Hipocrisia e Corrupção
Em pouco tempo o Prouni está mostrando uma faceta do ensino superior que poucos ousam comentar: a hipocrisia. O programa foi criado para financiar estudantes originários de famílias de baixa renda para estudar em faculdades particulares. Além de pagar a mensalidade do curso, o estudante pode ter direito a uma renda mensal, hoje estipulada em R$ 300,00. A ideia pode ser boa, mas acontece que são as próprias instituições particulares de ensino superior que indicam os alunos bolsistas, e, assim, está aberta a porta para a corrupção e falsificação dos dados comprobatórios. É o que mostrou reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, exibido ontem, 2 de maio. Hipocritamente, alunos, pais, coordenador e reitor fizeram alegações fora de propósito. Felizmente eles perceberam que estavam em erro e solicitaram ao Ministério da Educação o desligamento dos alunos do programa. Menos mal, podemos dizer, mas durante o tempo em que o esquema funcionou, lesaram muitas pessoas e os cofres públicos, e isso não pode ficar sem punição.
Segundo o MEC, existe fiscalização e punição, tanto que até o momento 17 instituições particulares de ensino superior foram descredenciadas do Prouni, com mais de 1.200 estudantes respondendo processos. O universo de estudantes sem direito a bolsa é até pequeno, mas o número de instituições punidas é alarmante.
Moralizar o ensino superior não é tarefa fácil, porque isso é dependente da moralização das pessoas que fazem as universidades e centros universitários. E se o processo de moralização do ser não começar na base da educação, fica muito, muito difícil.
Então, diante dos fatos, podemos perguntar: quando o MEC vai abraçar a educação moral e priorizar o ensino básico?
Pensemos nisso!
Segundo o MEC, existe fiscalização e punição, tanto que até o momento 17 instituições particulares de ensino superior foram descredenciadas do Prouni, com mais de 1.200 estudantes respondendo processos. O universo de estudantes sem direito a bolsa é até pequeno, mas o número de instituições punidas é alarmante.
Moralizar o ensino superior não é tarefa fácil, porque isso é dependente da moralização das pessoas que fazem as universidades e centros universitários. E se o processo de moralização do ser não começar na base da educação, fica muito, muito difícil.
Então, diante dos fatos, podemos perguntar: quando o MEC vai abraçar a educação moral e priorizar o ensino básico?
Pensemos nisso!
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