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Mostrando postagens de setembro, 2020

Toda guerra é prejudicial

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Em toda história humana a guerra sempre provocou inúmeros males, sejam guerras internas de uma nação, sejam conflitos regionais ou mesmo mundiais, de triste recordação. Mas este texto não é para falar dessas guerras registradas pelos historiadores, as quais repudiamos com toda força, é para falar de outra guerra, surda, não faz barulho, não provoca a morte de quem quer que seja, mas faz vítimas e mais vítimas, perturbando com profundidade nossa sociedade. É a guerra entre os pais e os professores, a família e a escola: afinal, quem tem que se ocupar da educação das novas gerações? E de quem é a culpa pelos problemas que enfrentamos com as crianças e os jovens? O fracasso educacional que assola nosso país é culpa da família ou da escola? Como sempre, assistimos um jogo de empurra, sem que ninguém assuma suas responsabilidades no contexto da educação. A família acusa a escola que, por sua vez, acusa a família. Os professores se queixam dos pais que, por outro lado, se queixam dos profess

Quem você ama

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Normalmente os médicos nada têm a ver com educação, mas não é o caso do doutor Augusto Cury, psiquiatra que já escreveu dezenas de livros voltados aos pais e aos professores, muito conhecido tanto no Brasil quanto no exterior. Vou me servir de uma pergunta feita por ele para desenvolver este texto: você tem certeza de que as pessoas que você ama são sua prioridade? A pergunta é dirigida especificamente aos pais, pois pesquisas constatam que muitas vezes, para muitos pais, o celular, as redes sociais, o churrasco de fim de semana, o trabalho profissional, o futebol, o salão de cabeleireiro e outras coisas são mais prioritárias do que os filhos. Não estou generalizando, estou falando que isso acontece com muitos pais, muitas vezes, mas não com todos, e que isso nem sempre acontece de forma consciente, pensada, pois muitos pais se deixam levar pelo modo de vida consumista e individualista que impregna nossa sociedade. Quem você ama – os filhos – é a sua prioridade na vida? Conheço mães qu

Novos (e velhos) pilares da educação

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Estamos vivendo o primeiro século do terceiro milênio da humanidade pela contagem cristã, com novas demandas, novos avanços tecnológicos, novas realidades sociais, num turbilhão de ideias e valores em tempos de comunicação instantânea e, portanto, embora muitos não tenham se dado conta disso, precisamos repensar a educação e suas duas grandes organizações: a família e a escola. Para quê estamos educando s novas gerações? O que queremos que as crianças e jovens sejam amanhã no mundo adulto? Essa é uma discussão muito importante, que tem de ir além de carreiras profissionais, formações técnicas e coisas do tipo, pois envolve um mergulho mais profundo na filosofia que rege a educação e os valores que norteiam sua prática. Temos defendido incessantemente a superação da ensinagem pela aprendizagem, a superação do aprender conteúdos curriculares para a humanização do processo de desenvolvimento, principalmente na área do sentimento ou crescimento afetivo. Para que esse processo possa se cons

Conflitos emocionais dos pais

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Para bem educar os filhos e tê-los saudáveis emocionalmente, os pais precisam cuidar da sua própria saúde emocional, pois quem vive em conflito consigo mesmo, quem vive em desequilíbrio, sempre estressado, não poderá exigir dos filhos o que não consegue dar a eles pelos exemplos. Muitos pais têm baixo grau de saúde emocional. Por qualquer coisa que os contrarie, mínima que seja, entram em crise, e às vezes bem profunda, não sabendo lidar com frustrações. Outros pais não suportam críticas a si mesmos. Se alguém lhes aponta alguma falha, ficam exaltados, perdem a noção das coisas e se defendem a todo custo. Não sabem lidar com a opinião alheia sobre si mesmos. Temos ainda pais que somente sabem lidar com as situações contrárias aos seus desejos elevando o tom de voz, perturbando o ambiente e provocando os outros com insinuações maldosas. São verdadeiros desequilibrados emocionais. E ainda vemos pais que somente sabem resolver conflitos através da agressividade, seja verbal ou física. Viv