segunda-feira, 25 de maio de 2015

Escolas diferentes pelo mundo

Na escola sueca Vittra Telefonplan não há classes nem salas de aula. O ambiente de design moderno busca incentivar a criatividade e o desenvolvimento de diferentes habilidades, onde os alunos se organizam em grupos para discutir temas e resolver problemas em conjunto. A escola é formada por espaços de convivência, que reúnem conforto e acesso a ferramentas tecnológicas. Na Suécia, as escolas --incluindo a Vittra-- são gratuitas.


A Green School em Bali, na Indonésia, oferece uma "educação natural, holística e centrada no aluno". Isso significa que as crianças têm disciplinas como inglês, matemática e ciências, mas também artes e meio ambiente no espaço integrado com a natureza. Para a escola, o importante é desenvolver nos alunos hábitos social e ambientalmente responsáveis.


Na Dinamarca, a Ørestad Gymnasium diz que oferece aulas com ferramentas 100% digitais. Os alunos levam os seus notebooks e recebem materiais eletrônicos para acompanhar os conteúdos. Além disso, parte das aulas é realizada em salas "sem paredes", ou seja, os alunos devem realizam tarefas em grupos nos confortáveis espaços da escola. Que tal?


Na escola alemã de educação básica Erika Mann, as crianças podem escolher entre aulas de ioga, piano, natação, xadrez, hip-hop e oficinas de joias, entre outras. Trata-se de atividades complementares ao currículo obrigatório. Nas aulas "normais", os alunos de diferentes idades são reunidos em pequenos grupos, com o objetivo de desenvolver a integração entre estudantes com ou sem deficiência e nascidos ou não na Alemanha.

 

sábado, 23 de maio de 2015

20% dos alunos já praticaram bullying contra colegas

A presença de casos de bullying em escolas brasileiras aumentou de 5% para 7%, segundo pesquisa do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada com contribuição da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), da Universidade de São Paulo (USP). O levantamento apontou ainda que 20,8% dos estudantes já praticaram algum tipo de bullying contra os colegas e que a prática é proporcionalmente maior entre os meninos do que entre as meninas.

Hoje universitária, uma estudante de Ribeirão Preto (SP) que prefere não ser identificada afirma que sofreu bullying no colégio. “Me chamavam de gordinha, pegaram em um ponto que me incomoda muito”, relembra. Atualmente, ela recebe acompanhamento psicológico e afirma que apoio escola e dois pais foi fundamental. “Busquei aconselhamento com a coordenação e com os meus pais, mas é uma marca que fica”, comenta.

O relato da estudante é um dos 109.104 colhidos em todos os estados brasileiros em 2009 e 2012 e que serviram de base para a pesquisa. Na comparação entre os dois períodos foi possível observar que os casos de humilhação, agressão ou preconceito estão em evidência no ambiente escolar. 

Motivos
A pesquisa foi feita em escolas públicas e particulares e aponta que 51% dos estudantes disseram ainda que não sabem os motivos que fizeram com que eles praticassem o bullying apenas uma pequena parte conseguiu explicar as causas do preconceito.

Para 18,6% dos pesquisados, o bullying ocorreu devido a aparência do corpo, seguido da aparência do rosto (16,2%). Casos envolvendo raça ou cor representam 6,8% dos relatos, orientação sexual 2,9%, religião 2,5% e região de origem 1,7%.


O bullying também é proporcionalmente maior entre estudantes do sexo masculino (26,1%) do que o feminino (16%). 

Brasil deve aprender a valorizar o professor

O G1 publicou:

Após uma semana na Coreia do Sul participando do Fórum Mundial de Educação, o ministro da Educação Renato Janine Ribeiro considera que a principal lição que o Brasil deve tirar da experiência coreana é a valorização do professor. O Fórum, realizado pela Unesco em Incheon, reuniu representantes de mais de cem países para discutir os próximos passos a serem seguidos pelos países para melhorar a educação mundial.

"O grande ponto que nós temos que tirar da lição coreana é a valorização do professor. Esse é um grande ponto que a Unesco recomenda, que o Brasil quer pelo seu Plano Nacional de Educação e que a Coreia [do Sul] pratica", disse o ministro em entrevista ao G1.

"A valorização do professor e do diretor são outros pontos importantes do que o Fórum recomenda. Também estamos neste caminho e não é um caminho fácil, porque a carreira docente foi muito desprestigiada nas últimas décadas", comentou.

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Essa fala do ministro da Educação é importante, pois ele não está preocupado em importar algum modelo educacional aplicado em outro país, ele traz como lição, e dever de casa, a grave questão da valorização do professor, que precisa receber bom salário, ter plano de carreira no magistério e uma escola digna para trabalhar.

Apesar de já existir o Piso Nacional dos Professores, é fato que muitos estados e municípios não cumprem o estabelecido em lei, portanto, temos muito o que avançar.

Que a fala do atual ministro da Educação seja acompanhada de atos concretos para valorização do magistério.

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...