Proibir será solução?
Na esteira dos problemas enfrentados pelas escolas, duas medidas chamam atenção e merecem ser discutidas do ponto de vista pedagógico.
A primeira diz respeito à proibição, por força de projeto de lei em discussão, do uso de celulares e outros aparelhos nas escolas. A segunda medida é o toque de recolher noturno para adolescentes adotado por diversas cidades.
A questão não é discutir se essa medidas funcionam, pois como são medidas de impacto, e tendo fiscalização, claro que funcionam, pelo menos nos primeiros tempos, mas toda medida proibitiva, coercitiva, imposta de cima para baixo, tende a ser questionada e ... burlada.
Antigamente a escola era rígida, cheia de regras e inspetores prontos para mandar o aluno para a sala da diretoria, e nem por isso os alunos eram comportados e davam menos trabalho. Era desafiador confrontar as regras rígidas, mesmo arcando com as consequências às vezes drásticas.
Proibir não resolve, não é pedagógico, não educa. É paliativo diante da bola de neve dos problemas acumulados e não resolvidos.
Melhor seria que a escola soubesse trabalhar através de conselhos com a participação de todos, estabelecendo regras e princípios em comum acordo, quando todos se responsabilizam - alunos, professores, direção, funcionários, pais.
Conselhos e realização de assembléias periódicas permitem elevar o nível de conscientização e responsabilidade, participação e troca de experiências por parte dos alunos, fazendo com que a interação seja motivadora para transformar a escola em ambiente prazeroso e multidisciplinar.
A discussão das regras permite que elas sejam entendidas, pois todas as consequências são colocadas em pauta, além de propiciar reavaliações, sempre que necessário. Os alunos compram a ideia, se podemos assim nos expressar, e passam a se autovigiar, responsabilizando-se pelo cumprimento do que foi aceito pela maioria.
Se proibição resolvesse, há muito tempo as escolas não teriam problemas com disciplina.
Pensemos nisso!
A primeira diz respeito à proibição, por força de projeto de lei em discussão, do uso de celulares e outros aparelhos nas escolas. A segunda medida é o toque de recolher noturno para adolescentes adotado por diversas cidades.
A questão não é discutir se essa medidas funcionam, pois como são medidas de impacto, e tendo fiscalização, claro que funcionam, pelo menos nos primeiros tempos, mas toda medida proibitiva, coercitiva, imposta de cima para baixo, tende a ser questionada e ... burlada.
Antigamente a escola era rígida, cheia de regras e inspetores prontos para mandar o aluno para a sala da diretoria, e nem por isso os alunos eram comportados e davam menos trabalho. Era desafiador confrontar as regras rígidas, mesmo arcando com as consequências às vezes drásticas.
Proibir não resolve, não é pedagógico, não educa. É paliativo diante da bola de neve dos problemas acumulados e não resolvidos.
Melhor seria que a escola soubesse trabalhar através de conselhos com a participação de todos, estabelecendo regras e princípios em comum acordo, quando todos se responsabilizam - alunos, professores, direção, funcionários, pais.
Conselhos e realização de assembléias periódicas permitem elevar o nível de conscientização e responsabilidade, participação e troca de experiências por parte dos alunos, fazendo com que a interação seja motivadora para transformar a escola em ambiente prazeroso e multidisciplinar.
A discussão das regras permite que elas sejam entendidas, pois todas as consequências são colocadas em pauta, além de propiciar reavaliações, sempre que necessário. Os alunos compram a ideia, se podemos assim nos expressar, e passam a se autovigiar, responsabilizando-se pelo cumprimento do que foi aceito pela maioria.
Se proibição resolvesse, há muito tempo as escolas não teriam problemas com disciplina.
Pensemos nisso!
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