Dobra Repetência no Ensino Médio
Dados fornecidos pelo MEC e divulgados pela Unesco dão conta que:
"A proporção de alunos do ensino médio (antigo colegial) que repete de ano no país chegou a 12,7% em 2007, o dobro do que em 1998. Educadores afirmam que a piora é reflexo de problemas no currículo, centrado em conhecimentos específicos das matérias (diversas fórmulas em química ou física, por exemplo, sem que o aluno entenda a importância e a aplicação delas). Os alunos, dizem os pesquisadores, não têm motivação para a escola, que não prepara para o mercado de trabalho nem para a universidade".
Esta é a notícia colhida na mídia, merecendo nossa análise, pois o Ensino Médio há muito tempo está perdido, sem saber para que serve nem para onde vai.
Realmente, é verdadeira a colocação feita pelos educadores que o currículo está centrado em conhecimentos específicos das matérias, e que esses conhecimentos estão sobrecarregados de fórmulas, equações, regras que não fazem sentido para os alunos, pois não sobra espaço para que aprendam a sua importância e aplicação.
Infelizmente continuamos a assistir um ensino "decoreba", calcado no "cuspe e giz" - expressões muito conhecidas - sem abrir espaço para a apreensão dos conteúdos, e desvinculando o processo ensino-aprendizagem do processo cotidiano do existir. Diante desse quadro, não se pode mesmo esperar outro resultado: aumento da repetência e da evasão escolar no Ensino Médio.
Quanto à preparação para o mercado de trabalho e para a universidade, dois objetivos que o MEC persegue, está tudo ruim, e tende a piorar, principalmente no ensino público. O governo insiste em priorizar as escolas técnicas, no caso da preparação para o mercado de trabalho, deixando as escolas de ensino médio sem "eira nem beira", ou seja, sem saber o que fazer. Talvez o caminho seja focar na preparação do aluno para o vestibular, para o ingresso no ensino superior, entretanto, será esse o objetivo do Ensino Médio? E porque esse foco se as cotas raciais não exigem que se melhore a escola e o ensino?
Para onde vai a Escola de Ensino Médio? O que fazem os alunos com o diploma do antigo segundo grau (ou colegial)?
É bom encontramos respostas, pois do contrário o esvaziamento vai aumentar.
Pensemos nisso!
"A proporção de alunos do ensino médio (antigo colegial) que repete de ano no país chegou a 12,7% em 2007, o dobro do que em 1998. Educadores afirmam que a piora é reflexo de problemas no currículo, centrado em conhecimentos específicos das matérias (diversas fórmulas em química ou física, por exemplo, sem que o aluno entenda a importância e a aplicação delas). Os alunos, dizem os pesquisadores, não têm motivação para a escola, que não prepara para o mercado de trabalho nem para a universidade".
Esta é a notícia colhida na mídia, merecendo nossa análise, pois o Ensino Médio há muito tempo está perdido, sem saber para que serve nem para onde vai.
Realmente, é verdadeira a colocação feita pelos educadores que o currículo está centrado em conhecimentos específicos das matérias, e que esses conhecimentos estão sobrecarregados de fórmulas, equações, regras que não fazem sentido para os alunos, pois não sobra espaço para que aprendam a sua importância e aplicação.
Infelizmente continuamos a assistir um ensino "decoreba", calcado no "cuspe e giz" - expressões muito conhecidas - sem abrir espaço para a apreensão dos conteúdos, e desvinculando o processo ensino-aprendizagem do processo cotidiano do existir. Diante desse quadro, não se pode mesmo esperar outro resultado: aumento da repetência e da evasão escolar no Ensino Médio.
Quanto à preparação para o mercado de trabalho e para a universidade, dois objetivos que o MEC persegue, está tudo ruim, e tende a piorar, principalmente no ensino público. O governo insiste em priorizar as escolas técnicas, no caso da preparação para o mercado de trabalho, deixando as escolas de ensino médio sem "eira nem beira", ou seja, sem saber o que fazer. Talvez o caminho seja focar na preparação do aluno para o vestibular, para o ingresso no ensino superior, entretanto, será esse o objetivo do Ensino Médio? E porque esse foco se as cotas raciais não exigem que se melhore a escola e o ensino?
Para onde vai a Escola de Ensino Médio? O que fazem os alunos com o diploma do antigo segundo grau (ou colegial)?
É bom encontramos respostas, pois do contrário o esvaziamento vai aumentar.
Pensemos nisso!
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