sexta-feira, 16 de março de 2018

Conheça uma escola inovadora de excelentes resultados

Uma visita ao YouTube pode ser reveladora para conhecer escolas inovadoras. Mas pesquisar dá trabalho e nem sempre encontramos o que desejamos. Então para facilitar, aqui está vídeo produzido pelo Canal Futura, que foi ao ar no programa Destino: Educação - Escolas Inovadoras.

Trata-se do Projeto Âncora, com sede em Cotia/SP.

Assista e encante-se.

Por que não seguir esse caminho na sua escola?


Como fazer a educação se só sabemos dar aula?

Fala-se em inovar a educação, e logo se aponta a introdução de tecnologias da informação na escola; novos projetos arquitetônicos para uma escola moderna; substituir o quadro de giz por lousa eletrônica; distribuir tablets ou notebooks para todos os alunos. Nada disso é, de fato, inovação. Nada disso significa transformação da metodologia de ensino. Sabe o que é inovar em educação, com referência à escola? É acabar com a aula.

Sim, isso mesmo, não ter mais aula. Acabar com a figura do professor que ensina, com os alunos enfileirados recebendo informações, e um tempo pré-determinado para início e fim, com aquele sinal estridente anunciando que o tempo de aula terminou, e outro professor, de outra disciplina, deve ocupar o espaço. Quantas vezes a aula ficou com aquele sabor amargo de precisar de mais tempo, de precisar aprender melhor, de necessitar de fazer perguntas? Todos temos essa experiência, não é mesmo?

A simples substituição de cadernos e livros impressos por tablets ou notebooks não é transformação do ensino, e sim mera substituição de tecnologias. Continuaremos a ter salas de aula, tempos determinados e um professor que ensina, e alunos que tentam aprender. Mas, dirão, computadores, internet, lousas digitais tornam o ensino mais interativo, mais prazeroso. Sim, isso não deixa de ser uma verdade, mas continuaremos tendo professores que ensinam e alunos que aprendem, numa metodologia que já está esgotada, que vem lançando na sociedade pessoas despreparadas para bem viver.

E o que dizer das provas, das notas e dos exames de qualificação para o ensino médio e para o ensino superior? Vemos escolas repetindo os historicamente famosos (e famigerados) cursinhos pré-vestibulares. E aí temos aulão em salas de cinema ou auditórios de teatro, massificando conteúdos, em espetáculos públicos onde os professores mais se parecem com artistas circenses. E quem disse, quem provou, que muito saber é sinônimo de boa conduta?

Então agora você, perplexo, pergunta: como ter escola sem aula? Será isso possível? Sim, é perfeitamente possível e, mais do que isso, afirmamos: é o caminho da educação, de uma escola realmente inovadora, onde o professor se transforma em orientador e tutor, onde os alunos formam grupos de estudo e pesquisa, onde a promoção é feita através do domínio das habilidades e competências. E mais: onde existe preocupação em trabalhar o desenvolvimento humano da criança e do jovem.

Temos no Brasil inúmeras escolas com projetos pedagógicos transformadores, assim como organizações dedicadas a auxiliar a escola na implantação de um processo de ensino e aprendizagem inovador e de excelência. O Instituto Brasileiro de Educação Moral, ou simplesmente IBEM, do qual faço parte como fundador e diretor, é uma dessas organizações, convidando os educadores para conhecer e implementar o Projeto Escola do Sentimento.

Por que não visitar o site, nem que seja para tomar conhecimento da proposta?

Deixo aqui o convite, e o endereço: www.ibemeduca.com.br.

Vamos transformar, fazer diferente, acabando com a aula e tendo uma escola diferente e de muitos bons resultados?

segunda-feira, 5 de março de 2018

O não e o sim com os filhos

Para escrever sobre esse assunto, recordo-me da Karine, menina com seis anos de idade, que conheci em visita a casal amigo. Esperta e vivaz, não gosta de ser contrariada, e quando isso acontece reage com pirraças, choros e respostas nem sempre educadas, faltando mesmo com o respeito a seus pais. Como visitante, fui testemunha desse comportamento. Os pais explicaram que são adeptos de não dizer "não" à filha, pois segundo eles, outras formas devem ser encontradas para melhor educar, para colocar limites. E a visitação continuou, e da mesma forma Karine deu continuidade às suas estrepolias e às suas desobediências aos pedidos e reclamos dos pais. Então seus pais chegaram ao limite da paciência, e a mãe, sem nenhuma cerimônia ou constrangimento, deu-lhe uns bons tapas, muito bem dados, colocando-a de castigo. Resultado: Karine se pôs a chorar, berrando sem cessar em alto e bom som. E tive que assistir a todo esse cenário sem nada poder fazer, mas dele tirei sérias reflexões sobre a educação dos filhos.

E pergunto: bater, além de ser um ato de violência, não é um modo muito claro de dizer "não" à criança? Mas será o melhor modo, a melhor maneira?

Toda criança deve aprender limites, deve aprender a respeitar a seus pais e aos outros, e esse aprendizado deve ser proporcionado pelos responsáveis pela sua educação, principalmente os pais, exercendo o diálogo, explicando os porquês, no exercício da autoridade moral, que requer o falar "sim" e o falar "não" com a devida firmeza, tudo acompanhado pelos "combinados", ou seja, as regras devidamente estabelecidas com suas consequências quando quebradas, não obedecidas. Lembremos valiosa lição, quando a mãe procurou um mestre indagando-lhe quando deveria iniciar a educação de seu filho, recebendo como resposta a indagação de quantos anos tinha a criança, informando então que estava ela com três anos de idade. O mestre suspirou e disse à mãe: "Então a senhora já perdeu três anos".

Além do diálogo, das explicações dos porquês, da autoridade moral, dos combinados, do "sim" e do "não", os pais e responsáveis devem ser bons exemplos, pois não basta ensinar, é preciso vivenciar o que se ensina.

Ainda neste assunto, lembremos que amar os filhos não é sinônimo de deixar tudo acontecer, não é sinônimo de sempre desculpar, não é sinônimo de aguentar até não mais poder e partir para a violência, seja ela física ou psicológica.

A vida é repleta de "sims" e "nãos". O conviver significa saber obedecer regras e respeitar o outro, mas se o filho não aprende essas coisas enquanto está na infância, que adolescente, que jovem, que adulto ela será? É bom os pais e responsáveis pensarem seriamente sobre isso, pois o tempo não para, e quando a idade avançar, o que se poderá esperar do filho que não foi bem educado, que não teve suas más tendências corrigidas? É o que estou pensando com relação à pequena Karine e seus pais.

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...