segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mediadores de conflitos nas escolas

RIO - Alunos e educadores de 50 escolas municipais da capital fluminense participarão de um projeto que tem a finalidade de solucionar problemas de conflito em ambiente escolar. O projeto é uma parceria da Secretaria Municipal de Educação, da organização não governamental Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip) e da Petrobras.

O trabalho se baseia no conceito de Justiça restaurativa, que funciona em chamar as partes interessadas de um conflito para debater a melhor maneira de solucioná-lo. A iniciativa vem sendo desenvolvida em escolas paulistanas desde 2006. Segundo a gestora de Responsabilidade Social da Petrobras, Luciane Pires, o aumento dos índices de violência em ambiente escolar resultou na replicação do trabalho no Rio de Janeiro.

- A questão da violência é um problema que preocupa a todos os brasileiros. O projeto surgiu como uma ideia criativa e original de envolver as escolas e os educadores com o intuito de formar facilitadores que possam trabalhar no combate à violência dentro das escolas - explicou.

De acordo com a gestora, o trabalho pretende atender 900 pessoas até o final de 2012, sendo 750 alunos e 150 educadores. A equipe de apoio contará com professores, assistentes sociais, psicólogos e profissionais de comunicação que promoverão "círculos restaurativos" diante de situação de conflitos dentro das instituições de ensino, trazendo soluções que substituirão medidas punitivas por soluções alternativas.

Para a psicóloga idealizadora do projeto, Mônica Mumme, o desafio está no desenvolvimento, de forma gradativa, da melhora comportamental dos jovens.

- O desafio é fazer com que, gradativamente, uma discussão sobre não punição e de responsabilização vá entrando na escola de forma orgânica. E também trazendo todo o conhecimento a respeito das relações sociais. Tentaremos trabalhar de uma maneira em que a pessoa perceba uma forma não violenta e não punitiva de resolver os conflitos e demais problemas - explicou.

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É uma inciativa oportuna e, a nosso ver, necessária. Experiência smelhante está em andamento em escola da periferia de Brasília e com ótimos resultados.

Aguardo seu comentário.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Para todos os educadores

IMPERDÍVEL! Para inscrição de Grupo de 5 ou mais pessoas, desconto de 30% na taxa de inscrição no Seminário Novo Rumo para a Educação. Vamos lotar o evento, que terá a participação do educador JOSÉ PACHECO (da Escola da Ponte - Portugal). O SEMINÁRIO NOVO RUMO PARA A EDUCAÇÃO acontece no dia 05 de novembro, na cidade de Vinhedo/SP. Todas as informações em www.educacaomoral.org.br. Espalhe esta divulgação.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

As inscrições para o I Seminário Novo Rumo para a Educação estão abertas até o dia 31 de outubro, ou enquanto houver vagas, e devem ser feitas exclusivamente pelo site www.educacaomoral.org.br.

A realização é do Instituto Brasileiro de Educação Moral - IBEM, e acontecerá na cidade de Vinhedo/SP, no dia 05 de novembro de 2011.

Serão palestrantes os educadores José Pacheco, Marcus De Mario, Ronaldo Gomes e Cleide Arantes.

Grupos a partir de 5 pessoas tem desconto especial. Fale com o IBEM pelos telefones (21) 3439-0665 e 3381-1429, ou pelo e-mail educacaomoral@educacaomoral.org.br.

Não deixe para a última hora.

Aproveite essa oportunidade de conhecer propostas sobre Humanização do Ensino e Aplicação da Pedagogia da Sensibilidade.

O Problema Está no Ensino Fundamental

Publicado hoje nos principais sites de notícias:

"O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse nesta quinta-feira (6), em visita à World Skills, competição mundial de ensino profissionalizante, em Londres, que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) não resolverá os problemas da base da educação. Segundo ele, a questão a ser resolvida está no ensino fundamental.

O Pronatec prevê a ampliação da oferta de vagas de cursos técnicos e profissionalizantes em instituições privadas e ao acesso ao financiamento estudantil. O projeto ainda precisa ser votado no Senado Federal.

O senador afirma que o programa enfrentará dificuldades por conta da deficiência no ensino nas séries iniciais. “O aluno vai chegar ao ensino técnico sem saber o que é regra de três e será necessário gastar mais tempo para ensinar o que os meninos já deveriam saber”, afirma.

Para Buarque, o ensino médio deveria passar a ter duração de quatro anos, em vez de três, sendo que o último deveria ser reservado ao ensino profissionalizante. “É necessário aprender um ofício e daqui a alguns anos o mercado estará melhor para quem tiver um ofício do que para aqueles que se formaram em universidades ruins.”

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Pelo Instituto Brasileiro de Educação Moral - IBEM temos nos dedicado à Educação Básica, que comporta a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, afinal, é a base, não é mesmo?

Você concorda com a opinião do Cristivam Buarque?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais aulas na rede pública podem reduzir desigualdade

Do G1, em Brasília

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (16) que estudos feitos pelo governo indicam que o aumento da carga horária da escola pública pode reduzir as desigualdades em relação às escolas particulares.

Segundo ele, resultados de uma pesquisa feita pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República serão apresentados aos secretários municipais e estaduais de educação na semana que vem.

"Uma das coisas que verificamos é que os alunos da escola particular ficam mais tempo na escola do que a escola pública. Há uma desvantagem relativa. A pública, na melhor das hipóteses, tem 800 horas por ano e a particular tem 25% mais tempo que isso. O secretário-executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos liderou um grupo que pesquisadores que mapeou a literatura internacional sobre qualidade e uma das conclusões é que o número de dias letivos e o numero de horas por dia tem impacto muito grande na qualidade", afirmou o ministro no programa "Bom Dia Ministro", transmitido pela TV estatal NBR.
saiba mais

De acordo com o ministro, a apresentação dos resultados da pesquisa servirá para "abrir a discussão sobre essa possibilidade de oferecer ao aluno de escola pública igualdade de condições".

Fernando Haddad disse ainda que a jornada de 800 horas por ano é "curta". "Precisaríamos de ter mais de 200 dias letivos e mais de quatro horas de aula por dia. (...) Os estudos demonstram que essa é uma variável muito importante para explixar a diferença de desempenho."

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Mais dias letivos, mais horas dentro da escola, mais aulas. Será que isso efetivamente melhorará a qualidade do ensino público?

Sabemos que 4 horas diárias é pouco, muitos países possuem carga maior e com bons resultados, mas, pesquisas mostram que os frutos desses bons resultados são devidos à conjugação de alguns fatores, tais como: planejamento educacional; capacitação dos professores; projetop pedagógico; estrutura física e pedagógica da escola; melhor remuneração do professor e carga horária de aula maior.

Não é apenas investindo num único fator que vamos melhorar a qualidade do ensino público.

Que o ministro da Educação e secretários de Educação pensem seriamente sobre isso.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Para onde foi a educação?

PUC suspende atividades para evitar '1º Festival de Cultura Canábica'
Reitor alega que festas ganharam ‘proporções inadmissíveis’.
Ele cita determinações que visam combater consumo de álcool e drogas.

Do G1, em São Paulo

A reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) suspendeu as atividades administrativas e acadêmicas desta sexta-feira (16) no campus Monte Alegre, no bairro de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo. A medida foi tomada pelo reitor Dirceu de Mello após estudantes divulgarem a realização do 1º Festival de Cultura Canábica.

Por intermédio do ato nº 127/2011, publicado no portal de internet da PUC, o reitor proibiu a circulação de pessoas não autorizadas pelos edifícios Cardeal Motta e Bandeira de Mello. O reitor cita em sua decisão uma série de determinações que visam combater o consumo de álcool e drogas.

Dirceu de Mello alega que as festas nas noites de sexta-feira na PUC ganharam “proporções inadmissíveis” por causa do barulho, do “não dissimulado uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes, afora outras condutas reprováveis”.

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Diante dessa notícia só nos resta pergtuntar: para onde foi a educação?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Você pode ganhar livros gratuitamente na promoção "Dê Um Livro de Presente", que a Alma do Livro está realizando.

É uma promoção em que você acumula Bônus-Livro e troca por livros.

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Seminário Novo Rumo para a Educação

Até o final deste mês de setembro as inscrições para o I Seminário Novo Rumo para a Educação estão com 20% de desconto. O tema central é "Pedagogia da Sensibilidade e Sua Aplicação na Educação Básica". Será em novembro, na cidade de Vinhedo-SP, com a participação do Prof. José Pacheco, da Escola da Ponte (Portugal).

Informações e inscrições em www.educacaomoral.org.br.

A realização é do Instituto Brasileiro de Educação Moral.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

ONU diz que Brasil tem de alfabetizar 35 milhões

Com 13,9 milhões de jovens, adultos e idosos que não sabem ler nem escrever - ou 9,6% da população de 15 anos ou mais, segundo o Censo 2010 -, o Brasil terá de dobrar o ritmo de queda do analfabetismo para cumprir a meta assumida perante a ONU de chegar à taxa de 6,7% em 2015.

Levada em conta a projeção do IBGE de que a população nessa faixa etária será de 154,9 milhões, o País deveria chegar a 2015 com 10,4 milhões de analfabetos. Em números absolutos, seria uma redução de 3,5 milhões em apenas cinco anos.

Entre 2000 e 2010, no entanto, o total de analfabetos caiu 2,3 milhões. Se o País repetir esse desempenho, a meta prometida pelo governo há 11 anos, durante conferência da Unesco, só será alcançada em 2020.

Uma das principais dificuldades na redução das taxas é que os piores índices de analfabetismo entre adultos estão concentrados na população idosa, de 60 anos ou mais, que tem grande dificuldade de aprendizado.

Apesar de iniciativas como o Alfabetização Solidária, do governo Fernando Henrique Cardoso, e o Brasil Alfabetizado, iniciado no governo Luiz Inácio Lula da Silva e mantido no governo Dilma Rousseff, a alfabetização de adultos e especialmente de idosos avança em ritmo lento.

Um em cada quatro brasileiros de 60 anos ou mais (26,6%) não sabe ler nem escrever. Em 2000, a taxa era de 35%. Em 1991, chegava a 44,2%.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

ONU: 67 milhões de crianças não têm acesso à educação

Está na mídia a seguinte noticia:

Ao menos 67 milhões de crianças no mundo não têm acesso à educação, especialmente em países com taxa de natalidade elevada e alvos de conflitos armados. A informação consta no relatório "A crise oculta: Conflitos Armados e Educação", do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc), que realizou no dia 4, em Genebra, o encontro anual com a educação como tema central.

Durante a sessão inaugural, o presidente da Assembleia Geral da ONU, Joseph Deiss, insistiu na importância da educação para alcançar a felicidade individual e a prosperidade econômica, além de melhorias sociais como a autonomia das mulheres e a redução da pobreza.

Pelo relatório do Ecosoc, entre 1999 e 2008, ao menos 52 milhões de crianças foram matriculadas na educação primária, o que representou aumento de um terço com relação à década anterior. No entanto, apesar do avanço, em regiões como a África Subsaariana, 10 milhões de crianças abandonaram o colégio por ano, por isso que em 2008 havia ainda 67 milhões de crianças no mundo sem acesso à educação básica. A isso soma-se que, nos países menos desenvolvidos, 195 milhões de crianças com menos de cinco anos – uma em cada três – sofre de desnutrição, o que causa danos irreversíveis ao desenvolvimento cognitivo.

Mulheres menos escolarizadas

As crianças não são as únicas afetadas pelos problemas de acesso à educação, já que cerca de 796 milhões de pessoas, 17% dos adultos de todo o mundo, são analfabetas, e deste percentual dois terços são mulheres. Essa diferença de gênero é ainda notada na atualidade entre as crianças. Conforme o Ecosoc, se a paridade de gênero tivesse sido alcançada em 2008, 3,6 milhões de meninas mais teriam ido à escola.

Deiss destacou a importância de atingir a meta da educação universal para cinco anos, como indicam os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, pelo qual são necessários mais de 1,9 milhão de professores. O cumprimento deste objetivo foi afetado pela crise, especialmente nos países mais pobres, já que sete dos 18 países de baixas receitas analisados pelo Ecosoc cortaram seus orçamentos para educação e juntos somaram 3,7 milhões de crianças sem escolarizar.

É notícia que merece comentários.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Notícias de Jornada de Palestras

Estou realizando Jornada de Palestras e Seminários no interior paulista, representando o Instituto Brasileiro de Educação Moral - IBEM, do qual sou diretor e educador. Veja o roteiro:

30 de maio - Águas de Lindóia
Palestra "Os Três Critérios da Educação Moral: Amor, Exemplo, Experiência Própria"
Organizada pela Diretoria de Educação, reuniu aproximadamente 200 professores, que gostaram muito. Ficamos de receber convite para participação em futuro Fórum sobre Educação.

01 de junho - Gavião Peixoto
Palestra "Ah, Essas Crianças! Limites, Autoridade Punição e Disciplina"
Organizada pela Secretaria Municipal de Educação, reuniu 50 professores da educação infantil e enisno fundamental, que participaram de atividades de sensibilização e palestra interativa.

06 de junho - Colina
Palestra "Construindo Relações Interpessoais e Resolvendo Conflitos em Sala de Aula"
Organizada pela Secretaria Municipal de Educação, vai acontecer em dois horários: manhã e tarde.

10 de junho - Mineiros do Tietê
Palestra "E Agora Professor, o Que Fazer? Conflitos, Limites, Disciplina
Organizada pela Secretaria Municipal de Educação.

Nos próximos dias escreverei sobre cada palestra e seus resultados.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Piso Salarial dos Professores em Discussão

Retiro matéria publicada hoje, 06/04/2011, no JB On Line. Não resta dúvida que o professor deve receber salário de qualidade, digno, mas infelizmen5te os administradores públicos parecem não pensar do mesmo modo. Leia e opine, envie seu comentário.

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Lei do piso nacional dos professores volta à pauta do STF

Agência Brasil

BRASÍLIA – Depois de dois adiamentos, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira o julgamento da lei que criou o piso nacional do magistério. Há dois anos, a Corte negou pedido de liminar a cinco governadores que questionaram a constitucionalidade da lei, que determinou um piso de R$ 950 a professores da educação básica da rede pública com carga horária de 40 horas semanais. Falta agora o julgamento do mérito da matéria, aguardado com ansiedade pela categoria.

Os sindicatos que representam os profissionais alegam que a suspensão da análise da matéria pelo STF criou um clima de “insegurança jurídica” e alguns prefeitos se valem do imbróglio para não pagar o piso, atualizado em 2011 para R$ 1.187,14. Não existe um levantamento oficial sobre as redes de ensino que cumprem a lei.

A ação foi impetrada em 2008 - mesmo ano de sanção da lei - pelos governadores de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e Ceará. Além da constitucionalidade da norma, também foram questionados pontos específicos da lei, como a regra de que um terço da carga horária do professor deverá ser reservada para atividades extraclasse como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros do Supremo à época e pode voltar a ser discutido hoje.

Outra divergência está no entendimento de piso como remuneração mínima. Para os professores, o valor estabelecido pela lei deveria ser entendido como vencimento básico: as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados na conta do piso. Mas os ministros definiram ainda, no julgamento da liminar, que o termo “piso” deve ser entendido como remuneração mínima a ser recebida. Esse entendimento também pode ser reavaliado durante o julgamento do mérito da ação.

No mês passado,, deputados e senadores de Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial Nacional dos Professores reuniram-se com o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, para pedir urgência no julgamento e a manutenção da lei da forma como foi aprovada. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) organiza para o início da tarde um ato em frente ao tribunal para defender a lei.

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Envie seu comentário.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Bullying: Caso de Polícia?

O G1 SP acaba de publicar a matéria abaixo. Leia, e depois, ao final, responda, através de um comentário, a pergunta que deixamos no ar.

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Documento feito em cartório pode ser prova em casos de bullying

Famílias de vítimas podem solicitar uma ata notarial a um tabelião. Ele observa e narra os fatos no documento, que custa cerca de R$ 270.

Pais de crianças e adolescentes que são vítimas de bullying, tanto presencial quanto na internet, podem procurar ajuda nos cartórios. Um documento que é feito nestes locais pode servir como prova em um eventual processo judicial.

O documento se chama ata notarial. Para obtê-lo, a pessoa precisa ir até um cartório e descrever a ocorrência para o tabelião. Ele irá até o local dos fatos, fará observações e escreve o documento.

Normalmente, a prática de bullying acontece nas escolas, interna ou externamente. O tabelião vai até o local descaracterizado – por isso, os agressores não sabem que ele está observando.
saiba mais

* Estudante agredida após denunciar bullying passa por exames em SP
* Imagens mostram briga da alunas em escola no interior de SP

“É um documento exclusivo do tabelião, por meio da qual ele narra os fatos que ocorreram na presença dele. A ata é solicitada por alguém que precisa desse documento é pode ser avaliada por um juiz num eventual processo judicial”, explicou o tabelião Rubens Fabrício Barbosa.

Nos casos de bullying pela internet, o documento também pode ser utilizado. Entretanto, neste caso, ele é feito dentro do próprio cartório – o tabelião acessa a página na internet onde ocorrem as agressões e descreve os fatos no documento.

O documento custa cerca de R$ 270 – o valor varia de acordo com o seu tamanho.

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Muito bem, agora fica nossa pergunta no ar:

Bullying é caso de polícia ou de educação?

Aguardo seu comentário.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Brasil Fora do Top 100 das Universidades

O Brasil ficou fora do 'top 100' das universidades de maior reputação O ranking foi feito a partir de pesquisa com 13 mil professores do mundo.

A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, obteve a pontuação máxima no ranking das melhores universidades em reputação do mundo divulgado nesta quinta-feira (10) pela Times Higher Education (THE), instituição baseada em Londres. O ranking foi montado a partir de uma pesquisa somente para convidados de mais de 13 mil professores de 131 países do mundo e reforça a posição dominante das instituições dos EUA e consagra boa reputação de universidades do Reino Unido e do Japão. O índice faz parte do ranking das melhores universidades do mundo divulgado pela THE em setembro do ano passado.

O Brasil não tem nenhuma instituição entre as 100 melhores. Rússia (Universidade Lomonosov de Moscou), China (universidades Tsinghua, Pequim e Hong Kong) e Cingapura e Hong Kong também aparece com instituições entre as 50 melhores do ranking. No grupo entre as posições 51º e 100º aparecem universidades de países emergentes como a Universidade de Seul, na Coreia do Sul; Universidade de Taiwan e o Instituto de Ciência da Índia.

Veja as 10 primeiras universidades no ranking de melhor reputação

1º) Universidade de Harvard EUA 100,0
2º) Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) EUA 85,0
3º) Universidade de Cambridge Reino Unido 80,7
4º) Universidade da Califórnia - Berkeley EUA 74,7
5º) Universidade de Stanford EUA 71,5
6º) Universidade de Oxford Reino Unido 68,6
7º) Universidade de Princeton EUA 36,6
8º) Universidade de Tóquio Japão 33,2
9º) Universidade de Yale EUA 28,3
10º) Insitituto da Tecnologia da Califórnia EUA 23,5

A pesquisa pediu aos acadêmicos experientes para destacar o que eles acreditavam ser o mais forte das universidades para o ensino e a pesquisa em seus próprios campos. Harvard obteve 100 pontos. As outras cinco melhores classificadas foram Instituto de Tecnologia de Massachusetts; Universidade de Cambridge (Reino Unido); Universidade da Califórnia, em Berkeley; Universidade de Stanford University e Universidade de Oxford (Reino Unido).

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Merenda Escolar é Insuficiente

Dando continuidade às postagens de notícias sobre educação, esta saiu hoje, 28/02/2011, no G1, o portal de notícias da Globo.

A população do Norte e Nordeste do Brasil considera a merenda escolar servida aos alunos das escolas públicas ruim e insuficiente. Este é um dos resultados do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado nesta segunda-feira (25).
saiba mais

* População vê melhorias na educação brasileira, diz pesquisa do Ipea
* Veja dicas para montar uma merenda escolar saudável

Os dados do SIPS revelam que 21,7% da população do Norte considera a merenda escolar ruim, enquanto outros 39,7% a classificam como regular. No Nordeste, 13,9% classificam a merenda como ruim, e 47% como regular.

A merenda escolar foi considerada boa no Sul (75,8%), Centro-Oeste (70,9%) e Sudeste (65,5%).

O objetivo do SIPS é captar a opinião e a avaliação da população brasileira sobre políticas e serviços públicos em diversas áreas, como saúde, cultura, trabalho, justiça, segurança pública e mobilidade urbana, entre outras. Nesta edição, o SIPS pesquisou a educação.

Comida insuficiente
Mais da metade da população do Norte e Nordeste considera a quantidade de alimentos servidos na merenda escolar insuficiente. No Norte, 8,3% disseram que a merenda é "muito pouca" e outros 44,3% "pouca." No Nordeste, o índice que consideram a merenda "muito pouca" é 7,3%, enquanto outros 46,3% classificam como "pouca."

No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, a maioria absoluta dos entrevistados avaliaram como suficiente a quantidade de alimentos servidos na merenda escolar. Já no Norte e no Nordeste, este índice foi de apenas 47,4% e 46,3%, respectivamente.

Já os que consideram pouca a quantidade de alimentos servidos aos alunos somaram 11,3% no Sul do Brasil, 22,3% no Sudeste e 22,7% no Centro-Oeste.

Foi aplicado um questionário com 21 questões objetivas, para 2.773 pessoas nas suas residências, em todo o Brasil, no período de 3 a 19 de novembro do ano passado. Foram abordadas temas como os conselhos escolares, merenda escolar, programa do Livro Didático, Programa Universidade para Todos (ProUni), entre outros.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Brasil tem 38% dos Adolescentes Vivendo em Situação de Pobreza

Publicado pelo G1, em 25/02/2011:

Pesquisa do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgada nesta sexta-feira (25) revela que 38% dos adolescentes no Brasil vivem em situação de pobreza, enquanto esse percentual é de 29% em relação à média da população brasileira.

De acordo com o estudo, dentre as crianças e adolescentes negros o percentual dos que vivem em situação de pobreza é ainda maior, 56%. Nas regiões Sul e Sudeste, onde a pobreza é considerada menor do que nas demais regiões, os jovens negros têm 70% de chances de serem pobres do que os brancos.
saiba mais

* Brasil ocupa o 6º lugar no ranking de homicídios de jovens
* Homicídio é causa da morte de quase 40% dos jovens, diz pesquisa
* Alagoas tem o maior número de homicídios de jovens

A região com mais adolescentes pobres (67,4%) é o semi-árido nordestino, seguida pela região amazônica, onde 56,7% dos jovens vivem em situação de pobreza. Segundo o Unicef, o índice negativo no Nordeste, se deve, entre outros fatores, às condições climáticas desfavoráveis, à falta de acesso à água potável, saneamento, educação e serviços de saúde de qualidade.

Nessa região, 16% dos jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola, e o percentual da população de adolescentes que não foi alfabetizada é quase o dobro da média nacional. De acordo com o estudo do Unicef, dos 1,8 milhão de brasileiros entre 7 e 24 anos que não sabem ler, 54% moram na região Nordeste.

Atualmente, 13 milhões de crianças e adolescentes vivem no semi-árido brasileiro, onde a população de 12 a 17 anos soma cerca de 5 milhões de pessoas. Outros 9 milhões de crianças e adolescentes moram na Amazônia Legal brasileira, sendo que 2 milhões têm entre 12 e 17 anos.

A região sudeste concentra a maior população de adolescentes brasileiros, 38,5%, seguido pelo Nordeste (31%). No Sul vivem 13,9% dos jovens. O Norte tem 9,4%, e o Centro Oeste tem 7,3% dos adolescentes brasileiros.

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...