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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

Uma reflexão necessária

Estamos no terceiro milênio da cristandade, realizando o século 21, entretanto temos a impressão que os ensinos daquele que teve seu nome atrelado a esse período humano, estão longe de serem apreendidos e praticados, pois insistimos em resolver nossas diferenças através da de toda espécie de violência, culminando em guerras e ameaças de devastação sistêmica das nações e suas populações. Chegamos a um ponto que não se trata mais de uma luta entre democracia e comunismo, como tínhamos até o final da década de 1980, quando esfacelou-se o bloco das repúblicas soviéticas. Agora temos uma luta aberta entre líderes totalitários e líderes capitalistas, onde a ideologia passa longe. Os chamados países comunistas, ou de esquerda, são democracias, mas com lideranças despóticas, conservadoras e que não pensam duas vezes em cercear a liberdade dos seus cidadãos, mantendo um sonho comum de hegemonia mundial e liderança perpétua sobre seus governados. Já os chamados países democráticos, de direita ou

Família e escola

Disse o professor Anderson, em conversa sobre educação: A família deve desenvolver a formação moral dos filhos e a escola deve dar às crianças conhecimentos. O papel dos pais tem a ver com a área sentimento, já o papel dos professores tem a ver com a área cognitiva. Respeito esse pensamento, mas não concordo. Essa dicotomia entre família e escola tem provocado muitos estragos na educação das novas gerações, até mesmo uma guerra entre uma e outra, com os pais reclamando dos professores e das escolas, e os professores reclamando dos pais e da família. Esquecem todos que tanto a família quanto a escola são pessoas em interação, e que muitos pais são professores, e que muitos professores são pais. Vemos a família e a escola como duas instituições humanas essenciais, ambas existentes para propiciar, em conjunto, o pleno desenvolvimento das crianças e dos jovens, considerando-os seres integrais dotados tanto de inteligência quanto de sentimento. Como podemos separar a inteligência do sentime

150 milhões de crianças vivendo na pobreza em todo o mundo

O UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informa que no período da pandemia mais de 150 milhões de crianças no mundo passaram a viver na pobreza, com privação total ou parcial de seus direitos fundamentais. A maior emergência global de saúde da história gerou a pobreza multidimensional, com privação de direitos básicos: - acesso à água potável. - acesso à educação. - acesso à saúde. - acesso ao saneamento básico. - acesso à alimentação. Cerca de 45% das crianças ao redor do mundo foram severamente privadas de pelo menos um desses direitos durante a pandemia. Em novembro de 2020 mais de 5 milhões de meninas e meninos de 6 a 17 anos não tinham acesso à educação no Brasil. No Brasil 14.3% das crianças e dos adolescentes não têm o direito à água garantido. 11% das crianças e dos adolescentes de até 17 anos no Brasil não têm o direito à moradia garantida. No Brasil 3,1% das crianças e dos adolescentes vivem em casas sem sanitário. Diante desse quadro o UNICEF faz um apelo a você:

Convivência em Família

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Dois bons exemplos

Dizem que nos tempos atuais não é nada fácil lidar com os jovens, que andam desgarrados da obediência, da disciplina, do respeito e dos bons valores para melhor viver. Estudos apontam graves desvios na família com relação à educação dos filhos, e os professores, na escola, se sentem perdidos, impotentes, sem saber o que fazer. Pensando no professor e na escola, trago dois exemplos bem significativos do trabalho educacional a ser feito com o jovem, e com muito bom resultado. O primeiro caso é contado pelo Milton Soares, professor de matemática, já aposentado, que durante muitos anos trabalhou numa escola particular com jovens do ensino médio. Diz o Milton que das janelas da sala de aula dava para ver o cinema da cidade, e era difícil controlar os alunos, ansiosos para faltar às aulas e usar o cinema para passar as horas. Quando dava falta deste ou daquele aluno, era comum os jovens responderem: “foi ao cinema, está engando o gerente”. Aproveitando a ocasião, o professor Milton olhou par

A escola e o vestibular

É cada vez maior o número de escolas particulares conveniadas com grandes sistemas de ensino. Isso é preocupante porque esses sistemas de ensino são empresas que visam dois objetivos essenciais: muito lucro e preparação dos alunos para se darem bem no s exames de acesso a outros segmentos de ensino e nos concursos públicos . Seu material didático-pedagógico é todo formatado, não dando muito espaço para a criatividade e, é bom saber, vários dos atuais sistemas de ensino começaram como cursos pré-vestibulares, cresceram e acabaram entrando pelo ensino fundamental e médio. Temos hoje uma verdadeira máquina empresarial de formar alunos para o vestibular e concursos, utilizando-se da mídia para espalhar pomposos resultados: primeiro lugar no curso tal da universidade tal. E os jovens, enganados, pensam que só estudando num colégio com a marca deste ou daquele sistema de ensino poderão se dar bem no famigerado concurso para ingresso no ensino superior ou no emprego público. E, ainda mais pre