Como fazer a educação se só sabemos dar aula?
Fala-se em inovar a educação, e logo se aponta a introdução de tecnologias da informação na escola; novos projetos arquitetônicos para uma escola moderna; substituir o quadro de giz por lousa eletrônica; distribuir tablets ou notebooks para todos os alunos. Nada disso é, de fato, inovação. Nada disso significa transformação da metodologia de ensino. Sabe o que é inovar em educação, com referência à escola? É acabar com a aula.
Sim, isso mesmo, não ter mais aula. Acabar com a figura do professor que ensina, com os alunos enfileirados recebendo informações, e um tempo pré-determinado para início e fim, com aquele sinal estridente anunciando que o tempo de aula terminou, e outro professor, de outra disciplina, deve ocupar o espaço. Quantas vezes a aula ficou com aquele sabor amargo de precisar de mais tempo, de precisar aprender melhor, de necessitar de fazer perguntas? Todos temos essa experiência, não é mesmo?
A simples substituição de cadernos e livros impressos por tablets ou notebooks não é transformação do ensino, e sim mera substituição de tecnologias. Continuaremos a ter salas de aula, tempos determinados e um professor que ensina, e alunos que tentam aprender. Mas, dirão, computadores, internet, lousas digitais tornam o ensino mais interativo, mais prazeroso. Sim, isso não deixa de ser uma verdade, mas continuaremos tendo professores que ensinam e alunos que aprendem, numa metodologia que já está esgotada, que vem lançando na sociedade pessoas despreparadas para bem viver.
E o que dizer das provas, das notas e dos exames de qualificação para o ensino médio e para o ensino superior? Vemos escolas repetindo os historicamente famosos (e famigerados) cursinhos pré-vestibulares. E aí temos aulão em salas de cinema ou auditórios de teatro, massificando conteúdos, em espetáculos públicos onde os professores mais se parecem com artistas circenses. E quem disse, quem provou, que muito saber é sinônimo de boa conduta?
Então agora você, perplexo, pergunta: como ter escola sem aula? Será isso possível? Sim, é perfeitamente possível e, mais do que isso, afirmamos: é o caminho da educação, de uma escola realmente inovadora, onde o professor se transforma em orientador e tutor, onde os alunos formam grupos de estudo e pesquisa, onde a promoção é feita através do domínio das habilidades e competências. E mais: onde existe preocupação em trabalhar o desenvolvimento humano da criança e do jovem.
Temos no Brasil inúmeras escolas com projetos pedagógicos transformadores, assim como organizações dedicadas a auxiliar a escola na implantação de um processo de ensino e aprendizagem inovador e de excelência. O Instituto Brasileiro de Educação Moral, ou simplesmente IBEM, do qual faço parte como fundador e diretor, é uma dessas organizações, convidando os educadores para conhecer e implementar o Projeto Escola do Sentimento.
Por que não visitar o site, nem que seja para tomar conhecimento da proposta?
Deixo aqui o convite, e o endereço: www.ibemeduca.com.br.
Vamos transformar, fazer diferente, acabando com a aula e tendo uma escola diferente e de muitos bons resultados?
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