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Mostrando postagens de abril, 2016

Se o amor fosse ensinado

Viajando pelo mundo para divulgar sua sensacional ideia dos Doutores da Alegria e a humanização dos hospitais, o médico Patch Adams, que ficou famoso graças ao filme biográfico estrelado pelo ator Robin Williams, em entrevista fez uma declaração sobre a escola e a educação, nos seguintes termos: "Todo mundo fala que o amor é a base da educação, mas nunca encontrei uma escola que ensinasse o amor". Refletindo sobre essa frase, deparamo-nos num ônibus com alunos da rede pública de ensino fundamental deslocando-se para a escola. Entraram numa grande algazarra, muitos pela porta de trás, sem passar pela roleta, ou seja, sem utilizar o cartão que todos deveriam possuir e utilizar; ficaram "zoando" os passageiros e pedestres; amontoaram-se na parte de trás, dificultando a saída dos passageiros; falavam alto, com palavrões e insinuações de duplo sentido, enfim, fizeram da viagem um verdadeiro inferno, testando a paciência dos que se deslocavam para seus compromissos.

Mudanças

Quando falamos em mudar alguma coisa em nós mesmos, ou apontamos para alguém a necessidade de realizar alguma mudança, estamos falando de vontade de alterar, de mudar, de transformar um hábito, e isso pode parecer não ser fácil, pois somos naturalmente resistentes a sair daquela zona de conforto que criamos, então utilizamos vários ditados populares para justificar a não mudança: "isso é muito difícil de fazer"; "é preciso ter muita força de vontade"; "já estou muito velho para pensar em mudar hábitos". Bem, a verdade é que é possível fazer mudanças nos próprios hábitos, e para isso o grande segredo é o querer, ou seja, querer mudar, querer ser uma nova pessoa, querer se educar. Fazer diferente pode levar tempo, maior ou menor, mas é incontestável que toda e qualquer pessoa pode se transformar, pode começar uma nova vida a partir da hora em que toma essa resolução pela mudança de si própria. É assim que novos e positivos hábitos, aos poucos, vão t

Procurando um sentido para viver

Assisti o filme Trem Noturno para Lisboa, produção de 2013 com o ator Jeremy Irons interpretando um professor suíço que abandona suas aulas em colégio tradicional e sua vida conservadora na cidade de Berna, para dar um mergulho na cidade de Lisboa atrás da história de um médico e escritor português que lutou na resistência contra a ditadura de Antonio Salazar. Claro que a história dos personagens e a reconstituição de época chamam a atenção, mas o mais importante é verificar que o professor, em contato com os escritos e os dramas nele contidos, vai se transformando e adquirindo um novo sentido para seu viver, ele que até então era ateísta, materialista e um tanto quanto desiludido com os seres humanos. Assistir o filme é uma boa recomendação, mas meditar sobre seu conteúdo é o que mais recomendo, e se perguntar ao final: por que eu vivo? qual o sentido da minha existência? o que tenho feito para mudar o mundo? E por se tratar de um professor, essas perguntas possuem maior prof

O futuro depende de nossas escolhas

O jornalista André Trigueiro publicou em seu perfil no Facebook reflexivo texto que nos permitimos reproduzir, pela atualidade e importância. Eis o que ele escreveu sob o título "A parte que nos cabe nesta crise": O pensamento não é uma abstração. A energia mental tem força e direção, interfere na qualidade do ambiente e na sensação de bem ou mal estar das pessoas. O sentimento que embala um pensamento lhe afere maior ou menor poder de irradiação. Quanto mais intensa e sincera for uma emoção, maior o seu alcance. Pensamento e sentimento são, portanto, forças da natureza que por invigilância - ou ignorância - malbaratamos todos os dias. Distraídos e dispersos, abrimos mão do comando mental e seguimos o fluxo. O resultado disso não é nada bom. O que se convencionou chamar de movimento de manada (essa correria irrefletida não se sabe muito bem pra onde) tem origem justamente nessa perda da autonomia, quando reproduzimos os pensamentos dos outros, nos espelhamos nos senti