terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Vídeo - Pais que deseducam


Pais Que Deseducam é o vídeo que ofertamos a você na série Educação Espírita, trazendo reflexões sobre atitudes e comportamentos dos pais que fornecem uma educação equivocada aos filhos.

Toda terça-feira, às 09 horas, publicamos um novo vídeo dessa série no canal Orientação Espírita:

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Podcast - O que é educação


Está no ar o episódio #0145 do podcast Análise & Crítica.

O tema, para pais e professores, é O Que é Educação.

Ouça em:

E acompanhe o podcast toda segunda-feira pela manhã.

Aprovação automática


Marcus De Mario

A aprovação automática na escola, sob disfarce de nomes técnicos, é utilizada por diversas secretarias de educação, e podemos afirmar que esse mesmo sistema é adotado por inúmeras famílias, no tocante à aprovação moral dos filhos, embora gritantes falhas se evidenciem no comportamento e nos valores demonstrados pelas crianças e pelos jovens. No sistema escolar a aprovação automática permite a progressão do aluno de ano em ano, mesmo não estando aprovado nesta ou naquela disciplina curricular, com o beneplácito de fazer a recuperação no próximo ciclo de estudos e, no último ciclo, realizar algumas provas de recuperação, fechando assim seus estudos formais e obtendo o diploma de conclusão do curso. Se está efetivamente apto ou não, isso não é discutido. O mesmo ocorre com relação à educação moral na família, quando os pais, mesmo diante de péssimos comportamentos dos filhos, sempre os desculpam, ou acreditam que se trata de fase passageira que, com o crescimento, haverá mudança, o que nem sempre ocorre, e assim, a criança torna-se um jovem desrespeitoso para com os outros, muitas vezes insensível e indiferente, deixando-se levar pelo egoísmo, pelas paixões e pelos vícios. Se está apto ou não para bem viver na sociedade, isso não é discutido.

Temos assistido e convivido com os males do relaxamento dos laços familiares e da formação do caráter. A frouxidão no desenvolvimento do senso moral tem mantido a sociedade às voltas com inúmeros problemas, onde o egoísmo, o orgulho, a violência, a criminalidade e os vícios de toda ordem superam em muito a caridade, a humildade, a não violência, a bondade e as virtudes. Infelizmente, apesar das dores e sofrimentos, continuamos a relegar a segundo plano a educação moral.

Hoje, em que a comunicação se faz instantânea e atinge milhões de pessoas com uma velocidade espantosa, temos visto muitas pessoas, usando as novas ferramentas tecnológicas, fazerem fortuna e ficarem famosas em breve tempo, tornando-se influenciadoras das outras, mas sem medirem as consequências das suas opiniões postadas em fotos, mensagens e vídeos nas redes sociais. O que vale é o número de likes (curtidas) e a monetização daí decorrente, mesmo que as postagens estejam repletas de valores equivocados e, mesmo, mentiras, pois quanto mais fofoca, mais gente para assistir e compartilhar. Isso revela o quanto estamos moralmente muito aquém de uma pretensa superioridade espiritual, pois nos comprazemos com um festival de baixezas morais sem limites, revelando que, de fato, merecemos estar num planeta de expiações e provas.

Entretanto, apesar desse quadro individual e social contristador, não somos abandonados pela misericórdia divina, que providencia a reencarnação de Espíritos mais elevados, mais purificados que, espalhados pelo mundo, de tempos em tempos nos trazem ensinos e exemplos que nos levam a procurar um certo equilíbrio entre as paixões e as virtudes, entre o materialismo e o espiritualismo, assim impulsionando a lei de progresso, mesmo diante de nossa indolência.

Esse impulso seria muito maior se, em família, cumpríssemos a missão de educar moralmente as novas gerações. O fracasso em que muitos lares se encontram decorre do não cumprimento da missão sagrada de educar que compete prioritariamente aos pais, hoje estendida também aos avós.

Quando não corrigimos as más tendências de caráter que o Espírito está apresentando, ao mesmo tempo em que não propiciamos o desenvolvimento das virtudes que nele se encontram em germe, não devemos nos espantar com a desorganização social que vivemos, pois a corrupção, o escândalo, a criminalidade, a dependência das drogas, a guerra, o preconceito e tantas outras coisas que nos atingem e fazem do viver uma excursão difícil por terreno perigoso, decorrem do descuido em que situamos a educação moral.

Não há como ter um encontro com a paz e a felicidade se carregamos a consciência desviada do “amai-vos uns aos outros”, preceito profundo apresentado e exemplificado por Jesus, que, sendo o Espírito mais perfeito que aqui já esteve, é a quem devemos seguir, colocando em prática tudo o que ele nos ensinou, inclusive o anúncio que somos imortais, informação essa revivida e explicada pelo Espiritismo.

O sistema de aprovação automática, tanto na escola quanto na família, é um desserviço ao progresso humano, tanto em termos intelectuais quanto morais, e é urgente reformarmos esse entendimento se, de fato, queremos viver melhor no mundo, e retornarmos bem melhores ao mundo espiritual, evitando assim perder tempo precioso na jornada que estamos fazendo rumo à perfeição para a qual Deus nos destina.

Por isso, podemos proclamar em alto e bom som: eduquemo-nos moralmente para melhor educar moralmente os que estão na nossa dependência, cumprindo assim essa missão que nos foi confiada junto às crianças e aos jovens.

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Vídeo - Por Uma Outra Educação


Assista o vídeo Por Uma Outra Educação, da série Educação Espírita, e reflita sobre o que devemos fazer para a melhor qualidade do processo educacional, na família e na escola.

Toda terça-feira, às 09 horas, você tem um encontro com a educação espírita:

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Podcast - A Qualificação do Evangelizador


Está disponível o episódio #0144 do podcast Análise & Crítica, trazendo o tema A Qualificação do Evangelizador.

Ouça em:

E acompanhe o podcast no Spotify.

A Missão da Família


Marcus De Mario

Com cinco anos de idade o menino, depois de uma repreensão da avó, lhe disse enfático e com autoridade: “Você tem que respeitar minha vontade!”. A avó, mostrando tranquilidade, retrucou: “Mas acontece que você é uma criança, não sabe tudo, e nem todas as suas vontades podem ser satisfeitas”. Ao que o menino contrapôs: “Mas a mamãe disse que os outros não mandam em mim”. Essa cena, muito mais comum do que podemos supor, mostra com todas as letras a deseducação que muitos pais estão dando aos filhos, ensinando-os a não respeitar o direito dos outros, priorizando sempre o seu querer, ou seja, é a aplicação de um processo educacional que os torna egoístas, individualistas e indiferentes.

Outra cena bastante comum é dar aos filhos em tenra idade total autonomia, fazendo-lhes as vontades, chegando mesmo os infantes a dar ordens aos pais, a fazer prevalecer o que eles querem, mesmo que isso não seja o ideal nem para eles, nem para os demais familiares. “O que você quer comer?”, “onde você quer sentar?”, “qual filme ou desenho você quer assistir?”, demonstram que os pais se colocam na dependência dos filhos. Seja por ignorância, seja por fraqueza, muitos pais estão promovendo futuros títeres, adultos insensíveis que não pensarão duas vezes antes de atropelar alguém, se isso significar manter ou conquistar algum privilégio.

É de tal ordem o desleixo com a educação moral, a formação do caráter, o desenvolvimento das virtudes, o combate às más tendências e a criação de bons hábitos, que a hipocrisia virou moda, mantendo a corrupção, a violência, a injustiça, de geração em geração, dando a impressão que a humanidade não tem mais jeito, está totalmente perdida. Será que essa impressão é correta? Será que não há como transformar essa situação?


O Espiritismo afirma que essa situação é transitória, e que há um remédio infalível para combater na raiz as causas desses males: a educação moral. Urge, antes, detectarmos e colocarmos à mostra as causas que engendram todos os vícios e descalabros humanos. Essas causas são o egoísmo e o orgulho, que uma educação materialista e utilitarista excitam, ao invés de combatê-las; que uma educação meramente cognitiva, de memorização de conhecimentos, rega generosamente, como se regam as plantas. Mas que adianta regar a planta e adubar o solo onde ela cresce, se não trabalhamos para evitar que seu tronco se desvie, que suas folhas sejam infestadas por fungos, e que seus frutos sejam contaminados por pragas? Assim também é com a educação dos filhos.


As famílias, hoje, com as suas exceções, não educam. O que hoje mais vemos são famílias que mimam seus filhos. Essas famílias transferem a educação para a escola que, sobrecarregada e não existindo para substituir a família, por sua vez pede socorro, perdida que está entre currículos, avaliações, burocracias e tudo o mais que a engessa. Por mais amor tenham os professores à sua profissão e aos seus alunos, eles não existem para serem substitutos dos pais. Como seres humanos que são, tanto quanto os pais também o são, os professores possuem suas deficiências geradas por uma educação deficiente que receberam desde a infância, daí a existência de professores indiferentes, insensíveis, egoístas, tanto quanto temos pais indiferentes, insensíveis e egoístas.

Não é um círculo vicioso, a não ser que queiramos nos comprazer numa zona de conforto que privilegia o nosso bem estar e daquelas pessoas que fazem parte do nosso círculo íntimo. Mas essa situação tende sempre a se agravar e atingir, com o tempo, aqueles mesmos que se achavam acima de tudo e de todos. Então, o que fazer? Recompreender o papel da família na sociedade e sua missão educativa das novas gerações.

Na questão 208 de O Livro dos Espíritos temos o roteiro para a transformação da humanidade e o repensar do papel da família: O Espírito dos pais não exerce influência sobre o do filho, após o nascimento? Resposta: Exerce, e muito, pois como já dissemos, os Espíritos devem concorrer para o progresso recíproco. Pois bem: o Espírito dos pais tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação; isso é para eles uma tarefa. Se nela falharem, serão culpados.

Como vemos, é tarefa inadiável e intransferível dos pais a educação dos filhos. Tão importante é essa tarefa que, se não for cumprida, os pais respondem perante a lei divina. Para bom entendimento da resposta dada pelos Espíritos Superiores, temos que deixar claro que educar os filhos não se circunscreve apenas a matriculá-los na escola, a comprar o material escolar, a cobrar o dever de casa, a providenciar o uniforme e assim por diante. Se essas providências fazem parte do cotidiano dos pais para com os filhos, muito mais importante é dar bons exemplos, é corrigir maus hábitos, é sensibilizar o sentimento, o que, numa palavra, significa aplicar a educação moral junto à alma imortal dos que reencarnam, iniciando sua nova jornada existencial na Terra. Para bem educar os filhos, devem os pais primeiro se educarem.

A falta de educação que hoje assistimos por parte de crianças, adolescentes e jovens, provém da falta de educação moral dos pais, do verdadeiro desmanche do lar e da família que há décadas temos feito, levando os responsáveis a não darem cumprimento à tarefa divina que lhes foi delegada: educar! Corrigir esses desvios levará tempo, mas não é impossível.

Iniciemos, com urgência, a reeducação dos pais para que possam colocar em prática a educação moral dos filhos, ao mesmo tempo em que, nos esforços da chamada evangelização espírita, educamos moralmente as crianças para que, no futuro, sejam humildes, caridosas e íntegras. É a conjugação dessas ações que haverá, com o tempo, e decididamente, de transformar a humanidade para melhor.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Prece de Submissão e Resignação


Dando continuidade à Coletânea de Preces Espíritas, entregamos a você a Prece de Submissão e Resignação.

As preces estão publicadas no Spotify.

Ouça em

Vídeo - Pais que deseducam

Pais Que Deseducam é o vídeo que ofertamos a você na série Educação Espírita, trazendo reflexões sobre atitudes e comportamentos dos pais q...