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Mostrando postagens de maio, 2013

Escola Humanizada

Quando assistimos um filme de época, ou seja, principalmente os que retratam a vida social de antes da metade do século vinte, muitas vezes nos escandalizamos com o tratamento que era dado às crianças e jovens, tanto na família como na escola. Consideradas meras miniaturas dos homens e mulheres, as crianças eram espancadas, tinham de suportar metodologias educacionais torturantes, eram subservientes ao pai, e as escolas não eram construídas para elas, mais se assemelhando a verdadeiras prisões. O tempo passou, novas idéias surgiram, a sociedade mudou, criou-se a pedagogia e, dizem, não há mais termos de comparação da atualidade com o passado. Bem, não é tanto assim. Em alguns países europeus, às voltas com a violência dentro da escola, estão sendo adotadas medidas coercitivas contra os alunos, como proibição de celulares, detectores de metais, revistas nas mochilas,

A violência na escola

Não é só o Brasil que sofre com a violência nas escolas, fenômeno que não é exclusividade dos países pobres ou em desenvolvimento, mas também presente em países como os Estados Unidos, a Inglaterra e a Alemanha, todas elas consideradas nações desenvolvidas, fazendo parte do seleto grupo das nações mais ricas do mundo. Na Inglaterra os professores se sentem ameaçados por armas de fogo dentro da escola, e na Alemanha o índice de ataque contra professores dobrou em apenas dez anos. Esses dois países sugerem algumas medidas: colocação de detectores de metais nos portões de entrada; instalação de circuito interno de câmaras de vídeo; realização de exames aleatórios para detectar o uso de drogas; pressão sobre os pais de alunos problemáticos; vigilância policial externa. Perguntamos: atacando os efeitos através de medidas de segurança pública conseguiremos resolver a questão da violência dentro das escolas? Os professores alegam que o problema está na família, que a maioria dos pais n