Anencefalia e Aborto
Está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito, ou não, da mulher realizar o aborto quando a ciência confirmar a anencefalia no feto em desenvolvimento, ou seja, a má formação cerebral, com ausência de partes neuronais, determinante da morte imediata ou após algum tempo, do bebê. Audiências públicas estão em andamento permitindo aos ministros uma ampla visão do assunto.
Pesquisas realizadas por jornais, revistas e organizações especializadas revelam que o povo brasileiro é contrário ao aborto, e na Câmara Federal projeto que tentava a legalização do aborto foi derrotado na primeira comissão de análise. Agora trata-se de uma especificidade, a anencefalia, com o pensamento de que não é necessário deixar prosseguir a gravidez constatando-se que o bebê não sobreviverá. E por que a mulher deveria se submeter a nove meses de gestação sabendo que tudo terminará no sofrimento da morte da criança?
Ah, como parece fácil decidir sobre a vida! Ainda mais da vida de outra pessoa, que sequer pode se defender. O feto não é um apêndice da mãe, a ciência já provou que ele possui DNA diferente da mulher, depositária do seu desenvolvimento. É um ser humano diferenciado que, como estabelece a Constituição Federal, tem direito a vida.
Certa vez, numa aula num curso sobre sexualidade, o aborto gerou polêmica entre as alunas, todas jovens em torno dos 17 anos de idade. Não havendo mais tempo para prosseguir, propus continuarmos o assunto na aula da semana seguinte, o que foi aceito por todas, entretanto, lembrei que não poderia dar a aula seguinte porque suas mães haviam feito o aborto e, portanto, eu não teria alunas. Na outra aula elas voltaram diferentes: não poderiam admitir o aborto, pois se suas mães houvessem feito isso elas não teriam sonhos, namorados, conquistas a fazer, ou seja, a vida é sagrada e todos devem ter o mesmo direito de viver.
Mas a criança vai nascer sem cérebro, ou com ele muito danificado, sem chance de sobrevida maior! Lembro que, a partir da concepção, já temos um ser humano em pleno desenvolvimento, ou seja, vivendo, compartilhando com a mãe estímulos diversos, dando sinais de interação. Isso é vida, e porque vamos determinar a sua interrupção? Gostaríamos que fizessem isso conosco?
Que a ciência continue a avançar para prevenir e tratar a anencefalia. E que a lei continue a preservar o direito à vida. E que os pais e familiares destinem a esse ser humano todo o amor e dedicação, como seus pais ou responsáveis dedicaram a eles.
Pensemos nisso!
Pesquisas realizadas por jornais, revistas e organizações especializadas revelam que o povo brasileiro é contrário ao aborto, e na Câmara Federal projeto que tentava a legalização do aborto foi derrotado na primeira comissão de análise. Agora trata-se de uma especificidade, a anencefalia, com o pensamento de que não é necessário deixar prosseguir a gravidez constatando-se que o bebê não sobreviverá. E por que a mulher deveria se submeter a nove meses de gestação sabendo que tudo terminará no sofrimento da morte da criança?
Ah, como parece fácil decidir sobre a vida! Ainda mais da vida de outra pessoa, que sequer pode se defender. O feto não é um apêndice da mãe, a ciência já provou que ele possui DNA diferente da mulher, depositária do seu desenvolvimento. É um ser humano diferenciado que, como estabelece a Constituição Federal, tem direito a vida.
Certa vez, numa aula num curso sobre sexualidade, o aborto gerou polêmica entre as alunas, todas jovens em torno dos 17 anos de idade. Não havendo mais tempo para prosseguir, propus continuarmos o assunto na aula da semana seguinte, o que foi aceito por todas, entretanto, lembrei que não poderia dar a aula seguinte porque suas mães haviam feito o aborto e, portanto, eu não teria alunas. Na outra aula elas voltaram diferentes: não poderiam admitir o aborto, pois se suas mães houvessem feito isso elas não teriam sonhos, namorados, conquistas a fazer, ou seja, a vida é sagrada e todos devem ter o mesmo direito de viver.
Mas a criança vai nascer sem cérebro, ou com ele muito danificado, sem chance de sobrevida maior! Lembro que, a partir da concepção, já temos um ser humano em pleno desenvolvimento, ou seja, vivendo, compartilhando com a mãe estímulos diversos, dando sinais de interação. Isso é vida, e porque vamos determinar a sua interrupção? Gostaríamos que fizessem isso conosco?
Que a ciência continue a avançar para prevenir e tratar a anencefalia. E que a lei continue a preservar o direito à vida. E que os pais e familiares destinem a esse ser humano todo o amor e dedicação, como seus pais ou responsáveis dedicaram a eles.
Pensemos nisso!
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