Renovação do Ensino Médio
O Ministério da Educação entregou ao Conselho Nacional de Educação proposta de renovação do Ensino Médio, na esperança de implementar modificações já a partir do segundo semestre de 2009.
Entendamos as principais modificações:
1 - Que o estudante do ensino médio tenha a possibilidade de escolher 20% de sua grade curricular.
2 - Ampliação da carga horária do ensino médio de 2,4 mil horas para 3 mil horas.
3 - Valorização da leitura em todas as áreas do conhecimento.
4 - Maior oferta de atividades culturais ao aluno.
5 - Associação do ensino com a prática.
6 - Eliminação da divisão por disciplinas no currículo, com a distribuição em quatro grandes áreas: línguas; matemática; extas e biológicas; e humanas.
Os Estados, que são os gestores do ensino médio, não serão obrigados a aderir à nova proposta, mas receberão cooperação técnica e incentivos financeiros para construção de projetos dentro da nova visão, que aproxima o ensino médio do ensino superior.
Em princípio, podemos dizer que as linhas gerais da proposta parecem boas, mas, como sempre, a pressa pode ser inimiga das novas idéias. Não será prematuro querer que já neste segundo semestre pelo menos cem escolas estejam engajadas nesse modelo, implantando atividades a partir de 2010? E o espaço para discussão da proposta? E a preparação pedagógica dos professores? E o tempo para a mudança de mentalidades?
Não resta dúvida que estudantes na faixa etária de 15 a 17 anos têm direito à autonomia, e que a aproximação do ensino médio com propostas pedagógicas construtivistas deve gerar bons frutos, mas acelerar o processo sem dar o devido tempo para sua maturação é extremamente perigoso.
Por que o MEC não divulga o documento, colocando-o em discussão pública, fazendo com que os profissionais da educação participem amplamente do debate? Isso poderia ser feito a partir de agora e até o final de 2009, tendo o próximo ano como marco para iniciar a implantação da proposta, com segurança, a partir de estudos e projetos realizados pelas secretarias estaduais de educação.
Boas idéias se perdem por causa da pressa em implantá-las, e isso não é nada conveniente para a educação.
Pensemos nisso!
Entendamos as principais modificações:
1 - Que o estudante do ensino médio tenha a possibilidade de escolher 20% de sua grade curricular.
2 - Ampliação da carga horária do ensino médio de 2,4 mil horas para 3 mil horas.
3 - Valorização da leitura em todas as áreas do conhecimento.
4 - Maior oferta de atividades culturais ao aluno.
5 - Associação do ensino com a prática.
6 - Eliminação da divisão por disciplinas no currículo, com a distribuição em quatro grandes áreas: línguas; matemática; extas e biológicas; e humanas.
Os Estados, que são os gestores do ensino médio, não serão obrigados a aderir à nova proposta, mas receberão cooperação técnica e incentivos financeiros para construção de projetos dentro da nova visão, que aproxima o ensino médio do ensino superior.
Em princípio, podemos dizer que as linhas gerais da proposta parecem boas, mas, como sempre, a pressa pode ser inimiga das novas idéias. Não será prematuro querer que já neste segundo semestre pelo menos cem escolas estejam engajadas nesse modelo, implantando atividades a partir de 2010? E o espaço para discussão da proposta? E a preparação pedagógica dos professores? E o tempo para a mudança de mentalidades?
Não resta dúvida que estudantes na faixa etária de 15 a 17 anos têm direito à autonomia, e que a aproximação do ensino médio com propostas pedagógicas construtivistas deve gerar bons frutos, mas acelerar o processo sem dar o devido tempo para sua maturação é extremamente perigoso.
Por que o MEC não divulga o documento, colocando-o em discussão pública, fazendo com que os profissionais da educação participem amplamente do debate? Isso poderia ser feito a partir de agora e até o final de 2009, tendo o próximo ano como marco para iniciar a implantação da proposta, com segurança, a partir de estudos e projetos realizados pelas secretarias estaduais de educação.
Boas idéias se perdem por causa da pressa em implantá-las, e isso não é nada conveniente para a educação.
Pensemos nisso!
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