segunda-feira, 27 de julho de 2020

A escola inovadora tem organização

Gestores da Educação conhecem Escolas Transformadoras na Espanha ...

Por se opor à organização que caracteriza a escola tradicional, ou velha escola, isso não quer dizer que a escola inovadora deixe tudo acontecer à vontade, de qualquer maneira, como se não tivesse organização. Esse pensamento, cultivado por aqueles que desconhecem a filosofia de educação e os fundamentos pedagógicos que regem a escola inovadora, é equivocado. E também a escola inovadora não é uma escola experimental, onde se tentam práticas educativas para ver se vão dar certo. Tudo é planejado, estudado e realizado de acordo com um projeto pedagógico bem estruturado.

Mas esse tipo de pensamento não é novidade. As escolas novas, ou escolas progressistas, que se disseminaram entre o final do século 19 e a primeira metade do século 20, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, também padeceram dessas críticas infundadas. Aqui no Brasil, educadores como Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Darcy Ribeiro e outros, igualmente receberam críticas por estarem fazendo diferente, como se não tivessem diretrizes seguras em seus projetos, o que não é verdade.

Toda crítica deveria partir de um estudo sério sobre o que se quer criticar. Um estudo sério requer que se leia e assista tudo a respeito, e que, se possível, no caso de que estamos falando das escolas inovadoras, se visite uma ou mais escola não tradicional, para que se possa ter ideia clara a respeito.

Hoje, em que os meios de comunicação estão adiantados, em que pela internet se consegue amplos conhecimentos, em que vídeos estão disponíveis na plataforma YouTube, não se pode alegar ignorância, nem falta de material para pesquisa. Somente a má vontade, ou ainda o não querer saber, podem justificar a crítica infundada da falta de organização da escola inovadora, e de nela tudo acontece de qualquer jeito, sem disciplina. Essa crítica apenas revela o quanto se desconhece sobre a proposta pedagógica das escolas inovadoras.

Na realidade educacional brasileira, a escola inovadora segue o que diz o artigo 23 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB): “A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

Assim, com base na lei, a escola inovadora utiliza formas de organização que apenas diferem da organização da escola tradicional, formas organizacionais essas previstas e permitidas pela legislação em vigor.

Algumas escolas inovadoras adotam a organização dos alunos por ciclos, outras por grupos de estudo não seriados, e assim por diante, mas todas seguem um planejamento, uma organização e uma metodologia, sempre centrando o processo na aprendizagem, dando maior autonomia aos alunos.

Se você quer conhecer como uma escola inovadora trabalha, recomendo assistir no YouTube vídeos sobre a Escola da Ponte, a Escola Amorim Lima, a Escola da Serra, o Projeto Âncora, a Escola Campos Salles, entre outras. Dessas escolas também é possível acessar o projeto pedagógico para aprofundar o conhecimento.

Se depois de assistir os vídeos e ler os projetos pedagógicos, ainda assim houver alguma dúvida, é só compartilhar para que, juntos, possamos melhor entender a escola inovadora.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Um pouco de sentimento na escola

diga as novas!!!: Alunos felizes, professores também.


A Escola deve ser local com alegria, com vida, onde há respeito ao semelhante. Escola é e deve ser local que dá prazer em estar, deve ser local humanizado. E humanizar é tornar o ambiente civilizado, sociável, acessível, através da colocação em prática de uma filosofia e de uma metodologia participativa, fazendo com que as práticas sejam realizadas de pessoas para pessoas e com as pessoas. Escola humanizada é escola que consegue trabalhar os valores humanos, tão necessários no presente, e fundamentais para o futuro da humanidade.

Nesse sentido desenvolvemos na década de 1990, e o Ibem Educa apresenta, o Projeto Escola do Sentimento, para aplicação na escola, individualmente, e na rede escolar, coletivamente, onde propomos uma escola e um ensino com base no equilíbrio entre o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento afetivo.

A Escola do Sentimento não é uma receita de bolo, mas um caminho possível que leva em consideração a realidade da escola, seja ela pública ou privada, interagindo com a família e a comunidade para melhor adequação de suas finalidades. Leva em consideração o respeito à vivência do educando, familiar e social, que o educador não pode negligenciar.

A Escola do Sentimento é uma escola para e com a comunidade, integrando a família, disponibilizando espaços para atividades comunitárias, onde o amor está em ação, e qualquer escola, onde estiver e como estiver, pode se transformar e ser uma Escola do Sentimento.

Lembramos que escola que interage com a comunidade e a família é escola não pichada, não depredada, não roubada. Lembramos também que escola em que os educadores trabalham em equipe, permitem a participação dos alunos e dos pais e responsáveis, é escola prazerosa, onde todos se envolvem pelo bem de todos, e onde a violência de toda ordem, como o bullying, é minimizada ou mesmo extinta.

A verdadeira educação faculta ao educando desenvolver a liberdade de escolha com responsabilidade de conduta. Na Escola do Sentimento. professores e pais trabalham juntos, a fim de que o educando compreenda que não é um líder que tudo pode, e sim um aprendiz da vida, onde existe disciplina e limite, respeito e solidariedade.

O projeto Escola do Sentimento é uma proposta pedagógica inovadora centrando o processo educacional na aprendizagem, dando autonomia ao aluno, e mais do que isso, se preocupa com o desenvolvimento emocional de professores e alunos; com o desenvolvimento de suas habilidades, aptidões e competências afetivas; com a humanização do processo ensino-aprendizagem através de princípios e valores que norteiam todas as atividades.

Vamos colocar um pouco de sentimento na escola?

Está na hora de superarmos as barreiras da burocracia, do fazer sempre do mesmo jeito, do repetir conteúdos curriculares ano após ano.

Para conhecer o projeto Escola do Sentimento faça contato com o Ibem Educa através de www.ibemeduca.com.br

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Hora de se reinventar

Blog de Altaneira: Um planejamento escolar diferente

Segundo sindicatos e associações que reúnem escolas particulares, 50% dessas escolas nos grandes centros urbanos brasileiros são de médio e pequeno porte, e estariam com grande dificuldade de retomar o trabalho pós pandemia, pois tiveram uma retração de 75% em novas matrículas, e perda de 50% dos alunos já matriculados, tudo isso somado ao aumento da inadimplência e descontos no valor da mensalidade, ou seja, a receita teria ficado incompatível com a despesa.

Reconhecemos as dificuldades dessas escolas, muitas delas dedicadas exclusivamente à educação infantil, outras abrangendo o primeiro segmento do ensino fundamental, e que paralisadas há mais de três meses por causa do isolamento social, viram sua receita financeira minguar a patamares incompatíveis até mesmo com a manutenção do básico para seu funcionamento. Mas, por que não se reinventar?

Agora é uma boa hora para fazer um novo planejamento – administrativo, financeiro e pedagógico – e conquistar novos pais e alunos. Escolas que não ficaram paradas, que não fecharam simplesmente as portas, e se dedicaram a implementar a educação a distância, mantendo o contato periódico com os alunos e os pais, inclusive dando suporte psicológico e pedagógico a estes últimos; que reduziram espontaneamente o valor das mensalidades; que estão fazendo promoção especial para novas matrículas, com redução do valor da taxa de matrícula, ou mesmo dispensando-a; que estão reunindo virtualmente professores e demais funcionários para planejar as atividades online com os alunos, e também já olhando o retorno às atividades presenciais no futuro próximo, essas escolas estão em situação melhor.

Nesse olhar para o futuro próximo de retorno das atividades presenciais, as escolas têm uma boa oportunidade de fazer a diferença se trilharem o caminho inovador da pedagogia transformadora que o movimento das escolas inovadoras propõe e realiza, centrando o processo na aprendizagem, e não mais na ensinagem.

Por que o professor ensina? Por que existem salas de aula? Por que o tempo previsto para a aula é de 50 minutos? Por que os alunos formam turmas por faixa etária? Por que a avaliação é feita por provas e notas? Por que os alunos não podem ter autonomia para fazer escolhas sobre o que querem aprender? Por que a família e a comunidade ficam afastadas do dia a dia da escola? Por que os conteúdos curriculares não refletem a vida e não são trabalhados de forma prática? Por que a escola não contempla o desenvolvimento emocional dos alunos, focando apenas no desenvolvimento cognitivo?

Enfim: por que não fazer diferente?

Por que não fazer um passei pelo YouTube para conhecer o Âncora, o Conhecer, a Escola da Serra, o Amorim Lima, a Campos Salles, a Ponte? Essas são algumas das escolas inovadoras espalhadas pelo Brasil, fazendo diferente e fazendo a diferença na educação das novas gerações.

É possível transformar, reinventar e sobreviver.

Os educadores – gestores, pedagogos, professores – precisam apenas aplicar para si o pilar da educação que se chama desconstruir. Desconstruir aprendizados, práticas e crenças, única maneira de se abrir para o novo.

Vamos reinventar, fazendo diferente?

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...