quinta-feira, 15 de junho de 2017

Crianças pobres em países ricos

O Centro de Pesquisas Innocenti, órgão da Unicef, a agência para educação da Organização das Nações Unidas - ONU, publicou relatório que nos deixa preocupados. Para que o leitor tenha a dimensão dessa nossa preocupação, transcrevo um resumo do relatório, conforme publicado pelas principais mídias:

"Uma a cada cinco crianças nos países ricos vive na pobreza, segundo relatório da Unicef, que estabelece uma classificação sobre o bem-estar infantil.
Dois países do norte da Europa - Alemanha e Suíça - lideram em termos de progresso social em favor das crianças, enquanto Romênia, Bulgária e Chile encerram a lista, segundo a Unicef, que observa que os três últimos têm renda per capita menor.
Este não é o caso de Estados Unidos (37º entre 41 países) ou da Nova Zelândia (34º), o que revela que "renda nacional elevada não basta para garantir bons resultados em termos de bem-estar para as crianças", destaca o relatório elaborado pelo centro de pesquisas Innocenti da Unicef.
Eslovênia, na nona posição, supera amplamente países mais ricos em vários indicadores.
A classificação inclui 41 países da União Europeia (UE) e foi elaborada com base em nove dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos em 2015 pela ONU, como redução da pobreza e da fome, e promoção da saúde, bem-estar e educação.
Em média, uma a cada cinco crianças (21%) nestes 41 países de "alta renda" vive na pobreza, apesar de grandes desigualdades: uma a cada dez na Dinamarca e Islândia, enquanto na Espanha (16ª posição) o índice é de 30,5%, no México (38º), 31,6%, e no Chile, 25,5%". 

 Façamos dois destaques que merecem reflexão:

1 - Renda nacional elevada não basta para garantir bons resultados em termos de bem-estar para as crianças.

2 - Em média, uma a cada cinco crianças em países de "alta renda" vive na pobreza.

Temos assistido muitos países caminharem em direção a escolas ligadas em alta tecnologia, com ambientes físicos bem elaborados, mas, como se percebe pela pesquisa, isso não é garantia de excelência em educação, de educação que transforme a sociedade com o tempo e traga melhor justiça social. Mesmo em países de alta renda, com todas as crianças na escola e com famílias bem estruturadas do ponto de vista econômico, a pobreza não foi erradicada, o que, no nosso entendimento, fortalece a luta que fazemos pela educação moral, ou seja, a educação que transmite valores, que dá autonomia com responsabilidade, que ensina a respeitar os outros, que dignifica a inteligência para que a mesma promova o bem, em suma, educação que desenvolve o caráter da pessoa, desde a infância, promovida tanto pela família quanto pela escola.

Esse é o caminho, que escolas transformadoras, ainda consideradas experimentais (até quando?), estão promovendo.

E precisamos, nesse contexto, também repensar a família e seu papel na educação das novas gerações, pois os males sociais estão evidentes, se acumulando, numa espécie de ciclo vicioso.

Enquanto tivermos crianças vivendo na pobreza não podemos nos considerar uma civilização, pois se, de fato, colocássemos amor em tudo o que fazemos, não poderíamos mais ter esse quadro em nossa humanidade.

Está na hora de mudanças profundas na educação, a partir da filosofia que a rege, e não podemos mais simplesmente assistir a injustiça social, a violência, o egoísmo, a hipocrisia darem as coordenadas nessas área essencial para o crescimento humano.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Ações em favor de uma boa educação

E lá se vão mais de 15 anos de atividades na capacitação de professores e humanização das escolas, com a realização de palestras, treinamentos, cursos e publicação de material pedagógico. Tudo por uma educação de melhor qualidade, por uma escola transformadora, visando o estabelecimento de uma sociedade melhor através de indivíduos autônomos e conscientes de suas responsabilidades e de seus deveres. Estou falando do Instituto Brasileiro de Educação Moral, o IBEM, organização educacional não governamental realizada por educadores voluntários, que doam amor aos projetos, acreditando que esse amor faz a diferença.

A primeira proposta de trabalho é a Pedagogia da Sensibilidade, que podemos resumir como sendo um caminho que propõe trabalhar na escola o equilíbrio entre o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento emocional da criança e do jovem, trabalhando a aplicação da educação moral, o que exige, naturalmente, o esforço de auto-educação dos professores, e a integração da família nesse processo.

A segunda proposta de trabalho é a Escola do Sentimento, servindo de guia para a transformação escolar com base na autonomia dos alunos, no professor como tutor, na formação de grupos de pesquisa e conhecimento, num currículo aberto, tendo no amor a base de todo processo ensino-aprendizagem. Uma escola humanizada para uma humanidade socialmente justa e mais afetiva, que viva em maior harmonia e equilíbrio.

A terceira proposta de trabalho é o Vivendo Sempre em Paz, um projeto que desenvolve a cultura da paz, envolvendo a escola, a família e a comunidade, através de ações pedagógicas contínuas na aplicação da regra de ouro da educação: aprender a fazer ao outro o que gostaria que o outro lhe fizesse.

Essas três propostas atendem diversas necessidades dos educadores e transformam a educação para que a formação de crianças e jovens seja uma formação humana, moralizante e espiritualizante, sem nenhum vínculo com qualquer religião formal.

Para conhecer o trabalho do Instituto Brasileiro de Educação Moral - IBEM, fazer contato e realizar uma parceria, acesse www.educacaomoral.wix.com/ibem.

Vamos arregaçar as mangas e trabalhar por uma educação transformadora!

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...