terça-feira, 29 de julho de 2014

O caminho é a educação

Existem frases que são marcantes, tanto pelo aspecto de impacto à nossa consciência, como pela carga de veracidade que carregam. São frases para serem sempre lembradas e debatidas, e no campo da educação isso não é diferente. Um educador que nos deixou frases relevantes é Paulo Freire, brasileiro, autor de diversos livros, um transformador, na prática, da educação nacional. Relembremos uma de suas frases:

"Não acredito que somente a educação poderá reformar a sociedade; mas sem ela essa reforma será impraticável".

Concordamos com o ilustre educador, pois tratando-se da sociedade humana multicultural, a educação, sozinha, não poderá reformá-la, transformá-la, ainda mais quando insistimos em perecebê-la apenas como instrução escolarizada, o que ela também é, mas não tão somente. A educação deve fazer parte de todo o processo sócio-cultural, sendo promovida pela família, pela escola e por todas as instituições sociais, inclusive as empresas, levando o indivíduo a ser honesto, colaborador, ético, pois é disso que estamos necessitados.

Se sozinha a educação não tem o poder total de transformação da sociedade, é fato que sem ela essa mesma sociedade jamais se transformará, ou o fará de forma muita lenta entre espasmos de convulsões como, por exemplo, as guerras ou sublevações civis sem freios.

Como os governos insistem em tratar a educação como área subalterna, não lhe dando a devida prioridade, e como, ao longo das últimas décadas, a escola foi relegada ao papel menor de passadora de conhecimentos através de matérias curriculares, cujos conteúdos muitas vezes estão desvinculados da própria vida, daí a famosa pergunta dos estudantes: "por que eu tenho que saber isso? para que serve?". Ora, enquanto a educação for confundida com instrução, memorização, exames, provas e notas; enquanto for considerada exclusividade da escola, que fica isolada no contexto em que se situa, a sociedade conhecerá apenas injustiça, miséria, corrupção, violência, guerra, exatamente o que temos assistido, ano após ano, em nosso Brasil.

A educação é transmissão de valores. É desenvolvimento do senso moral. É potencialização das virtudes do ser humano. Não se faz isso somente com aulas de português, matemática e outras matérias dadas por professores estressados, mal humorados e com baixos salários. E nem com uma escola isolada, que não interage com a família e com a comunidade.

Paulo Freire ainda está distante da educação brasileira. Querem mantê-lo somente nas discussões catedráticas de mestrado e doutorado do mundo acadêmico, mas não podemos permitir que isso se perpetue. Ele é da escola, é da família, é da comunidade.

Perguntam-nos porque não apresentamos a Pedagogia da Sensibilidade e a Escola do Sentimento, projetos que desenvolvemos através do Instituto Brasileiro de Educação Moral - www.educacaomoral.org -, nas universidades. Até apresentamos, mas preferencialmente para os alunos dos cursos de pedagogia, evitando propositadamente que "academizem" nossa proposta, daí porque escrevemos e palestramos para os professores da educação básica, abrangendo os educadores da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio, porque eles são os transformadores, eles podem fazer a diferença.

Então, se a educação, sozinha, não pode fazer milagres, sem ela a sociedade nunca conseguirá se transformar para melhor.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Campanha pela Escola do Sentimento no Rio de Janeiro

Amigos(as), hoje é um dia muito especial para o Instituto Brasileiro de Educação Moral (IBEM), pois estamos lançando oficialmente a campanha para implementação da Escola do Sentimento na cidade do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, teremos nossa sede física para trabalhar, unindo todos os colaboradores hoje trabalhando apenas on line.
 

A intenção é, inicialmente, alugar uma casa ou galpão no bairro da Penha, onde a maioria dos colaboradores se situam. Implementaremos a sede do IBEM, disponibilizando cursos de capacitação presenciais, e agilizaremos a implantação da Escola do Sentimento através da educação infantil.
 

Contamos com sua ajuda, com sua participação.
 

Existem dois modos de colaborar/0001:
 

1 - Associando-se ao Clube Amigos do IBEM, contribuindo mensalmente com o valor mínimo de R$10,00.
 

2 - Fazendo contribuição espontânea através de depósito/transferência para a conta do IBEM no banco Bradesco: Agência 0663-7, Conta 74393-3, CNPJ 03.322,662/0001-76.
 

Lembramos que o IBEM é uma organização não governamental sem fins lucrativos, e seus diretores são voluntários, não recebem remuneração.
 

Conheça nosso trabalho em www,educacaomoral.org.
 

Caminhe conosco. Faça sua inscrição no Clube Amigos do IBEM através do site ou enviando seus dados para educacao@educacaomoral.org.
 

Vamos nos unir para concretizar a Escola do Sentimento!

Marcus De Mario
Diretor Geral

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Os planos de governo e a educação

Uma leitura dos planos de governo e dos discursos dos candidatos à Presidência da República e dos Governos Estaduais revela que a educação, sempre ela, não é prioridade para nenhum candidato. Não que a educação não esteja contemplada nos planos já disponibilizados para o eleitor, pois ela ali está, mas a abordagem não é de profundidade, atem-se mais às questões do ensino escolar e, muitas vezes, são abordagens genéricas, quando se fala da educação mas não se define exatamente qual é o entendimento sobre a questão, nem se define com transparência as ações.

Os velhos discursos políticos repletos de chavões e promessas, não faltam. E a saúde, o transporte, a economia, a segurança pública ganham destaque, esquecendo-se os candidatos que todas essas coisas, para realmente funcionarem a contento, precisam da educação, e não estamos aqui falando dessa edeucação escolar que leva em conta apenas o português e a matemática nos exames nacionais. Que adianta termos jovens diplomados no ensino superior, se serão corruptos, desonestos ou indiferentes?

A prioridade da administração pública deveria ser a educação moral, fazendo com que as escolas, em conjunto com as famílias, trabalhassem também o desenvolvimento do senso moral, o exercício da cidadania, a valorização da vida, a ética no comportamento social, enfim, o desenvolvimento das virtudes. E para isso não é necessário criar mais disciplinas, inserir mais matérias para estudar. É preciso, isso sim, mudar o pensamento filosófico que rege a educação em nosso país e dar uma nova dinâmica à escola, pois senso moral, ética e virtudes não devem ser conteúdo de mais uma aula, devem estar presentes em todo o currículo e em todas as ações pedagógicas, com ampla participação dos educandos.

Para os que consideram isso um discurso bonito mas utópico, recomendamos conhecer o trabalho vitorioso de José Pacheco, conhecido pela Escola da Ponte, e agora à frente do Projeto Âncora, em Cotia/SP. E também conhecer o trabalho do Tião Rocha, lá nas Minas Gerais. Igualmente, o trabalho das Escolas Waldorf (temos várias no Brasil). E a Escola do Sentimento, projeto do Instituto Brasileiro de Educação Moral, do qual fazemos parte.

Quando nossos políticos e administradores públicos vão priorizar a educação, começando pela educação de si mesmos, para que esse quadro de corrupção, desvio de verbas, favorecimentos ilícitos, formação de grupos econômicos excludentes e tantas outras coisas do mesmo teor, parem de machar nossa história?

Aguardamos uma postura mais ética, consciente e cidadã por parte de todos, deixando de lado a política partidária, que mina a saúde da estrutura político-administrativa de nosso país, para pensar e trabalhar pelo povo que fez a escolha e colocou um voto de confiança em quem deveria representá-lo.

domingo, 20 de julho de 2014

O poeta da educação alçou voo



O poeta da educação, Rubem Alves, alçou voo da Terra depois de iluminá-la com sua visão sobre o que existe de mais importante na vida humana: a educação com sentimento. Ele iluminou nosso entendimento sobre muitas questões existenciais e fez a diferença com seus escritos e suas palestras.

Sempre tive imenso prazer em ler seus artigos e seus livros, que encantavam-me e encantam, não apenas pelas palavras poéticas, pelo sentimento que carregam, mas pelo pensamento arguto, crítico e profundo, abrindo nosso entendimento e sensibilizando nosso coração.

Mas a vida continua. Suas cinzas vão adubar a natureza, seus escritos vão continuar embalando nossas vidas, e sua alma vai continuar a trabalhar com alegria.

Obrigado, Rubens Alves.

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...