terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A Prática da Violência na Educação

Uma pesquisa divulgada no dia 28 de novembro mostra que 19% dos alunos da rede pública estadual de São Paulo (mais de um em cada cinco estudantes dos ensinos fundamental e médio) admitiu ter praticado algum ato de violência dentro da escola. No questionário, 57% dos pais de alunos afirmaram que, na hora de educar seus filhos, "uns tapas de vez em quando são necessários".

Realizada pelo Instituto Data Popular, em parceria com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a pesquisa "Percepção dos professores, alunos e pais sobre a violência nas escolas estaduais de São Paulo" ouviu 1.400 professores entre janeiro e março deste ano (2013) e 700 alunos e 700 pais de alunos entre outubro e novembro, com o objetivo de traçar um perfil sobre os casos de violência escolar.


Entre os alunos entrevistados, 15% deles disseram que já cometeram alguma agressão verbal dentro da escola, e 10% admitiram terem praticado alguma agressão física. As outras formas de violência admitidas pelos estudantes foram discriminação (2%), bullying (1%) e violência sexual (1%). De acordo com a pesquisa, 80% dos alunos disseram que nunca praticaram violência escolar, e 1% dos entrevistados não respondeu à pergunta.

Do total de pais de alunos que participaram da entrevista, 10% e 5% relataram que seus filhos foram autores de agressão verbal e física na escola, respectivamente.

Ao serem perguntados sobre os métodos de educação em casa, 82% concordaram em parte que a violência fora da escola influencia a violência dentro dela. Além disso, 57% deles admitiram que, na hora de educar seus filhos, "uns tapas de vez em quando são necessários", e 6% deles disseram que "tem criança que só aprende apanhando". Segundo a pesquisa, 30% dos pais afirmaram que bater em crianças é errado em qualquer situação.

A falta de educação, respeito e valores foi apontada como motivo do problema por 74% dos professores ouvidos pelo Data Popular, mas cerca de metade dos docentes atribui a origem da violência à educação praticada em casa (49%) e a problemas familiares ou à postura dos pais (47%). Já os pais apontam como principais fatores as drogas e álcool (49%), conflitos entre alunos (42%), educação em casa (38%) e falta de policiamento (30%). Os alunos também apontam estes quatro fatores, sendo o conflito de estudantes o principal deles.

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Perguntamos: será que "dar uns tapas de vez em quando" é realmente necessário? E mais: será verdade que "tem criança que só aprende apanhando?".

Aguardo sua opinião.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Por que Trazer Uma Criança a Este Mundo?

A Unilever produziu um vídeo instigante, sensível e emocionante para mostrar aos jovens casais que, apesar de todas as dificuldades mundiais, a geração de um filho é muito importante para a construção de um mundo mais digno.

Por que trazer uma criança a este mundo?  - Porque agora é o momento certo para criar um futuro melhor.

Acreditamos em um mundo onde nenhuma criança vá dormir com fome, onde toda casa tenha água suficiente para beber, lavar e limpar, onde as doenças evitáveis são evitadas e onde toda criança comemore além de seu quinto aniversário.

Não temos todas as respostas, mas estamos convidando você a vir conosco nesta jornada.

Veja o vídeo:

As Escolas de Educação Infantil de Reggio Emilia

Consideradas as melhores escolas de educação infantil do mundo, e espalhadas por diversos países, as escolas de Reggio Emilia, na Itália, surgiram no pós-guerra, tendo à frente o educador Loris Malaguzzi (1920-1994), que introduziu a ideia da pedagogia da escuta, em que a criança é protagonista de seu processo de conhecimento.

Famílias e educadores formam um pacto pela educação das crianças, numa proposta pedagógica que usa a linguagem gráfica para explorar as formas de aprender das crianças. Desenhando, elas analisam o tema de estudo e comunicam suas ideias, mesmo antes de estarem alfabetizadas.

Para sabr mais recomendamos a leitura do livro As Cem Linguagens da Criança - A Abordagem de Reggio Emilia na Educação da Primeira Infância, de Carolyn Edwards, Lella Gandini e George Formam, da Editora Artmed.

E você pode assistir o vídeo abaixo, encantando-se com a proposta.



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Praticando a generosidade

Recebemos para leitura o livro PRATICANDO A GENEROSIDADE EM SALA DE AULA, de Ney Wendell.

O autor é formado em Sociologia e Artes Cênicas, tendo uma extensa lista de atividades em formação de professores, além de consultorias em arte dramática e cultura da não violência.

O livro apresenta 80 atividades lúdicas e criativas para a prática da generosidade em sala de aula, auxiliando os educadores no seu trabalho diário de construir um ambiente solidário e amoroso com seus educandos.

Uma boa leitura, e muito bom material de auxílio para a cultura da paz.

Para adquirir o livro, entre em contato com a Editora Prazer de Ler: (81) 3447-1178 e 3422-3638.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mais lições do José Pacheco

Aqui está o nosso querido amigo e transformador da educação JOSÉ PACHECO, famoso pelo projeto da Escola da Ponte (Portugal), e agora radicado no Brasil, à frente do Projeto Âncora, na cidade de Cotia/SP.

São lições que todos os professores e pedagogos precisam conhecer.

Você poderá não concordar, e isso é um direito seu, mas não poderá deixar de refletir seriamente.



Documentário sobre educação

Você precisa assistir o excelente documentário sobre educação QUANDO SINTO QUE JÁ SEI. 

As gravações mostram o dia a dia de sete projetos educacionais, localizados em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Entre eles: o Projeto Âncora (Cotia/SP), GENTE (Rio de Janeiro/RJ) e o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD (Curvelo/MG).

“Foram mais de 30 entrevistas, com crianças, pais, professores, educadores, diretores e pessoas das mais diversas áreas, todas com o mesmo desejo: romper com o modelo convencional de escola. Na lista de entrevistados: o educador e idealizador do CPCD, Tião Rocha; o cientista Miguel Nicolelis; a diretora pedagógica da Associação Cidade Escola Aprendiz, Helena Singer; o jornalista e criador do Portal Aprendiz, Alexandre Sayad; e o empreendedor criativo e pesquisador em cultura, Leonardo Brant. Muito mais do que apontar as deficiências de um sistema de ensino antiquado, o projeto quer pensar alternativas e novas maneiras de devolver à escola o seu protagonismo”, destaca Antônio Sagrado Lovato, que divide a direção com Raul Perez e Anderson Lima.

Para assistir o documentário acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=gG9EIIj9iEk

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Um novo ensino para uma nova educação

Você não pode deixar de conhecer o livro VOLTA AO MUNDO EM 13 ESCOLAS, uma jornada pelo universo escolar de vários países na procura de escolas inovadoras. O projeto foi idealizado, e concretizado, por Eduardo Shimahara, André Gravatá, Camila Piza e Carla Mayumi, que visitaram escolas no Brasil, Argentina, Estados Unidos, África do Sul, Suécia, Inglaterra, Espanha, Indonésia e Índia, descobrindo educadores e escolas que estão mudando a educação.

O livro está disponível para download gratuito no site www.educ-acao.com.



A conclusão dos autores é que dá para reinventar o ensino. Agora é acender a faísca da renovação no coração das pessoas que fazem a educação.

sábado, 2 de novembro de 2013

Escola estadual de Juara (MT) acaba com evasão escolar

Veja abaixo reportagem publicada pelo G1:

Foi entregue nesta quinta-feira (31), em Brasília, o Prêmio Gestão Escolar 2013. Projetos criativos e o empenho de professores, pais e alunos foram destaque na premiação.

Se não tem biblioteca, o carrinho de supermercado cheio de livros ajuda a incentivar a leitura entre os alunos de uma escola em Araras, São Paulo.

Outra escola, em Boa Vista, Roraima, firmou parcerias e oferece cursos profissionalizantes. Oportunidade que mudou a vida de muitos alunos.

 Em Juara, Mato Grosso, o aperfeiçoamento constante dos professores e projetos criativos acabaram com a evasão escolar.


A escola em Jaçanã, Rio Grande do Norte, que sofria até com a falta d'água, buscou o apoio da comunidade para construir uma cisterna e uma quadra de esporte.

Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a participação dos pais e aulas de reforço melhoraram o aprendizado dos alunos.

 Essas foram as cinco escolas finalistas do Prêmio Gestão Escolar 2013.


O objetivo do prêmio é valorizar as práticas de gestão, iniciativas e projetos que melhorem a qualidade do ensino nas escolas públicas. É um prêmio para quem tem compromisso com a educação. O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Secretários de Educação e conta com o apoio de 13 entidades parceiras.

 “O importante é que ano a ano mais escolas elaboram seus projetos e participam do Prêmio de Gestão Escolar”, declara Maria Nilene Badeca da Costa, presidente do Consed.


Mais de nove mil escolas se inscreveram no prêmio; 27 foram selecionadas como destaque estadual e no Distrito Federal, e receberam R$ 6 mil cada uma. Cinco delas foram finalistas, como destaque nacional, e receberam, cada uma, R$ 10 mil.

 “Seguramente a gente precisa de mais recursos para a educação, mas não basta só recursos. Precisa gestão. Precisa ter um profissional, um educador apaixonado pela sua escola, pelos seus alunos, disposto a escutar os pais”, afirma Aloizio Mercadante, ministro da Educação.


 A campeã foi divulgada nesta quinta-feira (31). Na hora do anúncio, a solidariedade entre os diretores concorrentes. A vitória foi da escola estadual Luiza Nunes Bezerra, de Juara, Mato Grosso, que, com criatividade, acabou com a evasão escolar. A escola recebeu o prêmio 'Referência Brasil' e R$ 30 mil.


“Ele vai ser investido totalmente em projetos e de volta para os alunos. Vai ser tudo aplicado na escola para que os alunos desfrutem disso com a máxima qualidade para que melhore ainda mais os nossos índices”, declara Sibeli Lopes, diretora da escola.

 Em Juara, alunos, professores e funcionários comemoraram a vitória.


 O Prêmio Gestão Escolar é uma iniciativa do Conselho Nacional de Secretários de Educação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, da Unesco, do Ministério da Educação e da Fundação Roberto Marinho.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pais não querem que seus filhos sejam professores

Veja a reportagem publicada hoje pelo Jornal Extra:

É com a experiência de 20 anos de magistério que a professora de Matemática Dilclea de Oliveira, de 60 anos, decreta: “daqui a pouco vai faltar professor. Não é uma profissão valorizada”. O que a experiência já mostrava, agora foi confirmado matematicamente, com uma pesquisa da Unicarioca encomendada pelo EXTRA. Nela 73% dos 584 entrevistados, no Rio de Janeiro, acreditam que a carreira não tem prestígio nenhum. Já 63% dos participantes disseram que não incentivariam seus filhos a seguir a profissão.

- Eu me aposentei, mas, se fosse para começar tudo de novo, não seria professora. Eu gosto da sala de aula, mas a realidade hoje é outra, ruim, as condições não são nada boas - disse.

Tanta falta de prestígio acaba se refletindo dentro da sala de aula. Ao todo, 92% das pessoas ouvidas acreditam que os alunos não respeitam os professores. Débora Fernandes, de 34 anos, sentiu na pele o desrespeito.

- Fui agredida duas vezes. Um me bateu, outro tentou me enforcar, em escola particular. Nas públicas, é assim também. Você se defende, mas precisa ter cuidado para não machucar o aluno. As leis os protegem, mas ninguém nos apoia em sala - revela Paula Araujo, pedagoga pós-graduada que agora trabalha tosando cães e ganha três vezes mais.

Segundo a pesquisa, no entanto, só 5% dos entrevistados acreditam que a falta de respeito do aluno é motivada pelo salário do professor. A maioria (38%) acredita que as escolas não são bem estruturadas e 31% veem a impunidade como razão primordial. A falta de educação familiar aparece com 10% das opiniões, mesmo percentual que aponta a formação inadequada dos professores como causa do desrespeito do aluno.

A maioria (55%) também acredita que, hoje, Dia do Professor, os mestres não têm nada para comemorar. Os 45% restantes dizem que os professores merecem a homenagem, por todo o trabalho feito ao longo dos anos.

Um círculo vicioso toma a educação do Rio de Janeiro.

- Falta interesse dos professores, que, por isso, dão aulas ruins. Os alunos não os respeitam porque as aulas não são boas. O salário maior estimularia - diz a professora de Literatura Débora Fernandes.

Dos ouvidos, 79% dizem que os docentes ganham menos que outras pessoas com ensino superior e 86% apoiam a greve. Enquanto isso, o abandono das salas de aula continua. Depois de ter sido trancada em sala de aula para que negociasse notas com os alunos, Débora trabalha com marketing.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Emocionou a mãe ... e a mim também

Um vídeo para fazer pensar seriamente sobre nossa alimentação e o respeito que devemos aos animais. Felizmente medidas estão sendo tomadas para que lanchonetes e cantinas nas escolas propiciem alimentação mais saudável aos alunos. E quem foi que disse que criança não ensina o adulto?

Por uma educação que faça a diferença



Imagem bastante siginificativa. Tem razão nosso Mauricio de Souza, a educação que só faz memorizar conteúdos, que coloca os alunos enfileirados dentro de uma sala de aula, essa educação está com os dias contados. Aproveite e conheça o projeto Escola do Sentimento: www.educacaomoral.org.br.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Trabalhando a Disciplina

Está provado pela experiência: é mais fácil para os educandos seguirem regras que eles ajudam a criar.
Para acabar com a indisciplina, como a algazarra, brigas, xingamentos, agressões, não adianta usar gritos ou ameaças. A indisciplina só é controlada quando crianças e adolescentes são ouvidos, conhecem os objetivos de cada atividade e negociam a melhor maneira de atingi-los.
Para trabalhar na escola o fim da indisciplina, propomos o seguinte roteiro:
1 - A Escola é dos Alunos - Ninguém precisa mandar, basta acostumar os educandos a cumprirem tarefas, em rodízio, dando oportunidade a todos e debatendo com eles as consequências positivas da ianteração e participação.
2 - Crie Regras - Um ambiente caótico só pode mudar para melhor tornando-se mais acolhedor. Para isso estimule os educandos a debaterem e criarem regras de convivência, com as devidas consequências quando elas são quebradas. Acostume-se a realizar assembleias periódicas.
3 - Diversificação - Aulas que entrelaçam matérias curriculares são um bom estímulo para a participação consciente dos educandos. Utilize as artes, os esportes e a pesquisa científica.
4 - Mudar o Ensino - Se os educandos agridem coelgas e educadores, é sinal de necessidade de mudar o ensino, que precisa ser mais interessante. Implemente projetos extracurriculares com participação voluntária.
5 - Autonomia - Deixe os educandos, através das assembleias com a participação dos educadores, gestores e pais, decidirem como o espaço coletivo escolar deve ser melhor utilizado.
6 - Rotina Organizada - Para acabar com a ansiedade, coloque no quadro o roteiro da aula. Quem sabe o que vai acontecer fica mais calmo e melhor se prepara para o estudo e as atividades.
7 - Na Hora da Bagunça - Não grite. Espere em silêncio até a turma perceber, ou continue ensinando com tom de voz baixo.
E mais:
Recorra aos contratos. As regras devem ser coletivas e aceitas pela maioria.
Seja coerente. Não exija o que você mesmo não cumpre.
Não se ofenda. Se você aceita provocações acaba reforçando comportamentos indesejados.
Tenha autoridade. Sempre que necessário, use de energia, mas sem perder o afeto.
Não desanime. Trabalhar a disciplina é um processo gradativo ao longo do tempo.
Lembre-se: diálogo e reflexão não eliminam a sanção prevista e aceita pelos educandos, pois os limites são essenciais para a disciplina.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Escola Humanizada

Quando assistimos um filme de época, ou seja, principalmente os que retratam a vida social de antes da metade do século vinte, muitas vezes nos escandalizamos com o tratamento que era dado às crianças e jovens, tanto na família como na escola. Consideradas meras miniaturas dos homens e mulheres, as crianças eram espancadas, tinham de suportar metodologias educacionais torturantes, eram subservientes ao pai, e as escolas não eram construídas para elas, mais se assemelhando a verdadeiras prisões.


O tempo passou, novas idéias surgiram, a sociedade mudou, criou-se a pedagogia e, dizem, não há mais termos de comparação da atualidade com o passado. Bem, não é tanto assim. Em alguns países europeus, às voltas com a violência dentro da escola, estão sendo adotadas medidas coercitivas contra os alunos, como proibição de celulares, detectores de metais, revistas nas mochilas, policiamento ostensivo, vigilância com câmeras e, até mesmo, cogita-se da volta da palmatória ou outro instrumento equivalente. Nos Estados Unidos qualquer diretor de escola pode chamar a polícia para prender o aluno que desacatar um professor ou desobedecer as normas escolares.


Aqui no Brasil as coisas não estão muito diferentes. Violência na escola e no seu entorno já nem dão mais audiência de tão comum o fato. Escolas que verdadeiramente massacram seus alunos com estudos preparatórios para os exames de toda ordem, destacando-se o Enem e o vestibular, fazem parte do cotidiano do sistema de ensino, tanto público como particular, talvez com mais intensidade neste último. Atividade que provoque barulho em sala de aula é, para muitos diretores e coordenadores, sinônimo de perda de autoridade por parte do professor.

E temos também outras questões muito graves: autoritarismo da direção escolar, melindres e desunião entre os professores, cobrança radical sobre os pais, rotulagem sumária do aluno não enquadrado no sistema, tudo isso colaborando para termos uma escola que na prática coloca-se distante do discurso pedagógico.


É por tudo isso que sentimos a necessidade da humanização da escola. O diretor, o professor, o funcionário, o aluno, o pai, a mãe, enfim, todos os que estão envolvidos, direta ou indiretamente, no processo escolar, são humanos, são gente. Possuem sentimentos e saber. Ninguém é objeto, ou número, ou máquina.


Precisamos tornar mais humanas as relações entre as pessoas e também as relações pedagógicas. Um pouco de afetividade não faz mal a ninguém, pelo contrário, sensibiliza o coração e faz com que entendamos que os problemas enfrentados pela escola não têm solução na ação policial ou em atos de segurança institucional.

Ambiente prazeroso onde todos podem desenvolver seu potencial é do que necessita a escola, e não estamos falando apenas de ambiente adaptado para os alunos, mas de ambiente prazeroso para todos, pois os que fazem da escola seu ambiente de trabalho também necessitam ter prazer em ali estar. 

Escola humanizada não é sonho. Escola humanizada é necessidade. 

Entretanto, somente mudando as pessoas e os modelos de gestão das mesmas poderemos mudar a instituição social chamada escola.

Pensando nisso o Instituto Brasileiro de Educação Moral (IBEM) possui o Projeto Escola do Sentimento, que pode ser solicitado gratuitamente através do e-mail educacaomoral@educacaomoral.org.br.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A violência na escola

Não é só o Brasil que sofre com a violência nas escolas, fenômeno que não é exclusividade dos países pobres ou em desenvolvimento, mas também presente em países como os Estados Unidos, a Inglaterra e a Alemanha, todas elas consideradas nações desenvolvidas, fazendo parte do seleto grupo das nações mais ricas do mundo.
Na Inglaterra os professores se sentem ameaçados por armas de fogo dentro da escola, e na Alemanha o índice de ataque contra professores dobrou em apenas dez anos.
Esses dois países sugerem algumas medidas: colocação de detectores de metais nos portões de entrada; instalação de circuito interno de câmaras de vídeo; realização de exames aleatórios para detectar o uso de drogas; pressão sobre os pais de alunos problemáticos; vigilância policial externa. Perguntamos: atacando os efeitos através de medidas de segurança pública conseguiremos resolver a questão da violência dentro das escolas?
Os professores alegam que o problema está na família, que a maioria dos pais não sabe educar seus filhos. Temos que concordar ser a família uma das causas, com gravíssimos problemas quando se trata de dar bons exemplos, colocar limites, exigir responsabilidades, interagir com a escola, etc., entretanto, colocar toda a culpa na família é um exagero, pois a própria escola, quando não realiza sua missão de educar o ser total, ficando apenas no preparo intelectual dos alunos, também tem sua parcela de culpa.
E é culpada igualmente a sociedade quando mantém leis injustas que privilegiam determinados setores em prejuízo de outros. Quando não promove, através dos meios educacionais, valores de vida profundos e enobrecidos, dando mais importância ao desenvolvimento do senso moral das pessoas, tudo se complica.
A solução da violência nas escolas - que é de médio e longo prazo - só acontecerá quando formos na causa. Enquanto considerarmos que a educação é questão de segurança pública, e não de formação das consciências, continuaremos a assistir esse doloroso quadro.
Precisamos com urgência rever nossos valores na educação e também o que estamos fazendo no sistema de ensino. A escola é lugar do amor pedagógico, e não da polícia.
A complexidade da questão violência na escola requer uma abordagem sistêmica, com visão do todo. É uma questão sócio-educacional que envolve a família, as autoridades públicas, os cursos de formação de professores e outros profissionais da educação, a escola, a comunidade, as organizações não governamentais, pois medidas pontuais, se bem-vindas e com bons resultados, não resolvem a questão, são paliativos que encontram um grande obstáculo: a não continuidade e as barreiras impostas pela injustiça social.
E indo mais além, temos outra questão de profundidade: a formação moral do indivíduo, relegada a segundo plano há bastante tempo, com as pessoas valorando pensamentos, comportamentos e atitudes que ferem frontalmente a regra de ouro da educação: aprender a fazer ao outro o que gostaríamos que o outro nos fizesse.
Discursar a cidadania e fomentá-la através dos esportes e das culturas é reduzir a abordagem e o espaço da verdadeira educação. Aliás, é interessante observar como as intervenções para combate à violência escolar são feitas de fora para dentro, normalmente não pertencendo ao projeto político-pedagógico em desenvolvimento.
Educar é uma arte que exige sensibilidade e doação, amor e trabalho contínuo. Essa arte só é plena quando prioriza a formação do ser para o ser e para a vida, trabalhando o desenvolvimento do pensar no outro, do conviver e interagir com o outro na construção de relacionamentos sadios e éticos, ou seja, a educação verdadeira é aquela que realiza a formação do caráter, que leva o educando, de qualquer faixa etária, a elaborar, compreender e interiorizar virtudes, pois somente assim ele exteriorizará o que é bom para ele e para o outro.
Escolas que estão trabalhando essa educação sinalizam um futuro promissor da humanidade.
Se castigos e recompensas não são consideradas ações pedagógicas corretas, também devemos incluir nesse desvio educacional a segurança eletrônica nas escolas, as dúzias de inspetores que mais parecem agentes de segurança, o rebaixamento da idade penal e tudo o mais que cerceia e policia o ato de educar.
Precisamos, na educação, de sentimento. Precisamos, na escola, de amor. Precisamos, na família, de bons exemplos. Precisamos, das autoridades públicas e empreendedores, de projetos pedagógicos que fomentem a educação moral do ser. Então veremos a violência ser página virada na história do homem.
E tudo começa no lar, como bem nos diz Madre Tereza de Calcutá:
Acredito que o mundo hoje está de ponta cabeça e sofre muito porque existe tão pouco amor no lar e na vida familiar. Não temos tempo para nossas crianças, não temos tempo para nos darmos uns aos outros, não temos tempo para apreciarmos uns aos outros”.
E reforçando nossa concepção da importância do amor, o maior dos sentimentos, na prática educacional, afirma:
O amor começa em casa; o amor habita nos lares e é por isso que existe tanto sofrimento e tanta infelicidade no mundo... Todos, hoje em dia, parecem estar com tanta pressa, ansiosos por grandes desenvolvimentos e grandes riquezas e assim por diante, de modo que as crianças não têm tempo para os pais. Os pais têm pouco tempo para darem-se uns aos outros, e no próprio lar começa a destruição da paz do mundo”.
A violência na escola começa com a violência da falta de amor na família, e é agravada com a continuidade do não-amor entre professor e aluno. Mas existe um remédio, uma solução: a educação moral. Começando pela aplicação em nós educadores, e depois contagiando os adultos de amanhã, as crianças e jovens que estão dependentes de nossas ações e exemplos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Aprendizado ruim é o retrato da educação brasileira

De acordo com o relatório "De Olho nas Metas 2012", produzido pelo Movimento Todos Pela Educação, "Os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio apresentam hoje os dados mais preocupantes de desempenho do País. O Brasil tem hoje, na segunda etapa do Ensino Fundamental, apenas 27% dos alunos com aprendizado adequado em língua portuguesa e 16,9% em matemática. Apesar de terem crescido de 2009 para 2011, as duas taxas estão abaixo das metas traçadas pelo Todos Pela Educação, que eram de 32% para língua portuguesa e de 25,4% para matemática. No Ensino Médio, o desempenho é ainda mais sofrível: o índice se manteve estagnado em 29% em língua portuguesa, sendo que a meta parcial era de 31%. Em matemática, houve piora, pela primeira vez desde que o Todos Pela Educação começou a monitorar o indicador: a taxa caiu de 11% para 10% —a meta era o dobro, 20%".

Preocupante, não é mesmo?

E como será que está o aprendizado em história, geografia, ciências? Não temos noção, pois não existe avaliação oficial, mas é de se supor que igualmente não esteja bem, face aos resultados negativos em matemática e língua portuguesa.

Ressaltemos que os indicadores foram calculados com base nos resultados da Prova Brasil e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2011, portanto, sem que possa haver contestação por parte do Ministério da Educação (MEC), pois são dois exames oficiais e que servem de parâmetro para as políticas do governo.

Colocando os indicadores percentuais em números de alunos, temos o seguinte: de cada 100 alunos do Ensino Fundamental apenas 27 estão com aprendizado adequado em lígua portuguesa, e somente 17 em matemática. Colocando agora nosso olhar no Ensino Médio, de cada 100 alunos, 29 possuem aprendizado adequado em língua portuguesa, e apenas 10 em matemática. Para piorar a situação, "uma pesquisa da Fundação Victor Civita revelou, no ano passado, a falta de políticas públicas específicas para o Ensino Fundamental II. De acordo com o estudo, entre os 42 programas e ações para a Educação Básica da Secretaria de Educação Básica (SEB) do governo federal, apenas dois focam exclusivamente os anos finais: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar II) e a Coleção Explorando o Ensino". Muito pouco, quase nada.

Agora, se existe esse gargalo nas séries finais, isso quer dizer que os programas oficiais para as séries iniciais não estão dando o resultado esperado, embora os índices, nesse caso, sejam melhores (mas não muito).

Todos sabem que o índice de analfabetismo funcional é alarmante. Explicando: temos estudantes do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental que mal conseguem ler um texto, escrevem com muitas incorreções e possuem enorme dificuldade em interpretar o que conseguem ler. O mesmo quadro encontramos ao longo dos anos do Ensino Médio. Como esse aluno vai fazer uma pesquisa?

Não temos a pretensão de afirmar que os desacertos da Educação Básica são de culpa exclusiva do governo. Entram nessa equação também os gestores escolares, os professores e os pais e responsáveis. Todos precisamos discutir, debater o que está acontecendo, e tomarmos o rumo da união de esforços para mudar essa perversa realidade educacional de nosso país, que já se arrasta por tempo demasiado.

E lembremos: se estamos mal na área do desenvolvimento cognitivo, das capacidades intelectuais, que dizer do desenvolvimento afetivo-moral, face à violência de toda ordem que faz raízes no ambiente escolar e comunitário?

A sociedade brasileira precisa reagir, precisa sair da inércia em que se encontra e abraçar a educação. Os professores precisam sair do comodismo que os assola e mudar práticas pedagógicas. O governo precisa sair da retórica, da política partidária, e criar ações reais de incentivo ao aprendizado. Enfim, todos nós precisamos sair da zona de conforto em que nos encontramos, pararmos de empurrar o problema com a barriga e priorizar de vez a educação das novas gerações.

O futuro está nas nossas mãos, e o que estamos fazendo para que esse futuro seja diferente do presente?

sexta-feira, 29 de março de 2013

A violência e a hipocrisia diante do Cristo

Mauro Santayana, cronista do Jornal do Brasil, publicou nesta data. 28/03/13, o texto "Voltar ao Homem", disponível no site do jornal, e que tomamos a liberdade, com a devida citação da fonte, de reproduzir em nosso blog. Assim o fazemos pela importância do texto, provocativo no sentido de exigir profundas reflexões e ações diante de fatos que indignam a sociedade brasileira.

Alerta Mauro Santayana que estamos perdendo a alma, deixando que o egoísmo, a indiferença e a hipocrisia tomem conta. Será que diante do Cristo, objeto de comemorações religiosas, continuaremos colocando no lixo tudo o que ele ensinou e exemplificou?

Leiamos o texto:

Voltar ao homem

Este foi um ano, no Brasil e no mundo, contra o homem. Esta Sexta Feira  da Paixão, que lembra a morte de Cristo, deveria ser consagrada a todos os flagelados, torturados e mortos, sob o signo da ignomínia na história. Ano a ano, cresce a esperança de paz entre os verdadeiros cristãos, e ano a ano, essa esperança se desfaz, diante da brutalidade e da indiferença de uma sociedade devotada ao culto da violência.

Há poucos dias, um jogador de futebol que se destacara como goleiro de popular clube do Rio, confirmou, no tribunal, que um comparsa matara uma de suas eventuais amantes, esquartejara o corpo e atirara as partes a cães famintos. A notícia foi lida com aparente indiferença. Nenhuma das mais conhecidas personalidades públicas brasileiras manifestou sua indignação contra crime tão hediondo. Durante o processo, em que se investigava o desaparecimento da jovem, surgiram informações de sua vida irregular, como garota de programa e atriz de filmes pornográficos, como se tal comportamento devesse ser punido com a morte.

O horror a que essa jovem foi submetida, pelo fato de exigir do pai de seu filho que assumisse a responsabilidade devida, não espantou ninguém. E a ignomínia do expediente assumido pelos assassinos, de fazer com que os cães devorassem seus restos, a fim de ocultá-los, tampouco trouxe indignação a uma sociedade tão preocupada com a sobrevivência de rãs e lagartos.

Confirma-se a previsão de grandes pensadores do passado, de que a tecnologia, ao nos oferecer instrumentos mágicos, nos devolveria à barbárie. Como estamos no Brasil, poucos se espantam (embora em número bem maior do que ocorreu com a morte da “namorada” do goleiro) com a escolha do “pastor” Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. O estranho religioso, que deveria estar na cadeia pela ofensa feita à metade da população brasileira, negra e mestiça, aferra-se ao cargo, com a protérvia de afirmar que só sai dali morto.


Flagrado em vídeo que o mostra em pleno ato de estelionato, ao exigir de um fiel a senha de seu cartão de crédito, o “pastor” não foi expelido  da Comissão, pela negligência ética e cumplicidade corporativa da Câmara.  Ele e o seu partido, que se intitula “cristão”, são uma blasfêmia e um insulto ao homem de Nazaré que nos dá a sua mão na difícil travessia da vida. Se a Câmara guardar um mínimo de ética deve ir além – e cassar o seu mandato. Vamos ver como agirá nesta segunda feira, que lembra a Ressurreição.

Estamos perdendo a alma, no abismo profundo do egoísmo – ou, na melhor teologia, no abismo do inferno. Esse é o verdadeiro suicídio da Humanidade, que poucos percebem. Podemos refletir hoje, à margem das homilias dos sacerdotes e da bela liturgia da paixão, sobre estes dois tristes episódios de nosso país e nosso tempo, entre outros: o martírio de uma mulher infeliz, que sonhou com a segurança e a riqueza para seu filho, e a petulância de um falso religioso, impiedoso e hipócrita, misógino e racista, que responde a processo por estelionato no STF, infelizmente eleito por cidadãos de São Paulo - que se orgulha de ser o mais rico e mais civilizado dos estados brasileiros.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sem sala de aula, sem turmas, sem provas

Mais um reforço para nossa ideia de Escola Transformadora, a Escola do Sentimento. 

Vejam a reportagem do O Globo sobre o Ginásio Experimental de Novas Tecniologias (GENTE) que a Secretaria de Educação do Rio está implantando:

http://oglobo.globo.com/rio/rocinha-ganha-primeira-escola-experimental-7708001

A sala de aula com novos formatos em tempos digitais

Leia repoprtagem com o título acima publicada pelo jornal O Globo, mostrando que tablets, smartphones e e-Books (livros digitais) podem e devem fazer parte do processo ensino-aprendizagem.

O link é http://oglobo.globo.com/educacao/a-sala-de-aula-com-novos-formatos-em-tempos-digitais-7721124

Boa leitura e fico no aguardo do seu comentário.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Escola que Valoriza o Professor tem Melhor Resultado

Postamos para todos que nos seguem reportagem abaixo publicada pelo G1:
Especialistas em educação visitaram seis escolas brasileiras para descobrir como cada uma delas conseguiu fazer com que seus alunos atingissem um nível de aprendizado considerado adequado. A pesquisa em campo resultou em um estudo que aponta iniciativas comuns encontradas nas escolas, localizadas nas cinco regiões do país. Publicado em dezembro, o estudo coordenado pela Fundação Lemann e pelo Insper tenta identificar os motivos por trás dos êxitos de escolas públicas de Tocantins, Rio de Janeiro, Goiás, Ceará e Paraná.
Segundo o coordenador de projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins Faria, as práticas observadas durante as visitas não são novidade. A principal delas é a valorização dos professores, responsáveis finais pela educação das crianças. Outras políticas conhecidas são a elaboração e execução de planos de metas, o acompanhamento contínuo do trabalho do professor e do rendimento do aluno, além do reforço escolar.
"As políticas que a gente encontrou nas escolas não são muito desconhecidas. Mas saber como elas conseguiram implantar essas políticas é importante", afirmou Faria.
As escolas foram selecionadas a partir de um grupo de 215 instituições da rede pública de ensino fundamental I (com turmas do primeiro ao quinto ano) que passaram por diversos filtros.
Filtros
Os pesquisadores buscaram primeiramente escolas com alunos do mais baixo nível socioeconômico. A partir deste grupo, as instituições foram filtradas de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que deveria ser igual ou acima da meta para 2022 estipulada pelo governo (no fundamental I, a meta é 6). Elas ainda precisavam ter participação de pelo menos 70% de seus alunos na Prova Brasil, exame do Ministério da Educação que avalia a proficiência dos estudantes em português e matemática.
Além disso, o filtro da Prova Brasil exigiu que 70% dos alunos da turma que fizeram a prova alcançassem o nível de proficiência considerado adequado, e não mais que 5% dos alunos ficassem no nível considerado insuficiente.
Os requisitos avaliaram também a evolução dos resultados da escola em todas as edições do Ideb e selecionou aquelas que tiveram desempenho consistente.
Professores valorizados
Ao contrário do que se espera, as integrantes deste seleto grupo não são de um modelo diferente das milhares de escolas públicas brasileiras, que sofrem com problemas estruturais impossíveis de um diretor ou secretário municipal resolver sozinho.
O economista explicou que mesmo nas escolas consideradas casos de sucesso os professores estavam insatisfeitos com os planos de carreira e os níveis salariais. Outros fatores, como o fato de o baixo nível de qualidade das escolas faz com que as crianças já cheguem ao próximo ano com defasagem no aprendizado, também foram encontrados nas visitas.
"Quando você pensa nas mudanças estruturais necessárias, mesmo que elas não sejam feitas, as escolas investem em outros fatores. É importante pensar como avançar no aprendizado dadas as condições existentes", afirmou ele.
No caso da valorização dos professores, as estratégias encontradas nas escolas incluem dar destaque aos professores que estão se saindo bem. Um exemplo citado por Faria é convidar um professor que consegue ensinar um conteúdo como ninguém para dar uma palestra de formação continuada aos colegas.
No Ceará, segundo ele, o governo estadual premia as melhores escolas, que passam a ser conhecidas como "escola nota dez". Segundo ele, isso ajuda a aumentar a autoestima e o orgulho de quem estuda e trabalha lá. "É um nome até um pouco bobo, mas você pensa no quanto se sente bem quando ouve a escola ser chamada assim."
A implantação de metas também pode ser feita de forma eficaz quando os gestores conseguem fazer com que os professores não sintam que a meta é um mecanismo de punição para quem ficar abaixo, e sim uma maneira de valorizar o que está sendo feito de bom. "Se não conseguir passar essa mensagem para o professor, você não vai conseguir implementar a meta direito", explicou Faria.

Edição de Janeiro da ReConstruir - A Revista do Educador

Está no ar a edição do mês de janeiro de 2013 da RECONSTRUIR, a revista do educador, comemorando a publicação de 100 edições. Como novidade, traz a estreia do educador José Pacheco (Escola da Ponte, Portugal), que agora publicará seus artigos mensalmente pela revista. Lembrando que RECONSTRUIR é publicação digital (on line) aberta a todos os interessados: www.educacaomoral.org.br/reconstruir.

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...