O Que Fazer Com o Ensino
Depois de vários escândalos, o sistema de ensino do Rio de Janeiro, principalmente o estadual, mas também o municipal, é alvo de críticas e sugestões. Vamos abordar particularmente as principais sugestões que implicam em mudanças nas escolas municipais.
A primeira sugestão é acabar com a chamada aprovação automática, ou seja, mesmo que o aluno não esteja bem ele é aprovado para o ciclo seguinte. A aprovação automática surgiu num momento político em que o município estava pressionado para melhorar as estatísticas, o que melhoraria o repasse de verbas, mudando a colocação do Brasil no ranking internacional da educação. É um absurdo! Não há necessidade de instituirmos a reprovação fazendo com que o aluno tenha de refazer todo o ciclo ou série, não, pois isso seria outro absurdo e voltar no tempo, mas ele poderia ser obrigado a refazer aquela matéria específica, enquanto avança no estudo das outras disciplinas, mais ou menos como acontece no ensino superior. Isso demanda mudanças no sistema e na prática escolar do ensino fundamental, mas é bem melhor do que aprovar automaticamente e empurrar para frente a escolarização deficiente.
A segunda sugestão é a implantação de aulas de reforço, como fazem alguns países do chamado primeiro mundo, ou países desenvolvidos. Se bem realizado é uma boa idéia, com a escola disponibilizando professores e horários para essas aulas. Contudo, convenhamos, isso deve ser excepcional, específico para os alunos que efetivamente não conseguem se desenvolver. E por que não conseguem se desenvolver? Não haverá problema no campo da didática, nos recursos utilizados?
A terceira sugestão é a efetivação do horário integral, antigo ideal. Sempre aplaudimos e lutamos pelo horário integral, desde que ele signifique educação integral, com o funcionamento pleno de biblioteca, quadra de esportes, laboratórios e outros equipamentos pedagógicos, propiciando ao aluno atividades e espaços para seu desenvolvimento. E mais: os professores devem receber remuneração digna e apoio em capacitação contínua e material pedagógico para bem trabalharem.
Em resumo: as sugestões são boas, entretanto requerem transformações que não podem ser executadas da noite para o dia, e dependem inicialmente de uma mudança de mentalidade, tanto da gestão, quanto dos professores e pais.
Em tempo: por que ninguém ainda sugeriu uma revisão filosófico-curricular do ensino, com a implantação de um trabalho pedagógico que vise a afetividade do educando?
Pensemos nisso!
A primeira sugestão é acabar com a chamada aprovação automática, ou seja, mesmo que o aluno não esteja bem ele é aprovado para o ciclo seguinte. A aprovação automática surgiu num momento político em que o município estava pressionado para melhorar as estatísticas, o que melhoraria o repasse de verbas, mudando a colocação do Brasil no ranking internacional da educação. É um absurdo! Não há necessidade de instituirmos a reprovação fazendo com que o aluno tenha de refazer todo o ciclo ou série, não, pois isso seria outro absurdo e voltar no tempo, mas ele poderia ser obrigado a refazer aquela matéria específica, enquanto avança no estudo das outras disciplinas, mais ou menos como acontece no ensino superior. Isso demanda mudanças no sistema e na prática escolar do ensino fundamental, mas é bem melhor do que aprovar automaticamente e empurrar para frente a escolarização deficiente.
A segunda sugestão é a implantação de aulas de reforço, como fazem alguns países do chamado primeiro mundo, ou países desenvolvidos. Se bem realizado é uma boa idéia, com a escola disponibilizando professores e horários para essas aulas. Contudo, convenhamos, isso deve ser excepcional, específico para os alunos que efetivamente não conseguem se desenvolver. E por que não conseguem se desenvolver? Não haverá problema no campo da didática, nos recursos utilizados?
A terceira sugestão é a efetivação do horário integral, antigo ideal. Sempre aplaudimos e lutamos pelo horário integral, desde que ele signifique educação integral, com o funcionamento pleno de biblioteca, quadra de esportes, laboratórios e outros equipamentos pedagógicos, propiciando ao aluno atividades e espaços para seu desenvolvimento. E mais: os professores devem receber remuneração digna e apoio em capacitação contínua e material pedagógico para bem trabalharem.
Em resumo: as sugestões são boas, entretanto requerem transformações que não podem ser executadas da noite para o dia, e dependem inicialmente de uma mudança de mentalidade, tanto da gestão, quanto dos professores e pais.
Em tempo: por que ninguém ainda sugeriu uma revisão filosófico-curricular do ensino, com a implantação de um trabalho pedagógico que vise a afetividade do educando?
Pensemos nisso!
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