Nem sempre percebemos a importância da ação individual no contexto coletivo. Acreditamos que somos tão insignificantes no meio da multidão, que esquecemos que a não presença dos indivíduos torna impossível a existência da multidão.
A montanha só existe porque milhões de grãos de areia, terra e outros minerais se aglomeram, compactam e tornam possível a maravilha que se ergue ao céu.
O mar só existe porque milhões de gotas de água se confundem num todo, dando origem à riqueza diversificada das profundezas oceânicas.
Assim também a sociedade humana, formada por milhões de indivíduos.
Fazer a minha parte é fundamental em todos os setores da vida e, especialmente, fundamental na questão do equilíbrio e preservação do meio ambiente.
Parece não ter nenhum efeito jogar o copo descartável no chão, ou despejar o lixo na beira de um córrego, afinal é apenas um copo, um único saco de lixo. Tem muito efeito, sim. Porque não sou apenas eu que faço isso, são milhares de pessoas, todos os dias, e tudo que se acumula, que vai se juntando, forma algo grandioso: toneladas de lixo nas ruas, bueiros entupidos, rios assoreados, enchentes.
Cortar a árvore existente no quintal ou no jardim, pois suas folhas dão muito trabalho, todos os dias, para serem varridas e recolhidas, parece um ato isolado que a ninguém afeta. Engano! Eu corto, o vizinho corta, o condomínio da esquina corta: eis o efeito dominó desequilibrando o sistema ecológico que sustenta a vida no planeta.
Devo fazer minha parte porque a sustentabilidade da vida não depende apenas dos outros ou dos órgãos públicos, depende também de mim, das minhas ações, da minha consciência sobre o planeta e a vida.
E posso começar não sujando mais as ruas e cultivando flores e plantas em minha casa, nas janelas e em todos os espaços que recebam luz natural. Posso também adotar uma praça pública, ajudando a conservá-la e, em conjunto com a administração pública, arborizando-a.
Fazer a minha parte é fundamental para combater o efeito estufa e toda espécie de poluição.
Posso combater o desperdício de água aprendendo a tomar banho em apenas cinco minutos, desligando o chuveiro enquanto faço a higiene corporal, só ligando-o novamente para o enxague.
Procuro, todos os dias, fazer minha parte. Você está se esforçando em fazer a sua parte?
Pensemos nisso!
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Desenvolvimento da Educação
Desde o ano 2000 o Brasil faz parte do compromisso Educação para Todos, assinado por mais de 160 países com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). O compromisso prevê o cumprimento de seis metas incluindo a universalização do ensino fundamental, a redução da taxa de analfabetismo e a melhoria da qualidade de ensino. Segundo relatório atualizado da Unesco, o Brasil está muito mal: ocupa a 88ª posição no Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE). Milhares de crianças e jovens estão à margem do processo educacional nas escolas brasileiras.
Não é de espantar. O governo federal dedica verbas vultosas para a construção civil, para a copa do mundo de futebol e para o ano olímpico no Rio de Janeiro, e não para a educação. Para esta gasta verbas em propaganda rádio-televisiva para dizer, através de artistas conhecidos do público, que a educação é o melhor legado para os filhos, carimbando a propagando com o selo do compromisso Educação para Todos. Será este um caso de propaganda enganosa?
Continua o velho discurso da instrução, do ensino como sinônimos de educação. Ir bem na escola e ter os deveres escolares subsidiados pelos pais parece ser tudo de bom na educação, o que não é verdade. Isso não forma o homem ético que estamos procurando, desejando e solicitando. Não forma o homem moral, tão em falta em nossa sociedade.
Fala-se muito na corrupção e na alta carga de impostos que o brasileiro paga. O quadro não muda há décadas. Por que? É fácil a resposta: e o caixa dois? Reduzir impostos é tirar da administração pública verbas vultosas que hoje são desviadas para interesses individuais, de grupo e político-partidárias. A manutenção da corrupção é incentivada. Isso não é trabalhado pela educação, não é discutido na escola, até porque parte do professorado está envolvido nessa malha corruptora do caráter, da consciência.
Não há chance de mudarmos o quadro atual enquanto não houver foco prioritário sobre a educação, a verdadeira educação, que deve propiciar o desenvolvimento do ser integral e levá-lo ao fortalecimento do senso moral.
Insistimos na espiritualização e humanização da educação e, por consequência, da escola e do ensino.
O homem não pode ser medido pelo seu valor de produção econômica, pelo somatório de suas pós-graduações, ou por qualquer outra coisa que não seja o seu caráter, o seu eu, sua singularidade. Somente os valores internalizados desdobrados nas ações cotidianas coletivas podem medir quem somos, podem falar de cada pessoa.
O desenvolvimento da educação passa necessariamente pela visão integral do ser e da vida, modificando as metas propostas para os indivíduos e a sociedade, que passam ao patamar da espiritualidade do ser e da vida.
Temos uma década do compromisso Educação para Todos, e a triste constatação brasileira é que tudo continua como sempre foi.
Pensemos nisso!
Não é de espantar. O governo federal dedica verbas vultosas para a construção civil, para a copa do mundo de futebol e para o ano olímpico no Rio de Janeiro, e não para a educação. Para esta gasta verbas em propaganda rádio-televisiva para dizer, através de artistas conhecidos do público, que a educação é o melhor legado para os filhos, carimbando a propagando com o selo do compromisso Educação para Todos. Será este um caso de propaganda enganosa?
Continua o velho discurso da instrução, do ensino como sinônimos de educação. Ir bem na escola e ter os deveres escolares subsidiados pelos pais parece ser tudo de bom na educação, o que não é verdade. Isso não forma o homem ético que estamos procurando, desejando e solicitando. Não forma o homem moral, tão em falta em nossa sociedade.
Fala-se muito na corrupção e na alta carga de impostos que o brasileiro paga. O quadro não muda há décadas. Por que? É fácil a resposta: e o caixa dois? Reduzir impostos é tirar da administração pública verbas vultosas que hoje são desviadas para interesses individuais, de grupo e político-partidárias. A manutenção da corrupção é incentivada. Isso não é trabalhado pela educação, não é discutido na escola, até porque parte do professorado está envolvido nessa malha corruptora do caráter, da consciência.
Não há chance de mudarmos o quadro atual enquanto não houver foco prioritário sobre a educação, a verdadeira educação, que deve propiciar o desenvolvimento do ser integral e levá-lo ao fortalecimento do senso moral.
Insistimos na espiritualização e humanização da educação e, por consequência, da escola e do ensino.
O homem não pode ser medido pelo seu valor de produção econômica, pelo somatório de suas pós-graduações, ou por qualquer outra coisa que não seja o seu caráter, o seu eu, sua singularidade. Somente os valores internalizados desdobrados nas ações cotidianas coletivas podem medir quem somos, podem falar de cada pessoa.
O desenvolvimento da educação passa necessariamente pela visão integral do ser e da vida, modificando as metas propostas para os indivíduos e a sociedade, que passam ao patamar da espiritualidade do ser e da vida.
Temos uma década do compromisso Educação para Todos, e a triste constatação brasileira é que tudo continua como sempre foi.
Pensemos nisso!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Direitos Humanos
Assistimos recentemente a tragédia humana ocorrida no Haiti por conta do terremoto que atingiu sua capital, e percebemos a mobilização internacional para socorro e resgate da população fortemente impactada. Equipes especializadas de socorro, mantimentos, remédios, água mineral, roupas, equipamentos foram deslocados com rapidez, num exemplo de solidariedade, deixando em segundo plano as questões políticas, culturais e religiosas.
Passado o impacto e contabilizando-se as vítimas, mais de cem mil mortos nos dados oficiais da Organização das Nações Unidas, talvez chegando a duzentos mil como informa o governo haitiano, organiza-se a reconstrução da capital Porto Príncipe, e da estrutura do país. Milhões de dólares já estão alocados para essa nova etapa da solidariedade internacional.
É uma mobilização que merece aplausos, entretanto, infelizmente ela só aconteceu após a tragédia, que estava anunciada há muito tempo.
O Haiti é o país mais pobre das Américas. 80% de sua população vive abaixo da linha da miséria. O nível de desemprego é da ordem de 90% de seus habitantes. O país está situado numa região de ocorrência frequente de terremotos, maremotos e furacões. Durante quatro décadas conheceu uma guerra civil desumana, até que a intervenção da Força de Paz da ONU conseguiu restaurar a democracia política. Um quadro de tragédia anunciada.
E apesar desse anúncio antecipado, quase nada foi feito. Há anos a Força de Paz realiza trabalho humanitário de ajuda, embora essa não seja sua principal função, e reportagens nas mais diversas mídias denunciam o estado lamentável do povo. Mesmo assim os direitos humanos continuaram a ser desrespeitados, e a ajuda internacional ficou muito longe de verdadeira e espontânea solidariedade.
Tudo isso mostra que o discurso não está antenado com as ações. Ainda somos movidos pelos acontecimentos trágicos, não sabemos realizar a profilaxia da prevenção, que agoniza nos gabinetes políticos e arrasta-se nas reuniões dos organismos internacionais que deveriam promover a solidariedade.
Como podemos assistir, insensíveis, às tragédias anunciadas? Vários países africanos, por exemplo, estão agonizando. Populações sofrem com a miséria, as doenças, a falta de água potável, a guerra civil, enfim, com condições precárias de sobrevivência, e os países mais ricos ficam discutindo a economia internacional, em encontros onde se gastam milhões de dólares com luxo, segurança e outras coisas. Tudo inútil, terminando com a assinatura de um protocolo de intenções que não define com clareza as metas a serem alcançadas, e nem estabelece prazos.
Enquanto isso, a cada dia, milhares de crianças, jovens e adultos, homens e mulheres, morrem por falta de assistência, de emprego, de dignidade para viver.
Até quando a sociedade civil, através de verdadeiros missionários dos direitos humanos, terá de organizar serviços para fazer o que os governos deveriam fazer? Exemplo do que estamos falando está personificado em Zilda Arnse e sua Pastoral da Criança. Ela nos deixou na tragédia do Haiti, mas sua vigorosa e humanitária obra aí está, salvando mães e seus filhos da desnutrição, da miséria, da indignidade de viver para assistir a chegada prematura da morte. Talvez essa obra humanitária erguida por uma alma vibrante de amor não precisasse existir, e Zilda Arns pudesse canalizar sua força para outras tarefas. Isso poderia ocorrer se as autoridades públicas parassem de brincar com os direitos humanos.
O direito de viver com dignidade é o primeiro e básico direito humano. E isso independe da nacionalidade, da cor da pele, da religião professada, da escolha sexual, da faixa etária, da condição social, mas depende da vontade humana, de querer realizar o que há décadas está no papel.
A hipocrisia é incompatível com a solidariedade.
Os direitos humanos são incompatíveis com o preconceito e a discriminação, o egoísmo e o orgulho.
Antes que uma próxima tragédia aconteça, façamos os esforços necessários para que a vida humana seja preservada e os bens e serviços sejam igualmente distribuídos a favor de homens e mulheres, crianças e adultos, em todas as regiões do mundo.
Pensemos nisso!
Passado o impacto e contabilizando-se as vítimas, mais de cem mil mortos nos dados oficiais da Organização das Nações Unidas, talvez chegando a duzentos mil como informa o governo haitiano, organiza-se a reconstrução da capital Porto Príncipe, e da estrutura do país. Milhões de dólares já estão alocados para essa nova etapa da solidariedade internacional.
É uma mobilização que merece aplausos, entretanto, infelizmente ela só aconteceu após a tragédia, que estava anunciada há muito tempo.
O Haiti é o país mais pobre das Américas. 80% de sua população vive abaixo da linha da miséria. O nível de desemprego é da ordem de 90% de seus habitantes. O país está situado numa região de ocorrência frequente de terremotos, maremotos e furacões. Durante quatro décadas conheceu uma guerra civil desumana, até que a intervenção da Força de Paz da ONU conseguiu restaurar a democracia política. Um quadro de tragédia anunciada.
E apesar desse anúncio antecipado, quase nada foi feito. Há anos a Força de Paz realiza trabalho humanitário de ajuda, embora essa não seja sua principal função, e reportagens nas mais diversas mídias denunciam o estado lamentável do povo. Mesmo assim os direitos humanos continuaram a ser desrespeitados, e a ajuda internacional ficou muito longe de verdadeira e espontânea solidariedade.
Tudo isso mostra que o discurso não está antenado com as ações. Ainda somos movidos pelos acontecimentos trágicos, não sabemos realizar a profilaxia da prevenção, que agoniza nos gabinetes políticos e arrasta-se nas reuniões dos organismos internacionais que deveriam promover a solidariedade.
Como podemos assistir, insensíveis, às tragédias anunciadas? Vários países africanos, por exemplo, estão agonizando. Populações sofrem com a miséria, as doenças, a falta de água potável, a guerra civil, enfim, com condições precárias de sobrevivência, e os países mais ricos ficam discutindo a economia internacional, em encontros onde se gastam milhões de dólares com luxo, segurança e outras coisas. Tudo inútil, terminando com a assinatura de um protocolo de intenções que não define com clareza as metas a serem alcançadas, e nem estabelece prazos.
Enquanto isso, a cada dia, milhares de crianças, jovens e adultos, homens e mulheres, morrem por falta de assistência, de emprego, de dignidade para viver.
Até quando a sociedade civil, através de verdadeiros missionários dos direitos humanos, terá de organizar serviços para fazer o que os governos deveriam fazer? Exemplo do que estamos falando está personificado em Zilda Arnse e sua Pastoral da Criança. Ela nos deixou na tragédia do Haiti, mas sua vigorosa e humanitária obra aí está, salvando mães e seus filhos da desnutrição, da miséria, da indignidade de viver para assistir a chegada prematura da morte. Talvez essa obra humanitária erguida por uma alma vibrante de amor não precisasse existir, e Zilda Arns pudesse canalizar sua força para outras tarefas. Isso poderia ocorrer se as autoridades públicas parassem de brincar com os direitos humanos.
O direito de viver com dignidade é o primeiro e básico direito humano. E isso independe da nacionalidade, da cor da pele, da religião professada, da escolha sexual, da faixa etária, da condição social, mas depende da vontade humana, de querer realizar o que há décadas está no papel.
A hipocrisia é incompatível com a solidariedade.
Os direitos humanos são incompatíveis com o preconceito e a discriminação, o egoísmo e o orgulho.
Antes que uma próxima tragédia aconteça, façamos os esforços necessários para que a vida humana seja preservada e os bens e serviços sejam igualmente distribuídos a favor de homens e mulheres, crianças e adultos, em todas as regiões do mundo.
Pensemos nisso!
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Temos o Maior Índice de Repetência
Em sua edição de 20 de janeiro, o jornal Zero Hora publicou a seguinte reportagem:
"A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgou ontem um relatório com números preocupantes para o Brasil. O índice de repetência no Ensino Fundamental atinge 18,7%. É o maior da América Latina e do Caribe, onde a média chega a 4,4%.
O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Um grupo de 13,8% dos brasileiros larga os estudos já no primeiro ano do ensino básico. Nesse quesito, o país só é melhor do que a Nicarágua (26,2%) na região.
Apesar disso, o Brasil está no grupo de países intermediários em relação ao cumprimento de metas sobre acesso e qualidade de ensino estabelecidos pela organização. O país ocupa a 88ª posição em um ranking de 128 países.
Em 2000, mais de 160 países assinaram o compromisso Educação para Todos, que previa o cumprimento de seis metas incluindo a universalização do Ensino Fundamental, a redução da taxa de analfabetismo e a melhoria da qualidade do ensino. Para isso, foi criado o Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDE).
A Noruega lidera o ranking da Unesco. Ela e mais 60 países estão no grupo daqueles que já cumpriram ou estão perto de atingir todos os objetivos firmados no compromisso. Trinta e seis estão no grupo “intermediário” e 30 são classificados com IDE baixo.
Entre as quatro principais metas estabelecidas pela Unesco, o Brasil tem um bom desempenho na alfabetização, no acesso ao ensino fundamental e na igualdade de gênero. Porém, o desempenho é baixo em relação ao percentual de alunos que conseguem passar do 5º ano do Ensino Fundamental".
Bem, apesar dos esforços das autoridades públicas nos últimos tempos, continuamos em situação muito delicada na educação que, aliás, continua não sendo prioridade, embora reconheçamos que muita coisa boa está acontecendo nas escolas. É que poderia estar acontecendo muito mais, e já termos atingido as metas do Todos pela Educação.
Por falar nisso, o governo federal está veiculando pela televisão publicidade sobre esse compromisso, colocando artistas para falar do quanto apóiam a educação e acompanham seus filhos na escola, o que mostra que continuamos a confundir a instrução com a educação, a aquisição do saber e desenvolvimento de habilidades com a formação moral e o desenvolvimento integral do ser.
Até quando vamos assistir repetência e abandono?
Até quando vamos insistir numa educação rígida, formatada e não interativa?
Pensemos nisso e iniciemos a renovação da escola.
"A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgou ontem um relatório com números preocupantes para o Brasil. O índice de repetência no Ensino Fundamental atinge 18,7%. É o maior da América Latina e do Caribe, onde a média chega a 4,4%.
O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Um grupo de 13,8% dos brasileiros larga os estudos já no primeiro ano do ensino básico. Nesse quesito, o país só é melhor do que a Nicarágua (26,2%) na região.
Apesar disso, o Brasil está no grupo de países intermediários em relação ao cumprimento de metas sobre acesso e qualidade de ensino estabelecidos pela organização. O país ocupa a 88ª posição em um ranking de 128 países.
Em 2000, mais de 160 países assinaram o compromisso Educação para Todos, que previa o cumprimento de seis metas incluindo a universalização do Ensino Fundamental, a redução da taxa de analfabetismo e a melhoria da qualidade do ensino. Para isso, foi criado o Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDE).
A Noruega lidera o ranking da Unesco. Ela e mais 60 países estão no grupo daqueles que já cumpriram ou estão perto de atingir todos os objetivos firmados no compromisso. Trinta e seis estão no grupo “intermediário” e 30 são classificados com IDE baixo.
Entre as quatro principais metas estabelecidas pela Unesco, o Brasil tem um bom desempenho na alfabetização, no acesso ao ensino fundamental e na igualdade de gênero. Porém, o desempenho é baixo em relação ao percentual de alunos que conseguem passar do 5º ano do Ensino Fundamental".
Bem, apesar dos esforços das autoridades públicas nos últimos tempos, continuamos em situação muito delicada na educação que, aliás, continua não sendo prioridade, embora reconheçamos que muita coisa boa está acontecendo nas escolas. É que poderia estar acontecendo muito mais, e já termos atingido as metas do Todos pela Educação.
Por falar nisso, o governo federal está veiculando pela televisão publicidade sobre esse compromisso, colocando artistas para falar do quanto apóiam a educação e acompanham seus filhos na escola, o que mostra que continuamos a confundir a instrução com a educação, a aquisição do saber e desenvolvimento de habilidades com a formação moral e o desenvolvimento integral do ser.
Até quando vamos assistir repetência e abandono?
Até quando vamos insistir numa educação rígida, formatada e não interativa?
Pensemos nisso e iniciemos a renovação da escola.
Educadores da Humanidade

É com prazer e alegria que informo a todos os meus leitores o lançamento do livro Educadores da Humanidade, de minha autoria.
Educadores da Humanidade, histórias e pensamentos sobre a essência da educação, um livro para fazer você sonhar, se encantar e renovar sua prática educacional na família e na escola.
Traz a vida, obra, bibliografia e pensamento de educadores que fizeram mudanças na história da humanidade:
Celestin Freinet
Comênio
Jean-Jacques Rousseau
Jean Piaget
Jiddu Krishnamurti
Johan Heinrich Pestalozzi
Leo Buscaglia
Maria Montessori
Paulo Freire
Pierre Weil
Rudolf Steiner
Sathya Sai baba
E ao final de cada capítulo, você irá saborear uma entrevista inédita, com base nos escritos deixados pelo educador.
Educadores da Humanidade, lançamento em E-book ao preço de R$ 9,90.
Visite agora a Loja Virtual www.marcusdemario.com.br
Com serviço Pag Seguro para sua comodidade e segurança.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Educação, Ecologia e Direitos Humanos
Aos meus amigos e amigas que acompanham o blog Análise & Crítica, estou de volta, após um merecido tempo de descanso.
Os artigos, notícias e outros eventos relacionados ao conteúdo do blog voltam ao normal a partir desta data, mas com uma novidade: agora os textos vão abordar, além da área educação, também as áreas ecologia e direitos humanos.
Fique ligado!
Um grande abraço e até a próxima postagem.
Os artigos, notícias e outros eventos relacionados ao conteúdo do blog voltam ao normal a partir desta data, mas com uma novidade: agora os textos vão abordar, além da área educação, também as áreas ecologia e direitos humanos.
Fique ligado!
Um grande abraço e até a próxima postagem.
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