O caminho é a educação
Existem frases que são marcantes, tanto pelo aspecto de impacto à nossa consciência, como pela carga de veracidade que carregam. São frases para serem sempre lembradas e debatidas, e no campo da educação isso não é diferente. Um educador que nos deixou frases relevantes é Paulo Freire, brasileiro, autor de diversos livros, um transformador, na prática, da educação nacional. Relembremos uma de suas frases:
"Não acredito que somente a educação poderá reformar a sociedade; mas sem ela essa reforma será impraticável".
Concordamos com o ilustre educador, pois tratando-se da sociedade humana multicultural, a educação, sozinha, não poderá reformá-la, transformá-la, ainda mais quando insistimos em perecebê-la apenas como instrução escolarizada, o que ela também é, mas não tão somente. A educação deve fazer parte de todo o processo sócio-cultural, sendo promovida pela família, pela escola e por todas as instituições sociais, inclusive as empresas, levando o indivíduo a ser honesto, colaborador, ético, pois é disso que estamos necessitados.
Se sozinha a educação não tem o poder total de transformação da sociedade, é fato que sem ela essa mesma sociedade jamais se transformará, ou o fará de forma muita lenta entre espasmos de convulsões como, por exemplo, as guerras ou sublevações civis sem freios.
Como os governos insistem em tratar a educação como área subalterna, não lhe dando a devida prioridade, e como, ao longo das últimas décadas, a escola foi relegada ao papel menor de passadora de conhecimentos através de matérias curriculares, cujos conteúdos muitas vezes estão desvinculados da própria vida, daí a famosa pergunta dos estudantes: "por que eu tenho que saber isso? para que serve?". Ora, enquanto a educação for confundida com instrução, memorização, exames, provas e notas; enquanto for considerada exclusividade da escola, que fica isolada no contexto em que se situa, a sociedade conhecerá apenas injustiça, miséria, corrupção, violência, guerra, exatamente o que temos assistido, ano após ano, em nosso Brasil.
A educação é transmissão de valores. É desenvolvimento do senso moral. É potencialização das virtudes do ser humano. Não se faz isso somente com aulas de português, matemática e outras matérias dadas por professores estressados, mal humorados e com baixos salários. E nem com uma escola isolada, que não interage com a família e com a comunidade.
Paulo Freire ainda está distante da educação brasileira. Querem mantê-lo somente nas discussões catedráticas de mestrado e doutorado do mundo acadêmico, mas não podemos permitir que isso se perpetue. Ele é da escola, é da família, é da comunidade.
Perguntam-nos porque não apresentamos a Pedagogia da Sensibilidade e a Escola do Sentimento, projetos que desenvolvemos através do Instituto Brasileiro de Educação Moral - www.educacaomoral.org -, nas universidades. Até apresentamos, mas preferencialmente para os alunos dos cursos de pedagogia, evitando propositadamente que "academizem" nossa proposta, daí porque escrevemos e palestramos para os professores da educação básica, abrangendo os educadores da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio, porque eles são os transformadores, eles podem fazer a diferença.
Então, se a educação, sozinha, não pode fazer milagres, sem ela a sociedade nunca conseguirá se transformar para melhor.
"Não acredito que somente a educação poderá reformar a sociedade; mas sem ela essa reforma será impraticável".
Concordamos com o ilustre educador, pois tratando-se da sociedade humana multicultural, a educação, sozinha, não poderá reformá-la, transformá-la, ainda mais quando insistimos em perecebê-la apenas como instrução escolarizada, o que ela também é, mas não tão somente. A educação deve fazer parte de todo o processo sócio-cultural, sendo promovida pela família, pela escola e por todas as instituições sociais, inclusive as empresas, levando o indivíduo a ser honesto, colaborador, ético, pois é disso que estamos necessitados.
Se sozinha a educação não tem o poder total de transformação da sociedade, é fato que sem ela essa mesma sociedade jamais se transformará, ou o fará de forma muita lenta entre espasmos de convulsões como, por exemplo, as guerras ou sublevações civis sem freios.
Como os governos insistem em tratar a educação como área subalterna, não lhe dando a devida prioridade, e como, ao longo das últimas décadas, a escola foi relegada ao papel menor de passadora de conhecimentos através de matérias curriculares, cujos conteúdos muitas vezes estão desvinculados da própria vida, daí a famosa pergunta dos estudantes: "por que eu tenho que saber isso? para que serve?". Ora, enquanto a educação for confundida com instrução, memorização, exames, provas e notas; enquanto for considerada exclusividade da escola, que fica isolada no contexto em que se situa, a sociedade conhecerá apenas injustiça, miséria, corrupção, violência, guerra, exatamente o que temos assistido, ano após ano, em nosso Brasil.
A educação é transmissão de valores. É desenvolvimento do senso moral. É potencialização das virtudes do ser humano. Não se faz isso somente com aulas de português, matemática e outras matérias dadas por professores estressados, mal humorados e com baixos salários. E nem com uma escola isolada, que não interage com a família e com a comunidade.
Paulo Freire ainda está distante da educação brasileira. Querem mantê-lo somente nas discussões catedráticas de mestrado e doutorado do mundo acadêmico, mas não podemos permitir que isso se perpetue. Ele é da escola, é da família, é da comunidade.
Perguntam-nos porque não apresentamos a Pedagogia da Sensibilidade e a Escola do Sentimento, projetos que desenvolvemos através do Instituto Brasileiro de Educação Moral - www.educacaomoral.org -, nas universidades. Até apresentamos, mas preferencialmente para os alunos dos cursos de pedagogia, evitando propositadamente que "academizem" nossa proposta, daí porque escrevemos e palestramos para os professores da educação básica, abrangendo os educadores da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio, porque eles são os transformadores, eles podem fazer a diferença.
Então, se a educação, sozinha, não pode fazer milagres, sem ela a sociedade nunca conseguirá se transformar para melhor.
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