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Mostrando postagens de março, 2015

A política governamental e a o salvamento da educação

Até quando assistiremos a educação ser vista pelo governo como uma moeda de troca para favores aos partidos políticos e grupos de interesse financeiro? Até quando o ministro da educação - e também secretários de educação -, será escolhido entre políticos de carreira? Até quando as vozes de Anísio Teixeira, Paulo Freire, Darcy Ribeiro, Anália Franco, Cristóvam Buarque, Lauro de Oliveira Lima e outros, serão esquecidas ou relegadas a teses acadêmicas? Até quando práticas renovadoras como, por exemplo, do projeto Âncora (Cotia/SP). serão vistas como "experimentais"? Até quando? Estamos na estrada da educação há quinze anos, ofertando aos interessados a pedagogia da sensibilidade e a Escola do Sentimento, através do Instituto Brasileiro de Educação Moral (IBEM), e os frutos colhidos até agora são bem poucos, pois não há interesse em transformação ou mudança, não há esforço em humanizar a prática pedagógica e a escola, não há um querer fazer o que deve ser feito para sairmos

Será que existem filhos difíceis?

Muitos pais, perturbados pela conduta de seus filhos, nem sempre obedientes, estão internando suas crianças e adolescentes em escolas especiais, militarizadas, onde tudo imita um quartel com sargentos ferozes impondo rígida disciplina e castigos exemplares como exercícios fatigantes, limpeza de banheiros e assim por diante. É uma escola, isso mesmo, não é um quartel. E dá-lhe choradeira por parte dos mais novos, pobres coitados abandonados por seus pais e na mão de executores rígidos de normas absurdas. A novidade vem dos Estados Unidos. Pais aborrecidos com seus filhos, que não sabem mais o que fazer com eles, é só matriculá-los nessa casa dos horrores, onde um discurso pseudo pedagógico é feito, prometendo que seus rebentos dali sairão "pianinho", sabendo obedecer e se comportar. E o que é obediência? O que será saber se comportar direitinho? Ficamos aqui pensando: será que não são os pais os necessitados dessa "escola"? Muitos declaram causas tão sem imp

Qualidade em sala de aula

O professor brasileiro, conforme constatação de pesquisa realizada, gasta, em média, 20% do tempo de aula somente para acabar com a bagunça e chamar a atenção dos alunos. Isso significa que de 50 minutos de aula, na verdade temos apenas 40, ou seja, 10 minutos são literalmente perdidos, levando-se em consideração que esse tempo é gasto em advertências, admoestações, um verdadeiro confronto entre professor/a e alunos/as, o que não é pedagógico e nada tem a ver com a formação das crianças e jovens.   Já é questionável o fato da aula ter esse tempo estipulado de 50 minutos, consagrado historicamente e mundialmente, mas que ninguém consegue explicar por que não pode ser 60 minutos ou mesmo uma hora e meia, ou, vamos mais longe, por que tem que ter um tempo previamente estipulado, um tempo padrão para todas as aulas e para todos os professores/as e alunos/as? Talvez seja esse um dos fatores de aborrecimento dos estudantes.   Seja como for, ficar dez intermináveis minutos discutindo