagem no programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, sobre menores infratores com alto grau de agressividade e senti-me envergonhado quando as imagens mostraram uma unidade sócio-educativa. Era uma prisão em péssimo estado, com celas imundas, ralos colchonetes espalhados pelo chão, com os garotos amontoados, seminus. Como podemos ressocializar e reeducar desse jeito? E, para agravar a situação, como bem lembrou uma especialista, mesmo que isso viesse a ser feito em instituições decentes, continuaria o grave problema do desajuste familiar e da miséria social, que fatalmente envolveriam o jovem novamente, após sua reinserção na vida. E é exatamente isso o que hoje acontece. Infelizmente a reportagem nada falou sobre isso. As imagens foram mostradas sem que fosse feito um único comentário a respeito daquelas péssimas condições de uma instituição, que, sendo educacional, não poderia ser igual a qualquer outra prisão que conhecemos em nosso país, ou seja, sem estrutura ade...