Eco Barreira, Mangue e Vontade Política

Quem não sabe que a cidade do Rio de Janeiro possui importante manancial de mangues no entorno da Baía da Guanabara, e que eles sofrem violenta degradação por conta da poluição? O assunto está na mídia. Mangue degradado, vida em perigo!

De tudo um pouco os mangues recebem: garrafas pet, copos descartáveis, sapatos, sofás, óleo, esgoto e mais uma centena de produtos que nada tem a ver com seu ecossistema, matando o mangue, que possui importante função na renovação da natureza e, portanto, beneficia o homem.

Para defesa dos mangues criaram as eco barreiras, impedindo o avanço poluidor, mas não contendo a falta de educação dos cariocas, sejam natos ou naturalizados, que descarregam diariamente toneladas de lixo nos rios e córregos que desaguam na Baía da Guanabara.

Eco barreira rompe, não dá conta de tudo e requer limpeza constante, o que não é feito com competência e, então, temos o desastre.

Precisamos educar as crianças para serem cidadãos ecológicos, e reeducar os jovens e adultos para a conservação da natureza e a reciclagem do lixo. Esse trabalho deve ser feito pelas escolas, principalmente na educação infantil e no ensino fundamental, com transversalidade e projetos contínuos.

Remediar não é curar. Prevenir é solução.

Gastam-se tantos milhões de reais em obras de segunda importância, enquanto a natureza e a poluição travam uma batalha desigual, pois a natureza não tem como absorver toneladas de lixo e esgoto, todos os dias.

Há necessidade urgente de sensibilizar os moradores da cidade que ainda é maravilhosa, e que corre risco de perder seu brilho, seu glamour.

É por todas essas questões que continuamos a afirmar que a educação é a base de tudo, pois uma geração educada vai combater a poluição, vai renovar o ecossistema, vai transformar o Rio de Janeiro em cidade-exemplo. Onde está a vontade política dos nossos governantes para alavancar essa educação?

E não pensemos que só a vontade política da administração pública vai resolver, pois exercer a cidadania significa ter senso moral e respeito aos outros e a natureza, o que depende de cada um dos moradores da cidade.

Conjuguemos vontade política com cidadania consciente e teremos um belo resultado.

Pensemos nisso!

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