Temos o Maior Índice de Repetência
Em sua edição de 20 de janeiro, o jornal Zero Hora publicou a seguinte reportagem:
"A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgou ontem um relatório com números preocupantes para o Brasil. O índice de repetência no Ensino Fundamental atinge 18,7%. É o maior da América Latina e do Caribe, onde a média chega a 4,4%.
O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Um grupo de 13,8% dos brasileiros larga os estudos já no primeiro ano do ensino básico. Nesse quesito, o país só é melhor do que a Nicarágua (26,2%) na região.
Apesar disso, o Brasil está no grupo de países intermediários em relação ao cumprimento de metas sobre acesso e qualidade de ensino estabelecidos pela organização. O país ocupa a 88ª posição em um ranking de 128 países.
Em 2000, mais de 160 países assinaram o compromisso Educação para Todos, que previa o cumprimento de seis metas incluindo a universalização do Ensino Fundamental, a redução da taxa de analfabetismo e a melhoria da qualidade do ensino. Para isso, foi criado o Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDE).
A Noruega lidera o ranking da Unesco. Ela e mais 60 países estão no grupo daqueles que já cumpriram ou estão perto de atingir todos os objetivos firmados no compromisso. Trinta e seis estão no grupo “intermediário” e 30 são classificados com IDE baixo.
Entre as quatro principais metas estabelecidas pela Unesco, o Brasil tem um bom desempenho na alfabetização, no acesso ao ensino fundamental e na igualdade de gênero. Porém, o desempenho é baixo em relação ao percentual de alunos que conseguem passar do 5º ano do Ensino Fundamental".
Bem, apesar dos esforços das autoridades públicas nos últimos tempos, continuamos em situação muito delicada na educação que, aliás, continua não sendo prioridade, embora reconheçamos que muita coisa boa está acontecendo nas escolas. É que poderia estar acontecendo muito mais, e já termos atingido as metas do Todos pela Educação.
Por falar nisso, o governo federal está veiculando pela televisão publicidade sobre esse compromisso, colocando artistas para falar do quanto apóiam a educação e acompanham seus filhos na escola, o que mostra que continuamos a confundir a instrução com a educação, a aquisição do saber e desenvolvimento de habilidades com a formação moral e o desenvolvimento integral do ser.
Até quando vamos assistir repetência e abandono?
Até quando vamos insistir numa educação rígida, formatada e não interativa?
Pensemos nisso e iniciemos a renovação da escola.
"A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgou ontem um relatório com números preocupantes para o Brasil. O índice de repetência no Ensino Fundamental atinge 18,7%. É o maior da América Latina e do Caribe, onde a média chega a 4,4%.
O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Um grupo de 13,8% dos brasileiros larga os estudos já no primeiro ano do ensino básico. Nesse quesito, o país só é melhor do que a Nicarágua (26,2%) na região.
Apesar disso, o Brasil está no grupo de países intermediários em relação ao cumprimento de metas sobre acesso e qualidade de ensino estabelecidos pela organização. O país ocupa a 88ª posição em um ranking de 128 países.
Em 2000, mais de 160 países assinaram o compromisso Educação para Todos, que previa o cumprimento de seis metas incluindo a universalização do Ensino Fundamental, a redução da taxa de analfabetismo e a melhoria da qualidade do ensino. Para isso, foi criado o Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDE).
A Noruega lidera o ranking da Unesco. Ela e mais 60 países estão no grupo daqueles que já cumpriram ou estão perto de atingir todos os objetivos firmados no compromisso. Trinta e seis estão no grupo “intermediário” e 30 são classificados com IDE baixo.
Entre as quatro principais metas estabelecidas pela Unesco, o Brasil tem um bom desempenho na alfabetização, no acesso ao ensino fundamental e na igualdade de gênero. Porém, o desempenho é baixo em relação ao percentual de alunos que conseguem passar do 5º ano do Ensino Fundamental".
Bem, apesar dos esforços das autoridades públicas nos últimos tempos, continuamos em situação muito delicada na educação que, aliás, continua não sendo prioridade, embora reconheçamos que muita coisa boa está acontecendo nas escolas. É que poderia estar acontecendo muito mais, e já termos atingido as metas do Todos pela Educação.
Por falar nisso, o governo federal está veiculando pela televisão publicidade sobre esse compromisso, colocando artistas para falar do quanto apóiam a educação e acompanham seus filhos na escola, o que mostra que continuamos a confundir a instrução com a educação, a aquisição do saber e desenvolvimento de habilidades com a formação moral e o desenvolvimento integral do ser.
Até quando vamos assistir repetência e abandono?
Até quando vamos insistir numa educação rígida, formatada e não interativa?
Pensemos nisso e iniciemos a renovação da escola.
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