segunda-feira, 30 de junho de 2025

Importância da referência literária


A revista O Consolador, que publica uma nova edição toda semana, sempre aos domingos, publicou no número 929, de 29 de junho de 2025, meu artigo Importância da Referência Literária, onde demonstro que não devemos fazer confusão entre o autor espiritual e o médium, e que é essencial dar a referência literária do pensamento que se está publicando.

Leia o artigo em:

Podcast - Diplomas, certificados e educação


Está no ar o episódio #0126 do podcast Análise e Crítica, com o tema Diplomas, Certificados e Educação.

Nesse episódio abordo o tema escolaridade e inteligência.

E em relação à Doutrina Espírita, ter formação acadêmica é ser um verdadeiro espírita?

O podcast Análise e Crítica possui um novo episódio toda segunda-feira pela manhã.

Assista o episódio #0126 em:

Deus criou o mal?


Marcus De Mario

Afinal, Deus criou o mal? Por que o mal existe aqui na Terra? De duas, uma: ou ele criou o mal ou não criou, não há outra alternativa. O Espiritismo é claro na resposta a essa indagação: Não, Deus não criou o mal. Deus criou leis que são sempre boas, pois ele é a bondade perfeita. Quem observa, quem cumpre essas leis, terá a felicidade por recompensa. Entretanto, Deus através de suas leis, deu-nos o livre arbítrio e, portanto, nem sempre as obedecemos, e como infringimos as leis divinas, temos por consequência a infelicidade, ou seja, acarretamos o mal para nós mesmos. É por essa razão que os Espíritos Superiores afirmam que o mal é simplesmente a ausência do bem.

Podemos agora fazer outra pergunta: quando nascemos, somos bons ou maus, ou seja, já estamos destinados para a maldade ou a bondade? Mais uma vez o Espiritismo é bem claro na resposta: somos almas imortais, e como almas, fomos criados simples e ignorantes, ou seja, no ato da criação divina, a alma não é nem boa nem má; mas em virtude do seu livre arbítrio, podendo seguir o caminho do bem ou do mal, de obedecer ou infringir as leis de Deus, vai se construindo, e a cada encarnação revelará pelas suas ideias inatas e suas tendências de caráter, seja uma alma mais adiantada ou atrasada, devendo aproveitar a encarnação para progredir, acionando sua força de vontade.

Façamos outra pergunta: qual é a origem do bem e do mal, e por que aqui na Terra parece haver mais maldade do que bondade? Prosseguindo com a Doutrina Espírita, entendemos que a origem do mal provém da imperfeição das almas ou espíritos aqui encarnados. O predomínio do mal vem do fato de ser a Terra um mundo inferior, habitado em sua maioria por almas atrasadas ou de pouco progresso, principalmente do ponto de vista moral. Mas a lei de Deus é lei de progresso, ou evolução, e a humanidade terrena tende a se melhorar, assim como temos mundos por esse universo que são mais avançados, os quais habitaremos quando estivermos mais depurados. O mal, nesses mundos superiores, poderá até ser conhecido, mas estará em flagrante minoria.

Continuando esse assunto tão importante, indaguemos: qual é a causa dos males que afligem a humanidade? Olhando para a sociedade humana, reconhecemos que a Terra pode ser, ao mesmo tempo, um mundo destinado à educação dos Espíritos pouco adiantados, e de expiação para os Espíritos culpados. Para uns e para outros, é uma escola. Os males que afligem a humanidade são consequências da inferioridade moral da maioria dos Espíritos encarnados na Terra. Ao contato dos vícios e das paixões sem freio, muitos sucumbem e permitem que o mal os domine, fazendo-se, mutuamente, infelizes.

Vamos a uma última pergunta: por que vemos tantas vezes o mal prosperar, levando as pessoas de bem ao sofrimento? Responde-nos o Espiritismo: para as pessoas cujo pensamento não ultrapassa os limites da vida presente, para quem a julga única, isto deve parecer uma injustiça clamorosa. O mesmo não se dá com aquele que admite a pluralidade das vidas e considera a brevidade de cada uma delas em relação à eternidade. O estudo do Espiritismo vem esclarecer que a prosperidade do mal tem, depois, horríveis consequências, que as aflições das pessoas de bem são, pelo contrário, seguidas de uma felicidade tanto maior e mais duradoura quanto mais resignadamente as suportar: não lhe será mais que um dia ruim numa próspera existência.

Este texto tem por base a obra O Que é o Espiritismo, de Allan Kardec, da qual retiramos parte das palavras que você acaba de ler, adaptando-as para este artigo, mas mantendo sua essência e preservando a fidelidade doutrinária.

Como bem percebemos, o mal não foi criado por Deus, e sim é uma consequência do uso que fazemos do livre arbítrio. Deus nos ama, é todo bondade e justiça, portanto, jamais poderia criar o mal, e muito menos seres destinados a sempre fazerem o mal. Todos somos criados iguais, com o mesmo potencial, e destinados a chegarmos à perfeição.

Precisamos nos dedicar à educação moral, na formação do caráter das novas gerações, no combate às más tendências que os Espíritos reencarnantes apresentam, pois esse é o único caminho para efetivarmos o progresso da humanidade, permitindo que o bem predomine e o mal se restrinja cada vez mais a pequenos grupos refratários. Somente a educação moral terá força para levar as pessoas a pensar e agir no bem comum, colocando em prática o pilar essencial da educação: aprender a fazer ao outro somente o que desejo que ele me faça, como nos ensinou o Mestre de todos os mestres, Jesus.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Vídeo - Jesus, o Mestre


O educador Jesus, como Mestre dos mestres, é abordado neste vídeo da série Educação Espírita, que publico toda terça-feira, às 09 horas.

Sempre utilizando os princípios da Doutrina Espírita, os vídeos, com duração média de 9 minutos, trazem reflexões e estudos muito importantes para todos os educadores.

Acompanhe a série Educação Espírita acessando http://www.youtube.com/OrientaçãoEspírita

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Podcast - Fraternidade e Solidariedade


O que é a fraternidade e porque precisamos dela para a melhor convivência humana, você encontra no episódio 125 do podcast Análise e Crítica.

Assista agora o episódio #0125 com o tema Fraternidade e Solidariedade.

Lembrando que o podcast Análise e Crítica vai ao ar toda segunda-feira peça manhã.

As guerras e a não violência


Marcus De Mario

Na atualidade ainda assistimos a eclosão de guerras entre nações, ou entre uma nação e grupos considerados rebeldes e radicais, ou ainda entre grupos rivais dentro de uma mesma nação, caracterizando a chamada guerra civil. Seja como for, toda guerra é fruto do egoísmo e do orgulho que ainda predominam no ser humano, patenteando o quanto somos imperfeitos do ponto de vista moral, e o quanto temos que trabalhar para nosso crescimento espiritual. Agora, o que nos chama a atenção é vermos pessoas declaradas espíritas, e portanto cristãs, tomarem partido deste ou daquele envolvido no conflito, dando razão a este ou aquele, quando deveriam lamentar e condenar toda e qualquer guerra, pois a mesma gera violência, destruição, sofrimento e morte, ou seja, tudo o que é contrário ao Evangelho, aos ensinos de Jesus, o qual solicitou amássemos uns aos outros. É incompatível e incongruente um adepto do Cristianismo ser a favor de uma guerra e ainda ajuizar quem deveria ganhar, referendando o discurso do direito de uma nação em se defender, fechando os olhos para as barbaridades que são cometidas em nome do egoísmo e do orgulho, da vaidade e da prepotência.

O Espiritismo, que é uma doutrina a cristã por ter como uma de suas bases os ensinos morais de Jesus, condena a violência, portanto a guerra, e seus adeptos devem primar pela não violência, pela cultura da paz, pela fraternidade e pela solidariedade. Não é admissível que um espírita utilize as redes sociais para defender este ou aquele governante, este ou aquele povo, esta ou aquela nação que esteja diretamente envolvida numa guerra, seja como agressor, seja como agredido, pois a violência nada resolve, tudo complicando. Quando existirem diferenças, deve-se acionar a mediação de conflitos através do diálogo e do respeito ao outro, procurando as partes pensar no bem comum, ou seja, no melhor para toda a sociedade.

Isso do ponto de vista das nações, o que pode igualmente ser aplicado do ponto de vista do conflito entre indivíduos, que muitas vezes acaba em tragédia por não acionarmos os mecanismos da compreensão, da tolerância, do perdão e do diálogo, deixando-nos levar pelo orgulho, cujos conselhos devem ser repelidos veementemente, pois sempre geram problemas de difícil e demorada solução.

A palavra do Cristo é muita clara: devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, e ainda disse que seus discípulos deveriam ser conhecidos por muito se amarem. Entretanto, o que temos feito ao longo de mais de dois milênios é cultivar o ódio, o preconceito, a discriminação e a violência para com o outro, ainda distorcendo os seus ensinos para justificar nosso egoísmo e nosso orgulho.

A guerra é um resquício da barbárie, mostrando o quanto estamos longe de sermos uma verdadeira civilização. É ilusório acreditar que um conflito armado possa resolver qualquer diferença, pois quem é agredido justifica por isso a retaliação ao agressor, que por sua vez justifica realizar nova agressão, num ciclo sem fim se não houver diálogo para ajuste dessas diferenças e assim ser estabelecida a paz.

A guerra violenta as pessoas, gerando dramas muitas vezes inenarráveis. Crianças em tenra idade mortas ou traumatizadas; mulheres grávidas que são tiradas abruptamente da vida; idosos abandonados em penúria total; perda de entes queridos; fome e doença avassalando comunidades inteiras; patrimônios destruídos para sempre; natureza flagelada e contaminada por resíduos explosivos ou tóxicos. Como um espírita-cristão pode apoiar uma guerra?
Levantemos nossas vozes, por todos os meios de comunicação, contra a guerra e a favor da não violência, contra as injustiças sociais e a favor da paz, não esquecendo que essas manifestações devem ter o cunho da pacificação, a ninguém atacando, mas sim solicitando que sempre tenhamos diálogo, solidariedade e fraternidade.

Mahatma Gandhi, que não era cristão, se fez protótipo da não violência, nunca revidando o mal que lhe faziam a não ser com o bem, perdoando seus algozes e agindo com manifestações civis que se caracterizavam pela desobediência pacífica. Com o tempo dobrou todos os que violentavam seu povo, sua nação, conseguindo a liberdade tão sonhada. Sigamos seu exemplo.

Quando aprendermos a nos amar, destruindo gradativamente o egoísmo e o orgulho, haveremos de banir da humanidade terrena a guerra, finalmente encontrando, aqui mesmo, a felicidade que tanto procuramos.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Podcast - O abuso de crianças e adolescentes


No episódio #0124 de Análise & Crítica, trago reflexões sobre os mais diversos abusos cometidos contra crianças e adolescentes, mostrando o lado espiritual e educacional desse tema tão importante.

Toda segunda-feira você tem um encontro com um novo podcast Análise & Crítica.

Assista o episódio #0124, O Abuso de Crianças e Adolescentes, em:

Importância da referência literária

A revista O Consolador, que publica uma nova edição toda semana, sempre aos domingos, publicou no número 929, de 29 de junho de 2025, meu ar...