quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Seminário Novo Rumo para a Educação

Professores e Educadores têm um encontro marcado em Nova Iguaçu.

10 de novembro de 2012


2º SEMINÁRIO NOVO RUMO PARA A EDUCAÇÃO

Tema Central
A Pedagogia da Sensibilidade e a Humanização da Escola

Veja só quem estará presente:
José Pacheco - Doutor em Educação, Ex-Diretor da Escola da Ponte (Portugal).
Marcus De Mario - Educador, Diretor do IBEM.
Ronaldo Gomes - Psicopedagogo, Professor da UNISUAM, Diretor do IBEM.
Cleide Arantes - Pedagoga, Professora Especialista em Educação Infantil.

Eles vão fazer as seguintes abordagens:
Pedagogia da Sensibilidade - Palestra - Marcus De Mario
Interferindo Humanamente na Escola - Palestra - José Pacheco
Aplicação da Pedagogia da Sensibilidade em Sala de Aula - Oficina - Marcus De Mario
A Escola da Ponte, Um Caminho Possível - Oficina - José Pacheco
Como Desenvolver os Sentimentos na Educação Infantil - Oficina - Cleide Arantes
Como Trabalhar Conflitos na Escola - Oficina - Ronaldo Gomes

O 2º SEMINÁRIO NOVO RUMO PARA A EDUCAÇÃO acontecerá no
Colégio Leopoldo - Nova Iguaçu/RJ

Informações e Inscrições em
www.educacaomoral.org.br

Realização do
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(21) 3439-0665 / 3381-1429
educacaomoral@educacaomoral.org.br

ReConstruir, a revista do educador, edição de agosto




Leia a edição de agosto da revista ReConstruir, a revista do educador: www.educacaomoral.org.br/reconstruir.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Escola investe em livros e participação

Transcrevemos abaixo parte de reportagem do G1, com mais um exemplo de escola de qualidade. Quando direção e professores querem, é possível acontecer.

"A escola pública municipal Ana Araújo, localizada no município de Alfredo Chaves, na região Litoral Sul do Espírito Santo, foi a que apresentou a nota mais alta entre as instituições do estado, segundo a avaliação feita pelo Ministério da Educação (Mec), por meio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011. Mesmo sem equipamentos tecnológicos, a nota da escola ficou acima da média nacional, com 7,1 pontos até a 4ª série e 5,2 pontos até a 8ª série. Os professores usam a criatividade para levar os estudantes ao bom desempenho.

Para a professora de português Ana Claret, o segredo do sucesso da instituição está no tamanho das turmas, com um máximo de 30 alunos, e na participação em sala de aula. "Eu deixo que eles construam e depois faço minha inferências. Conhecendo bem cada um, consigo trabalhar de forma diferente com os alunos e aproveitar ao máximo aquilo que eu sei e encontrar um caminho para alcançar esse estudante", disse.

Segundo os próprios alunos, a interação e o interesse durante as aulas é bastante proveitoso. "A gente lê muito, a professora cobra isso da gente. Se a gente não entende alguma coisa, ela explica de novo, ela é muito legal", disse o estudante Rodrigo Piccoli, de 11 anos.

Sem o auxílio de equipamentos tecnológicos, o que há de sobra na escola Ana Araújo é a criatividade. De acordo com a instituição, 100% dos alunos até 8 anos de idade sabem ler, escrever e interpretar. O resultado satisfatório vem de idéias simples, como o "Cantinho da Leitura"e a "Maleta Viajante".

"No caso da maleta viajante, os alunos são sorteados e todos os dias alguém leva a maleta para casa, junto com um livro de história e o caderno de registros. Eles fazem esse registro e apresentam na aula no dia seguinte", explicou a professora Cibele Destefani.

Alguns alunos já têm até mesmo livros publicados. "Foi um trabalho final, e eles se sentiram importantes, verdadeiros 'Jorge Amado' da vida. Espalhamos esses livros pelas bibliotecas e eles também puderam levar para casa", disse a professora Silvia Piccoli".

Nessa escola, a matemática não é um bicho-papão. Segundo os educadores, a média das notas é acima de 8,0 pontos. "A minha aula não é forçada, dou aula em um clima de amizade. Primeiro escuto as dúvidas dos alunos para depois desenvolver a aula em cima disso", explicou a professora Priscila Costa, frisando que o clima das aulas ficou melhor depois que a barreira aluno/professor foi quebrada.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Escola em horário integral

Deu no Jornal do Brasil:

A presidente Dilma Rousseff destacou hoje (20) que o Programa de Ensino Integral Mais Escola oferece educação em dois turnos em 32 mil escolas públicas de todo o país, sendo que em quase 18 mil delas a maioria dos alunos é beneficiário do Bolsa Família.

“Nosso objetivo é ampliar o tempo de estudo da criança e do jovem na escola, com maior acompanhamento dos professores e assim, ao mesmo tempo, estamos assegurando acesso à alimentação de qualidade e ao esporte”, disse.

No programa semanal de rádio Café com a Presidenta, ela explicou que, no turno complementar às aulas, os alunos têm acompanhamento pedagógico, sobretudo em áreas como português e matemática. A escola oferece ainda atividades como música e esportes, que ajudam na concentração e na disciplina dos estudantes.

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A notícia parece muito boa, mas o que é mesmo educação integral em horário integral? Será que contraturno é sinônimo do que se deseja numa escola de horário integral? E desde quando alimentação de qualidade e esportes significam educação integral?

Somente de boas intenções e discursos não se faz educação de qualidade. E será mesmo que os professores estão realizando acompanhamento pedagógico no turno em que não estão em sala de aula? Estão preparados, capacitados para isso?

Não fazemos a crítica pela crítica. Fazemos um alerta para ressaltar que entre o discurso político e a prática pedagógica há um abismo cujos extremos estão ligados por frágil ponte ao sabor dos ventos que assolam uma escola precária tanto no aspecto físico quanto educacional.

Alerta o educador José Pacheco: "Na perspectiva reducionista como vem sendo interpretada e desenvolvida, a escola de tempo integral visa apenas ocupar tempos livres". E complementa, provocando reflexão: "Reconheço mérito nas experiências brasileiras, mas seus efeitos são condicionados pela prática de um modelo escolar inadequado, no qual ainda muitas escolas e municípios insistem, despendendo avultados recursos, obtendo retorno escasso".

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Resultados do Ideb: Avanços e Desigualdades

Reproduzimos texto da reportagem publicada pelo G1 em 15/08/2012.

O Brasil superou as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para serem alcançadas em 2011 nos dois ciclos do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano), mas apenas igualou a meta projetada para o ensino médio, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta terça-feira, 14 (veja gráfico ao lado).

Mas os resultados são muito desiguais considerando municípios e escolas individualmente: 39% dos municípios e 44,2% das escolas estão abaixo da meta.

O Ideb é um indicador geral da educação nas redes privada e pública. Foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil.

Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.

A Prova Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio.

Em 2011, os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental - 4ª série (5º ano) - tiveram 5,0 pontos. A meta era de 4,6, um índice que o país já havia obtido na avaliação anterior, em 2009.

Estudantes dos anos finais do ensino fundamental - 8ª série (9º ano) - tiveram 4,1 pontos em 2011. A meta era de 3,9, também uma marca obtida há dois anos.  

Ensino médio
Alunos do ensino médio tiveram o pior desempenho e crescem no ritmo mais baixo. Em 2011, eles alcançaram a meta projetada de 3,7 pontos. Nesta fase, o crescimento tem sido lento: em 2005 foi 3,4, em 2007 teve 3,5; em 2009, a nota foi de 3,6.

A distância da nota do Ideb nos anos iniciais em 2011 ficou quase três vezes maior em relação ao ensino médio na comparação com o primeiro ano do índice, em 2005. O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, reconhece que o ensino médio apresenta problemas e preocupa o governo. "Temos 13 disciplinas obrigatórias no ensino médio da rede publica. É uma sobrecarga muito grande para o estudante. Não contribui para ter foco nas essenciais: português, matemática e ciências. Outro problema é a parcela significativa de alunos matriculados no curso noturno", avalia Mercadante.

Para Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a discrepância entre os níveis de ensino refletem a falta de visão sistêmica do Brasil. "O governo acaba fazendo aposta na criança nesse momento inicial da aprendizagem, que é um momento decisivo de fato, mas ela não é seguida nos anos finais e no ensino médio. Esse é o principal motivo de a gente ter uma queda de rendimento", explicou.

Segundo ele, essa tendência tem sido vista na política educacional nos últimos quatro anos. "Você tem uma forte centralização da preocupação com a avaliação, na pressão sobre a gestão, e vai abandonando os demais ciclos".

O objetivo estabelecido pelo MEC quando criou o índice, em 2007, foi que todas as séries atinjam níveis educacionais de países desenvolvidos até a divulgação do índice em 2022. As metas, que fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para alunos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) é chegar a 6 pontos; para alunos dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) é de 5,5 pontos e para o ensino médio é de 5,2 pontos. A escala vai de 0 a 10.

Nos anos finais do ensino fundamental, considerando todas as redes de ensino (pública e privada), sete estados não alcançaram a meta projetada para 2011: Amapá, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe. Considerando apenas a rede pública, seis estados ficaram a abaixo da meta: Alagoas, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

27% dos Brasileiros são Analfabetos Funcionais

Pesquisa divulgada pela OnG Ação Educativa, em colaboração com o Instituto Paulo Montenegro, ligado ao Ibope, indica que 27% dos brasileiros são analfabetos funcionais. Isso significa que, se quatro brasileiros, cada um com um manual de sobrevivência na mão, têm cinco minutos para lê-lo, num barco que está afundando, um deles morrerá. A pesquisa toma por base os 130 milhões de brasileiros com idade acima de 15 anos. Estamos falando de 32,5 milhões de brasileiros despreparados para trabalhos que exijam o domínio de textos e de cálculos com média complexidade. Desde 2001 as duas organizações pesquisam o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf). O Inaf considera três níveis de alfabetização: a rudimentar, que permite ler um anúncio e operar com pequenas quantias; a básica, que possibilita ler textos mais longos e vencer operações como as que envolvem proporções; a plena, que contempla níveis mais altos de análise de textos e de operações matemáticas. A pesquisa descobriu que mesmo entre os portadores de diploma universitário, há carências em alfabetização. 38% deles não alcançam o nível de alfabetização plena. Isso prova que o boom das faculdades espalhadas pelo país - muitas abaixo da crítica - não cumpre o papel de suprir as carências escolares anteriores do alun, como apregoam muitos especialistas. Esse quadro, estarrecedor, mostra o quanto os governos - federal, estaduais e municipais - não estão comprometidos com a educação básica, que abrange o ensino fundamental, essência de todo o processo educacional. O fato de termos mais de 30 milhões de analfabetos funcionais parece não ser levado em conta quando se distribui para professores e alunos computadores portatéis e tablets, com milhões de reais gastos, mas que em parte ficarão inúteis ou subutilizados. Quando a nação brasileira acordará para a educação? E quando dará importância real para a alfabetização plena dos brasileiros?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Municípios não investem em educação

Dos 5.564 municípios brasileiros, 1.234 estão com acesso bloqueado às transferências de convênios federais. Isso totaliza 22,1% dos municípios, que este ano não poderão utilizar os recursos de programas federais como o Caminho da Escola e o Proinfância. Isso porque não cumpriram com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os dados são do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope). Desse total, 1.192 municípios são considerados inadimplentes, pois não informaram os dados referentes a 2011, e 42 não comprovaram o investimento mínimo de 25% de suas receitas em educação, como exigido pela constituição. O cálculo para o investimento enm educação é feito considerando a arrecadação com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e com o Imposto de Circulação de Mercadorias e Seviços (ICMS). O problema é que muitos municípios tentam burlar o sistema, inserindo outras receitas, o que é ilegal, e também maquiando despesas, que nem sempre tem a ver com investimento em educação

Crianças fora da escola

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em seu relatório global, informa que 61 milhões de crianças estão sem acesso ao Ensino Fundamental em todo o mundo. Metade dessas crianças estão na África Subsaariana, e outro grande contigente no Caribe, América Latina e Ásia. Segundo a Unesco, 47% dessas crianças nunca entrarão na escola, o que significa mais de 28 milhões de pequeninos, 26% (mais de 15 milhões) entraram e saíram (evasão) e 27% (mais de 16 milhões) começarão a estudar mais tarde. O relatório mostra que quem não estuda geralmente faz parte de grupos sociais marginalizados, pobres e de áreas rurais ou pertence a minorias étnicas, raciais e linguísticas.

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...